Aston Martin arrepia caminho no que toca ao programa de mobilidade elétrica
A compra de 16,7% do capital da Aston Martin veio mexer de forma evidente no futuro da empresa.
Uma das maiores diferenças reside no adiamento imediato da marca elétrica da Aston Martin, a Lagonda, que estava aprazada para 2022. Com a chegada de Lawrence Stroll, esse lançamento foi adiado mais três anos, para 2025, estando o desenvolvimento do Rapide E a ser avaliado, apesar de estar praticamente concluído.
A ideia do canadiano é dar á marca britânica um cunho de luxo virado para a performance, onde os motores de combustão interna são destaque e a alma da marca, promovendo o adiamento do esforço elétrico, contra aquilo que é a tendência atual. Mas Lawrence Stroll também sabe que os mercados onde está o dinheiro e onde quer promover a marca, preocupa-se pouco com essas questões. E antes de atacar a mobilidade elétrica, terá de reestabelecer o equilíbrio financeiro e desfrutar da parceria com a Daimler e apostar nos modelos híbridos que a AMG tem desenvolvido.
Portanto, esta mudança de estratégia era inevitável, como inevitável são os despedimentos e a reestruturação dos departamentos de vendas e de marketing. O que não muda é a aposta forte nas vendas e na estratégia de marketing do primeiro SUV da Aston martin, o DBX. O programa com a Red Bull Advanced Technologies também continuará até que o Valkyrie comece a ser entregue. Na área do desporto, já se sabe que a equipa de Stroll, a Racing Point Fórmula 1 Team, passará a chamar-se Aston Martin F1 Team em 2021, desconhecendo-se, para já o que vai acontecer ao projeto WEC com o Valkyrie.
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