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Nissan vai cortar 4.300 postos de trabalho e fechar duas fábricas

By on 30 Janeiro, 2020

Continuam os ventos contrários na face da Nissan quem vai colocar em marcha um plano de corte de custos no valor de 3,9 mil milhões de euros.

Makoto Uchida, o novo CEO da Nissan sabia que tinha uma tarefa complicada em mãos e o plano de corte de custos de quase 4 mil milhões de euros (480 mil milhões de ienes) vai levar ao encerramento de duas fábricas e o corte de 4.300 postos de trabalho. A Nissan foi forçada a tomar estas decisões, depois das vendas continuarem a cair e da estratégia expansionista, herdada de Carlos Ghosn, ter falhado.

O plano de corte de custos estará em vigor até 2023 e além dos 4.300 postos de trabalho, a maioria da gestão e serviços da Nissan e do fecho de duas fábricas, levará à redução da gama de produtos e racionalização da gama e dos níveis de equipamento. O segundo maior construtor japonês vai reduzir, igualmente, os orçamentos de marketing e publicidade, sendo que a maioria dos cortes de postos de trabalho será feito nos EUA e na Europa.

Segundo uma fonte citada pela Reuters, próxima do conselho de administração da Nissan, “é o todo ou nada, pois a situação é grave”, sendo que tudo aquilo que fez parte do expansionismo de Carlos Ghosn em mercados como a India, Rússia, Africa do Sul e sudoeste da Ásia, sobretudo com a marca Datsun, falhou todos os objetivos. Assim sendo, a marca poderá desaparecer e assim a Nissan conseguir rentabilizar a sua capacidade de produção que, neste momento, fazendo fé nas fontes, está subaproveitada em 60%. Perante tudo isto, será complicado a Nissan não apresentar prejuízos no final do ano fiscal no mês de março.

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