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BMW reafirma que não vai fazer plataformas dedicadas para modelos elétricos

By on 5 Fevereiro, 2020

Oliver Zipse, o novo CEO da BMW, reafirmou que a casa bávara não vai mudar o seu caminho, ao arrepio daquilo que Audi e Mercedes estão ou vão fazer, no sentido de oferecer melhor competição à Tesla.

O responsável máximo da BMW acredita que a estratégia de plataformas integradas – que permite utilizar mecânicas elétricas ou com motores de combustão – é o caminho certo e o único que pode seduzir os clientes. Quer isto dizer que Zipse não vai mudar a estratégica conservadora da BMW face ao investimento na mobilidade elétrica, deixada pelo anterior CEO, Harald Krueger.

Todos sabem que os construtores terão de fazer um violento investimento para conseguir em 2030 emitir, na média de toda a gama, emissões de 59 gr/km de CO2, a partir do alvo das 95 gr/km que estará em pleno vigor em 2021.E a verdade é que a BMW conta que mais de metade das suas vendas sejam feitas com modelos híbridos  Plug In ou elétricos, cumprindo, assim, as metas e não pagando multas.

Convirá lembrar que a BMW experimentou o insucesso com o arranque da BMW i e com o i3, nascido em 2013. Tinha uma base única e um modo de produção que envolvia fibra de carbono e alumínio e deu origem a uma fábrica de peças em carbono, hoje, praticamente, desativada. O i3 não terá sucessor e a BMW não vai voltar a fazer um carro tão dispendioso. “Não acreditamos que seja necessário ter uma plataforma especializada para conseguir as características desejadas. Pensamos que conseguimos o mesmo resultado através de uma plataforma inteligente que preencha todas as necessidades.” 

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