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Renault regista primeiro prejuízo em 10 anos e embarca num plano de corte de custos

By on 14 Fevereiro, 2020

Pela primeira vez em 10 anos, a Renault registou prejuízos e viu a sua faturação cair 30%.

O ano de 2019 acabou com um prejuízo de 141 milhões de euros, um resultado mau face ao lucro apurado no final de 2018 de 3,3 mil milhões de euros, com a faturação a cair 3,3% para 55,53 mil milhões de euros. Clotilde Delbos, a ainda CEO interina da Renault referiu que “2019 foi um ano duro para a Renault e para a Aliança” lembrando que foram atingidos pelos problemas que afetam o setor automóvel “logo na mesma altura em que enfrentámos problemas internos.”

Estes resultados maus da Renaukt, espoletaram um programa de corte de custos no valor de 2 mil milhões de euros nos próximos três anos, não excluindo a Renault a perda de postos de trabalho.

Recordamos que Luca de Meo vai assumir o posto de CEO da Renault em julho e como se percebe, o tamanho da missão do italiano é enorme e não vai ser fácil recolocar tudo nos eixos. Poder-se-á perguntar porque é que a Renault não esperou pela chegada do novo CEO, com Clotilde Delbos, candidata a ser CEO, derrotada por de Meo, a explicar que “a Renault não se pode dar ao luxo de esperar pelo novo CEO.” Ela que foi durante anos a CFO (diretora financeira) sabe qual o tamanho do problema. Vai voltar ao seu cargo depois da chegada de Luca de Meo, veremos e por lá permanecerá e o que é que o novo patrão da casa francesa vai fazer perante o que está já decidido.

Claro está que este resultado também está ligado ao mergulho nas profundezas do insucesso financeiro da Nissan, já que em 2019, a Nissa contribuiu com 242 milhões de euros, quando em 2018 “pagou” 1,51 mil milhões de euros. Era o que valia os 43% na Nissan, hoje uma verdadeira ninharia. Ainda assim, a ideia é salvar a Aliança. Com tudo isto, os dividendos da Renault por cada ação serão de apenas 1,10 euros.

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