Carro próprio ou robotáxi, qual escolheria?
Segundo um estudo da AlixPartners, consultora global, há muita incerteza sobre a opção dos consumidores sobre a utilização dos robotáxis.
A pergunta era simples: a que nível de diferença de custos (para mais ou para menos) por mês consideraria trocar a propriedade (ou o crédito, renting ou leasing) de um automóvel em favor de um sistema de partilha de mobilidade através do robotáxi (um táxi com condução autónoma total)?
Olhando para os resultados, fica claro que os chineses estão muito confiantes em deixar de ter carros para passar a andar nos robotáxis, no polo oposto, estão os norte americanos, cuja maioria não abdica da posse.
Este estudo “Global Autonomous Veihcle” entrevistou mais de 6500 consumidores em seis países e descobriu que 44% dos americanos consideram poder prescindir dos seus carros pessoais em favor de um sistema de partilha através de táxis autónomos. Mas só se os custos forem iguais ou inferiores aos da posse do veículo pessoal. Na China, 84 por cento dos inquiridos aceitaria trocar o seu carro por este sistema.
Na Europa, há uma mescla de atitudes: em Itália, 67% dos inquiridos disseram que poderiam prescindir da posse do veículo pessoal, mas no Reino Unido só 46% aceitaria essa situação. Na Alemanha são 52% e na França são 51%.
Todos os consumidores inquiridos disseram que estariam pouco interessados em pagar pelo sistema de condução autónoma de nível 2, mais dispostos a gastar dinheiro em sistemas de nível 4, ou seja, “mãos fora do volante”. Os americanos dizem que estariam dispostos a pagar mais 9% patra ter o nível 4 de autonomia, os chineses aceitam pagar 8% mais e na Alemanha aceitariam pagar mais 24%. Segundo Alexandre Marian, membro da AlixPartners, esta situação deve-se ao facto da maioria das pessoas nunca ter experimentado o sistema de condução autónoma de nível 4.
Outra preocupação dos consumidores é a segurança. Curiosamente, na China, 58% dos consumidores estão muito confiantes na capacidade dos sistemas com maior autonomia (Nível 4 e 5) e não têm problemas com a segurança. Nos EUA, apenas 27% dos inquiridos acredita que o sistema seja seguro, enquanto na Alemanha são apenas 18%.
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