Renault foi líder de mercado pelo 22º ano consecutivo em 2019
Apesar da quebra de vendas e recuo na quota de mercado, a Renault liderou o mercado pelo 22º ano consecutivo, com o Clio a ser o carro mais vendido em Portugal.
Contas feitas, vendeu 37.007 unidades (passageiros e comerciais ligeiros), que corresponde a 14,11% de quota de mercado, praticamente o dobro das vendas da terceira marca mais vendida entre nós.
Olhando para os veículos passageiros, a Renault liderou com 29.014 carros (12,96% de quota de mercado), enquanto que nos comerciais ligeiros com 7.993 unidades e uma quota de 20,79%.
Fazendo contas ao Grupo Renault (Renault + Dacia + Alpine), vendeu 43.882 unidades, uma quota de mercado de 16,72%, que é um dos valores mais altos desde 1989. Outra curiosidade é que desde a criação, em 1980, da filial da Renault em Portugal, a casa francesa liderou o mercado em 35 dos 40 anos de presença.
No que toca a modelos, o Clio, pelo sétimo ano consecutivo, foi o líder de vendas em Portugal, com um total de 10.649 unidades. O Captur, no seu último ano de vida desta geração, chegou às 7.370 unidades vendidas, liderando enre os crossover.
No mercado de Comerciais Ligeiros a Renault liderou com 7.993 unidades vendidas, a que correspondeu a quota de mercado de 20,79%, com o Clio Société a ser o mais vendido, e o Trafic e o Master a liderarem os seus segmentos, enquanto que o Kangoo Z.E., dominou mais de 60% do mercado.
Com 6.851 unidades vendidas, (6.548 automóveis de passageiros e 303 comerciais ligeiros), a Dacia igualou, pelo segundo ano consecutivo, a quota de mercado recorde, alcançada em 2017, de 2,6%. Números que permitiram manter a 13ª posição no “ranking” das marcas mais vendidas em Portugal. A grande diferença é que a Dacia move-se no mercado dos particulares e, nesse âmbito, a Dacia está no Top 5 das marcas mais vendidos. O Alpine A110 vendeu 24 unidades em Portugal, mais 10 do que as comercializadas em 2018.
Quanto aos planos para 2020, a Renault pretende manter a mesma representatividade num mercado que se estima voltará a valer cerca de 260.000 unidades, entre veículos de passageiros e veículos comerciais ligeiros.
Para Fabrice Crevola, administrador-delegado da Renault Portugal, “2019 foi um ano marcado por grandes desafios e por lançamentos muito importantes, como os novos Clio e ZOE. Mas num mercado cada vez mais competitivo, a Renault conquistou mais uma proeza: 22 anos consecutivos de liderança! Um feito notável, com a marca a voltar a liderar, tanto nos automóveis de passageiros, como nos comerciais ligeiros. Um resultado que, sem dúvida, premeia o profissionalismo de todos aqueles que trabalham para o Grupo Renault, mas também para a Rede de Concessionários!”
Em relação a 2020, Fabrice Crevola admite que “será um ano ainda mais desafiante, devido aos condicionalismos associados ao CAFE (Corporate Average Fuel Economy), que obriga as marcas a respeitarem um limite máximo de emissões de CO2 na gama que vendem na Europa. Este será, sem dúvida, o maior desafio que temos pela frente, mas com a certeza de que tanto a marca, como a Renault Portugal, estão determinadas em cumprir com os objetivos do programa.”
Em relação à Dacia, Fabrice Crevola assume que “a marca Dacia tem a sua posição no mercado consolidada, mas acreditamos que tem potencial para crescer. Em 2020 fixámos como objetivo atingir, pela primeira, vez, 3% de quota de mercado com a Dacia”.
O ano de 2020 vai estar carregado de novidades para a Renault e começa logo neste mês de janeiro com a chegada segunda geração do Renault Captur. Dentro de meses, chegará uma motorização híbrida, assim como aos modelos Clio e Mégane. Já as gamas Talisman e Espace serão alvo de renovação; enquanto a oferta da gama GPL estender-se-á aos modelos Clio e Captur, bem como a toda a gama Dacia. Este ano de 2020 ficará marcado, também, pelo alargamento da oferta de automóveis elétricos, tal como anunciado no plano estratégico “Drive the Future”, que prevê a comercialização de oito modelos elétricos entre 2017 e 2022.
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