Lamborghini aposta no V12… mas com eletrificação

Numa entrevista concedida à revista Motor Authority, Maurizio Reggiani, responsável técnico da Lamborghini, deixou claro que a eletrificação veio para ficar.

A cada italiana propriedade do grupo VW, quer manter o V12 em atividade e tem estado a procurar formas disso acontecer no futuro. E como deixa claro Maurizio Reggiani, o responsável técnico da Lamborghini, só a eletrificação o poderá fazer.

“Acreditamos que a marca Lamborghini está baseada no motor V12. E está perfeitamente claro que precisamos da eletrificação porque temos de reduzir as emissões e, aproveitamos, ganhamos mais potência com essa ajuda.” Ou seja, a Lamborghini quer manter o V12 e aproveitar a eletrificação para injetar mais potência. Na mesma entrevista, Reggiani não confirmou nem desmentiu o rumor que indica a redução da cilindrada do V12, mas reforça a ideia que os motores atmosféricos são os mais indicados para super desportivos, o que permite acreditar que as próximas gerações do Huracan e do Aventador não serão como o Urus e não vão ter motores turbo.

Sobre esse assunto, o responsável da Lamborghini referiu que “muitos dos nossos concorrentes viraram-se para os motores V8 sobrealimentados e nós decidimos que os motores atmosféricos continuam a ser a melhor proposta para um superdesportivo.” Quanto ao futuro de modelos como o sucessor do Aventador e do seu motor V12, a resposta de Reggiani foi vaga, deixando no ar a possibilidade de ter o motor de combustão interna a potenciar as rodas traseiras e motores elétricos nas rodas da frente. Mas não se quis comprometer, lançando a ideia que a casa italiana está a explorar todas as possibilidades em termos de soluções híbridas. 

“Sempre que temos de levar em consideração uma renovação, falamos de potência, mas o mais complicado é a forma como conseguimos descarregar essa potência para o asfalto. É que o grande problema está sempre na forma como somos capazes de usar toda a potência” concluiu Reggiani. Ou seja, haverá mais possibilidade de aumentar a potencia já generosa do V12, mas antes disso, os técnicos da Lamborghini terão de perceber como é que a podem utilizar de forma eficaz.