Renault Captur Exclusive TCe 130 FAP – Ensaio Teste

By on 12 Dezembro, 2019

Renault Captur Exclusive TCe 130 FAP

Texto: André Duarte ([email protected])

Fim de uma geração

O Captur tem a comercialização da segunda geração, já conhecida, traçada para o início do próximo ano. Mas a primeira, ainda em venda, mostra o porquê de este ser um carro ganhador nos mercados, nacional e internacional. Contamos-lhe tudo nas próximas linhas…

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Motor / Condução / Consumos      

Menos:

Sistema de infoentretenimento / Alguns plásticos no interior

Exterior

7/10

7/10 Lançado em 2013, o Captur marcou desde logo pelas suas linhas de design próprio, num segmento (B-SUV) onde alia um estilo atrativo, com a característica altura ao solo própria de um SUV e os plásticos nas cavas das rodas e pára-choques de laivo aventureiro, a dimensões que se adaptam às necessidades urbanas. Um néctar que produziu efeito apreciativo nos consumidores justificado com a liderança do segmento em Portugal. A versão Exclusive, do presente ensaio, adorna-o de algumas particularidades: carroçaria bi-tom; vidros laterais traseiros escurecidos; retrovisores exteriores rebatíveis eletricamente; e jantes em liga leve de 17”. Detalhes que garantem um acrescento estético ao conhecido design, de linhas atuais, que transmite personalidade. No conjunto, é uma proposta apelativa.  

Interior

6/10

6/10 O interior é competente na apresentação. O espaço evidencia-se mais nos lugares dianteiros que nos traseiros, e adequa-se mais a quatro que a cinco passageiros. Os banco são confortáveis e a altura a que coloca condutor e passageiro proporciona uma boa visão da estrada. Há vários espaços de arrumação, com particular destaque para a gaveta (Gaveta Easy Life) de generosas dimensões no tablier, do lado do pendura. De base, o habitáculo adquire uma tonalidade geral em cinzento, fruto da preponderância de plásticos, alguns apresentando uma dispensável rugosidade ao toque. No interior a versão Exclusive garante um apoio de braço central, capas de banco amovíveis e volante em couro regulável em altura e profundidade. O sistema de inforentretenimento não é dos mais evoluídos, tanto em funcionalidades como em termos estéticos. Através de um ecrã tátil de 7”, permite-nos aceder às opções de rádio; multimédia; telefone; driving eco2, navegação e definições. O sistema é compatível com Android Auto e Apple CarPlay. Disponíveis estão também entradas USB, Jack e uma tomada de 12V. A bagageira conta com 377 litros, extensíveis aos 1235 com banco traseiros rebatidos, o bastante para uma utilização quotidiana.  

Equipamento

7/10

7/10 A nível de equipamento, o Renault Captur surge genericamente com o essencial para as necessidades do dia a dia. No caso da versão Exclusive, os grandes destaques, no exterior, são: carroçaria bi-tom e jantes em liga leve de 17″. Entre os sistemas de assistência à condução, nota para: sensores de chuva e luminosidade; sistema de ajuda ao estacionamento traseiro; faróis de nevoeiro com assistência à iluminação em curva; e sistema de navegação Media Nav Evolution. Específico desta versão temos também: ar condicionado automático; rádio c/ecrã tátil 7″, MP3, audio-streaming, Bluetooth, USB, Jack e tomada 12V; retrovisores exteriores rebatíveis eletricamente; volante em couro regulável em altura e profundidade; vidros laterais traseiros escurecidos. A par do referido acima, o Renault Captur surge também com: ESP; sistema Stop & Start; Modo ECO; sistema de recuperação de energia “Energy Smart Management” (ESM); faróis diurnos com tecnologia LED; desembaciador do óculo traseiro; sistema de controlo de pressão dos pneus; cartão Renault mãos-livres; banco do condutor regulável em altura; e três fixações ISOFIX (bancos do passageiro e laterais traseiros).

Consumos

/10

7/10 O bloco 1.3 a gasolina de 130 cv revelou-se uma surpresa. Numa condução cumpridora, em percurso misto, sem grandes momentos de aceleração, permitiu rodar na casa dos 5,8l aos 100 quilómetros. Um registo bem abaixo dos 6,4l apresentados pela marca. Claro que falamos aqui de uma condução a solo. Ainda assim, mesmo que com mais passageiros ou numa condução mais contundente os valores possam subir, não deixa de ser uma indicação muito positiva neste particular.

Ao Volante

7/10

7/10 Desde o primeiro momento o Captur é um modelo que cativa, através dos bancos que nos colocam numa posição que proporciona uma boa leitura do asfalto. A altura ao solo, que muito o caracteriza e agrada, garante um compromisso que nos coloca num patamar de confiança ao volante. A uso temos dois modos de condução, Eco e Normal. Apesar da diferença existir, ela é mais teórica que real e a opção do presente ensaio foi rodar preferencialmente no modo normal, pelo maior vigor da resposta. Pelas suas características, o Renault Captur assume uma propensão natural para percursos maioritariamente urbanos. Contexto onde o conjunto se apresenta equilibrado, numa relação cumpridora entre o que oferece e as exigências de uma utilização diária. A direção tem uma distribuição adequada, as suspensões, ainda que os passageiros que circulem nos bancos de trás, em situações como lombas ou buracos mais pronunciados, possam discordar, cumprem o papel. A caixa manual de 6 velocidades apresenta um escalonamento correto, permitindo-nos uma gestão competente da potência oriunda do bloco a gasolina de 130 cv. No global, o Captur apresenta-se ágil e fácil de manusear, com dimensões que nos fazem encarar o dia a dia com um sorriso no rosto. É um modelo que nos convida a desfrutar de cada quilómetro de forma muito digna. Sendo, acima de tudo, honesto nas suas reações e agradável na forma como se deixa guiar. É também possível desfrutar das grandes viagens, no entanto, esse é um palco onde as suas características não sobressaem tanto, ao contrário do motor que, com os seus 130 cv, explana de uma melhor forma aí os seus atributos, liberto da amarra dos semáforos ou dos condicionalismo do trânsito urbano.  

Motor

7/10

7/10 O bloco 1.3 a gasolina com 130 cv é uma proposta que se adequa na perfeição às características do Renault Captur, entregando-nos um carro com alma, à luz das suas características. O binário de 220 Nm, que se revela a partir das 1500, transmite-nos desde cedo o fôlego necessário para a maioria das situações, numa entrega de potência que se manifesta de forma gradual. Este é um bloco racional do ponto de vista potência/consumos, já que garante interessantes prestações, sem que haja um excedente em matéria de idas à bomba de gasolina. No entanto, se o pendor foi maioritariamente uma utilização citadina, entendemos que a proposta abaixo, com o bloco de 90 cv, a par de ter um custo de aquisição inferior (menos 2700€), irá suprir na perfeição as necessidades do utilizador. Tudo porque os 130 cv, numa utilização urbana, acabam por poder ser, em muitas situações, subaproveitados. É facto que atribuem maior corpo de resposta ao conjunto, algo que se verifica maioritariamente em médios e, principalmente, altos regimes. Algo dissonante de uma utilização citadina. Cabe, contudo, esclarecer que o bloco de 130 cv se conjuga na perfeição com as características do Renault Captur e a menção à proposta de 90 cv prende-se unicamente com o contexto a que se poderá destinar a utilização do modelo.

Balanço Final

7/10

7/10 O Renault Captur é um modelo bastante equilibrado e consistente. Oferece uma boa experiência de condução, na qual sobressaem a altura ao solo, agilidade e potência do bloco 1.3 com 130 cv. É uma proposta que se revela ideal para uma utilização diária, ainda que a proposta de 90 cv, por menos 2700€, acreditamos que possa ser a que melhor se adapte ao modelo, se o que queremos é explorar a cidade diariamente. No global, para uma utilização regular em percurso misto, o bloco TCe 130 FAP assume-se como a opção ideal, oferecendo uma maior elasticidade, fruto de uma amplitude de potência superior. Em suma, o atual Captur, em vias de ser substituído pela nova geração, que chega ao mercado no próximo ano, continua a mostrar as valências que o tornaram um dos mais apreciados carros do segmento, fruto de um bom compromisso entre preço/qualidade, que faz toda a diferença.

Concorrentes

Citoën C3 Aircross 1.2 PureTech 130 S&S CVM Shine SUV – 21.556€ (Ficha técnica) (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Fiatt 500X 1.0 FireFly Turbo 120 City Cross SUV – 23.500€ (Ficha técnica) (Conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Ford Ecosport 1.0 EcoBoost 125 Business Edition SUV – 21.096€ (Ficha técnica) (Conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Hyundai Kauai 1.0 T-GDi 120 4×2 Premium Int Tecido Preto SUV – 20.160€ (Ficha técnica) (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Jeep Renegade 1.0 Turbo Gasolina 120 Longitude 4X2 SUV – 23.000€ (Ficha técnica) (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Kia Stonic 1.0 T-GDi ISG EX SUV – 20.417€ (Ficha técnica) (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Opel Crossland X 1.2 T 130 Innovation SUV – 21.730€ (Ficha técnica) (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Peugeot 2008 1.2 PureTech 130 Allure SUV – 23.455€ (Ficha técnica) (Conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Suzuki Vitara 1.6 VVT GLE SUV – 21.210€ (Ficha técnica) (Conheça todas as versões e motorizações AQUI)  

Ficha Técnica

Motor Tipo – gasoina, 3 cil. em linha, injeção direta, turbo de geometria variável e intercooler Cilindrada (cm3) – 1332 Diâmetro x curso (mm) – 72,2 x 81,4 Taxa de compressão – 16,2:1 Potência máxima (cv/rpm) – 130 / N.D. Binário máximo (Nm/rpm) – 220 / 1500-3250 Transmissão e direcção – Dianteira, transmissão manual de 6 velocidades; pinhão cremalheira com assistência elétrica Suspensão (fr/tr) – Independente Tipo McPherson à frente e eixo de torção atrás Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s) – 10,2 Velocidade máxima (km/h) – 200 Consumos Extra-urb./urbano/misto (l/100 km) – 5,6/8,2/6,4 (WLTP) Emissões de CO2 (g/km) – 145 (WLTP) Dimensões e pesos Comp./largura/altura (mm) –  4122/1778/1556 Distância entre eixos (mm) – 2606 Largura de vias (fr/tr) (mm) – 1531/1516 Travões (fr/tr) – Discos ventilados/Tambor Peso (kg) – N.D. Capacidade da bagageira (l) – 377 (1235 c/ bancos traseiros rebatidos) Capacidade do depósito (l) – 45 Pneus (fr/tr) – 205/55 R17

Mais/Menos


Mais

Motor / Condução / Consumos      

Menos

Sistema de infoentretenimento / Alguns plásticos no interior

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

7/10 Lançado em 2013, o Captur marcou desde logo pelas suas linhas de design próprio, num segmento (B-SUV) onde alia um estilo atrativo, com a característica altura ao solo própria de um SUV e os plásticos nas cavas das rodas e pára-choques de laivo aventureiro, a dimensões que se adaptam às necessidades urbanas. Um néctar que produziu efeito apreciativo nos consumidores justificado com a liderança do segmento em Portugal. A versão Exclusive, do presente ensaio, adorna-o de algumas particularidades: carroçaria bi-tom; vidros laterais traseiros escurecidos; retrovisores exteriores rebatíveis eletricamente; e jantes em liga leve de 17”. Detalhes que garantem um acrescento estético ao conhecido design, de linhas atuais, que transmite personalidade. No conjunto, é uma proposta apelativa.  

Interior

6/10 O interior é competente na apresentação. O espaço evidencia-se mais nos lugares dianteiros que nos traseiros, e adequa-se mais a quatro que a cinco passageiros. Os banco são confortáveis e a altura a que coloca condutor e passageiro proporciona uma boa visão da estrada. Há vários espaços de arrumação, com particular destaque para a gaveta (Gaveta Easy Life) de generosas dimensões no tablier, do lado do pendura. De base, o habitáculo adquire uma tonalidade geral em cinzento, fruto da preponderância de plásticos, alguns apresentando uma dispensável rugosidade ao toque. No interior a versão Exclusive garante um apoio de braço central, capas de banco amovíveis e volante em couro regulável em altura e profundidade. O sistema de inforentretenimento não é dos mais evoluídos, tanto em funcionalidades como em termos estéticos. Através de um ecrã tátil de 7”, permite-nos aceder às opções de rádio; multimédia; telefone; driving eco2, navegação e definições. O sistema é compatível com Android Auto e Apple CarPlay. Disponíveis estão também entradas USB, Jack e uma tomada de 12V. A bagageira conta com 377 litros, extensíveis aos 1235 com banco traseiros rebatidos, o bastante para uma utilização quotidiana.  

Equipamento

7/10 A nível de equipamento, o Renault Captur surge genericamente com o essencial para as necessidades do dia a dia. No caso da versão Exclusive, os grandes destaques, no exterior, são: carroçaria bi-tom e jantes em liga leve de 17″. Entre os sistemas de assistência à condução, nota para: sensores de chuva e luminosidade; sistema de ajuda ao estacionamento traseiro; faróis de nevoeiro com assistência à iluminação em curva; e sistema de navegação Media Nav Evolution. Específico desta versão temos também: ar condicionado automático; rádio c/ecrã tátil 7″, MP3, audio-streaming, Bluetooth, USB, Jack e tomada 12V; retrovisores exteriores rebatíveis eletricamente; volante em couro regulável em altura e profundidade; vidros laterais traseiros escurecidos. A par do referido acima, o Renault Captur surge também com: ESP; sistema Stop & Start; Modo ECO; sistema de recuperação de energia “Energy Smart Management” (ESM); faróis diurnos com tecnologia LED; desembaciador do óculo traseiro; sistema de controlo de pressão dos pneus; cartão Renault mãos-livres; banco do condutor regulável em altura; e três fixações ISOFIX (bancos do passageiro e laterais traseiros).

Consumos

7/10 O bloco 1.3 a gasolina de 130 cv revelou-se uma surpresa. Numa condução cumpridora, em percurso misto, sem grandes momentos de aceleração, permitiu rodar na casa dos 5,8l aos 100 quilómetros. Um registo bem abaixo dos 6,4l apresentados pela marca. Claro que falamos aqui de uma condução a solo. Ainda assim, mesmo que com mais passageiros ou numa condução mais contundente os valores possam subir, não deixa de ser uma indicação muito positiva neste particular.

Ao volante

7/10 Desde o primeiro momento o Captur é um modelo que cativa, através dos bancos que nos colocam numa posição que proporciona uma boa leitura do asfalto. A altura ao solo, que muito o caracteriza e agrada, garante um compromisso que nos coloca num patamar de confiança ao volante. A uso temos dois modos de condução, Eco e Normal. Apesar da diferença existir, ela é mais teórica que real e a opção do presente ensaio foi rodar preferencialmente no modo normal, pelo maior vigor da resposta. Pelas suas características, o Renault Captur assume uma propensão natural para percursos maioritariamente urbanos. Contexto onde o conjunto se apresenta equilibrado, numa relação cumpridora entre o que oferece e as exigências de uma utilização diária. A direção tem uma distribuição adequada, as suspensões, ainda que os passageiros que circulem nos bancos de trás, em situações como lombas ou buracos mais pronunciados, possam discordar, cumprem o papel. A caixa manual de 6 velocidades apresenta um escalonamento correto, permitindo-nos uma gestão competente da potência oriunda do bloco a gasolina de 130 cv. No global, o Captur apresenta-se ágil e fácil de manusear, com dimensões que nos fazem encarar o dia a dia com um sorriso no rosto. É um modelo que nos convida a desfrutar de cada quilómetro de forma muito digna. Sendo, acima de tudo, honesto nas suas reações e agradável na forma como se deixa guiar. É também possível desfrutar das grandes viagens, no entanto, esse é um palco onde as suas características não sobressaem tanto, ao contrário do motor que, com os seus 130 cv, explana de uma melhor forma aí os seus atributos, liberto da amarra dos semáforos ou dos condicionalismo do trânsito urbano.  

Concorrentes

Citoën C3 Aircross 1.2 PureTech 130 S&S CVM Shine SUV – 21.556€ (Ficha técnica) (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Fiatt 500X 1.0 FireFly Turbo 120 City Cross SUV – 23.500€ (Ficha técnica) (Conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Ford Ecosport 1.0 EcoBoost 125 Business Edition SUV – 21.096€ (Ficha técnica) (Conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Hyundai Kauai 1.0 T-GDi 120 4×2 Premium Int Tecido Preto SUV – 20.160€ (Ficha técnica) (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Jeep Renegade 1.0 Turbo Gasolina 120 Longitude 4X2 SUV – 23.000€ (Ficha técnica) (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Kia Stonic 1.0 T-GDi ISG EX SUV – 20.417€ (Ficha técnica) (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Opel Crossland X 1.2 T 130 Innovation SUV – 21.730€ (Ficha técnica) (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Peugeot 2008 1.2 PureTech 130 Allure SUV – 23.455€ (Ficha técnica) (Conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Suzuki Vitara 1.6 VVT GLE SUV – 21.210€ (Ficha técnica) (Conheça todas as versões e motorizações AQUI)  

Motor

7/10 O bloco 1.3 a gasolina com 130 cv é uma proposta que se adequa na perfeição às características do Renault Captur, entregando-nos um carro com alma, à luz das suas características. O binário de 220 Nm, que se revela a partir das 1500, transmite-nos desde cedo o fôlego necessário para a maioria das situações, numa entrega de potência que se manifesta de forma gradual. Este é um bloco racional do ponto de vista potência/consumos, já que garante interessantes prestações, sem que haja um excedente em matéria de idas à bomba de gasolina. No entanto, se o pendor foi maioritariamente uma utilização citadina, entendemos que a proposta abaixo, com o bloco de 90 cv, a par de ter um custo de aquisição inferior (menos 2700€), irá suprir na perfeição as necessidades do utilizador. Tudo porque os 130 cv, numa utilização urbana, acabam por poder ser, em muitas situações, subaproveitados. É facto que atribuem maior corpo de resposta ao conjunto, algo que se verifica maioritariamente em médios e, principalmente, altos regimes. Algo dissonante de uma utilização citadina. Cabe, contudo, esclarecer que o bloco de 130 cv se conjuga na perfeição com as características do Renault Captur e a menção à proposta de 90 cv prende-se unicamente com o contexto a que se poderá destinar a utilização do modelo.

Balanço final

7/10 O Renault Captur é um modelo bastante equilibrado e consistente. Oferece uma boa experiência de condução, na qual sobressaem a altura ao solo, agilidade e potência do bloco 1.3 com 130 cv. É uma proposta que se revela ideal para uma utilização diária, ainda que a proposta de 90 cv, por menos 2700€, acreditamos que possa ser a que melhor se adapte ao modelo, se o que queremos é explorar a cidade diariamente. No global, para uma utilização regular em percurso misto, o bloco TCe 130 FAP assume-se como a opção ideal, oferecendo uma maior elasticidade, fruto de uma amplitude de potência superior. Em suma, o atual Captur, em vias de ser substituído pela nova geração, que chega ao mercado no próximo ano, continua a mostrar as valências que o tornaram um dos mais apreciados carros do segmento, fruto de um bom compromisso entre preço/qualidade, que faz toda a diferença.

Mais

Motor / Condução / Consumos      

Menos

Sistema de infoentretenimento / Alguns plásticos no interior

Ficha técnica

Motor Tipo – gasoina, 3 cil. em linha, injeção direta, turbo de geometria variável e intercooler Cilindrada (cm3) – 1332 Diâmetro x curso (mm) – 72,2 x 81,4 Taxa de compressão – 16,2:1 Potência máxima (cv/rpm) – 130 / N.D. Binário máximo (Nm/rpm) – 220 / 1500-3250 Transmissão e direcção – Dianteira, transmissão manual de 6 velocidades; pinhão cremalheira com assistência elétrica Suspensão (fr/tr) – Independente Tipo McPherson à frente e eixo de torção atrás Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s) – 10,2 Velocidade máxima (km/h) – 200 Consumos Extra-urb./urbano/misto (l/100 km) – 5,6/8,2/6,4 (WLTP) Emissões de CO2 (g/km) – 145 (WLTP) Dimensões e pesos Comp./largura/altura (mm) –  4122/1778/1556 Distância entre eixos (mm) – 2606 Largura de vias (fr/tr) (mm) – 1531/1516 Travões (fr/tr) – Discos ventilados/Tambor Peso (kg) – N.D. Capacidade da bagageira (l) – 377 (1235 c/ bancos traseiros rebatidos) Capacidade do depósito (l) – 45 Pneus (fr/tr) – 205/55 R17

Preço da versão base (Euros): 23250€