Mercado chinês regista segundo ano consecutivo de perdas, EV perdem vendas
O maior mercado automóvel mundial foi fonte de sucesso e de lucro fácil durante anos a fio, mas parece que a fonte está a secar e pelo segundo ano consecutivo a China registou crescimento negativo.
Contas feitas, o mercado de veículos novos contraiu-se 8,.2% ligeiramente abaixo dos 25,8 milhões de unidades, tendo-se verificado as maiores perdas nos ligeiros e nas pick-up com os comerciais a recuarem 1,1 por cento, um mercado que vale 4,3 milhões de unidades.
Pela primeira vez, o mercado de veículos elétrificados recuou, depois do Governo chinês ter acabado com os incentivos no mês de junho. O recuo foi de 4% para 1,2 milhões de unidades e 2019, sendo que os modelos puramente elétricos não valeram mais que 972 mil unidades, menos 1,2 por cento que em 2018, enquanto que os híbridos Plug In declinaram 15% para apenas 232 mil unidades.
Perante tudo o que tem acontecido no mercado chinês, a Associação de Construtores Automóveis da China já lançou a sua previsão para 2020 e contam com o terceiro ano consecutivo de perda com recuo de 2%. Isso já levou a despedimentos e ao fecho de fábricas e os maiores grupos vão continuar a “esmagar” os pequenos construtores, cada vez em maiores dificuldades. A Volkswagen, que perdeu 1,1% de vendas, acredita que o mercado chinês vá voltar ao crescimento nos próximos cinco anos, mas com um ritmo mais lento.
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