Mercado europeu cresceu em julho com aumento dos elétricos e redução do diesel
Segundo a Jato Dynamics, o mercado europeu cresceu 1,2% em julho, face a igual período de 2018, tendo sido comercializados 1 325 600 unidades.
O crescimento do mercado deve-se, muito, ao aumento das vendas de veículos híbridos e elétricos. Contas feitas, foram vendidos 96 600 veículos elétricos, híbridos Plug In e outros sistema de eletrificação, durante o mês de julho. Foram mais 29% que em igual mês de 2018. Porém, os veículos elétricos conheceram um crescimento de 98% face ao ano passado, com 23 200 unidade comercializadas só no mês de julho. A Renault lidera nos modelos com o Zoe e a Tesla é a marca mais vendida de veículos elétricos. Ou seja, a venda de veículos elétricos continua a ser marginal face ao volume total do mercado, mas as vendas continuam a ganhar impulso e a ser o alvo de todas as atenções. No lado lunar estão as motorizações diesel, que continuam a perder espaço e em julho têm, apenas, 31% de quota de mercado, menos 5% que em 2018.
O crescimento das vendas experimentado em julho não permite que o mercado regresse aos números positivos, que em 2019 regista uma evolução negativa de 2,5% face a 2018. Ou seja, depois de anos de crescimento, o mercado do Velho Continente mostra desaceleração e com as notícias de recessão na Alemanha, acredita-se que vêm aí mais provações para os construtores e maiores dificuldades. Com a China a mostrar também forte travagem nas vendas, as coisas complicam-se.
No que toca aos modelos, o Volkswagen Golf continua a ser o carro mais vendido na Europa, mas a perder terreno. O Polo foi o segundo mais vendido, seguido do Renault Clio. Nas contas do primeiro semestre, o Clio ainda está em segundo na frente do Polo. O SUV mais vendido é o VW Tiguan. Curiosamente, o Dacia Sandero cresceu 22% face a 2018 e o Opel Corsa continua, apesar de estar a caminho de ser substituído, a ser muito procurado na Alemanha e em Espanha.
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