Suzuki revela híbrido com tecnologia 48 volts para os Vitara, S-Cross e Swift Sport
A inevitabilidade de eletrificar as gamas para cumprir os limites de emissões levou a Suzuki a revelar este sistema híbrido com tecnologia de 48 volts.
O bloco que servirá de base é o 1.4 Boosterjet que está disponível para o Vitara, S-Cross e Swift Sport, seguindo paralelamente aos SHVS com motor 1.0 litros Boosterjet com 111 CV e 1.2 litros Dualjet com 90 CV, também eles “mild hybrid”. Desta feita, o sistema não tem a configuração de 12 volts, mas sim a de 48 volts. Com 140 CV na versão a gasolina, o bloco híbrido perde potência (cai para os 129 CV) com um binário de 235 Nm. Mas conta com a ajuda de um motor elétrico com 10 kW (13,5 CV) e um binário suplementar de 50 Nm. A bateria é pequena com 8 kWh e não faz muito mais que ajudar o motor térmico, já que não tem modo elétrico como outros híbridos suaves e, claro, não é recarregável do exterior.
Apesar disso, o SHVS 48V é um sistema com várias funções: mais binário no arranque, tempos de resposta mais curtos entre a desaceleração e aceleração e um efeito “boost” a cada aceleração já que o binário máximo do motor elétrico é entregue às 2000 rpm, antes do turbo entrar em ação. Possui, também, uma função de roda livre e o ralenti elétrico. Como tudo isto funciona?
Assim que o condutor larga os pedais da embraiagem e do acelerador ao aproximar-se de um semáforo, por exemplo, o motor desliga-se assim que chega às mil rotações por minuto. O motor elétrico passa a tomar conta do sistema e faz o motor trabalhar ao ralenti sem injeção de combustível. Assim que se coloca o pé no acelerador, o motor acelera sem problemas, já que foi mantido em funcionamento.
Contas feitas, o Vitara 4×2 gasta 4,6 l/100 km (o 4×4 faz 4,5 l/100 km), o S-Cross passa a gastar 4,2 e 4,5 l/100 km seja 4×2 ou 4×4 e, finamente, o Swift, com consumo médio de 4,3 l/100 km. No que toca a emissões são de 128, 140, 127 e 127 gr/km de CO2, respetivamente.
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