Dacia Duster TCe FAP Adventure – Ensaio Teste

By on 21 Agosto, 2019

Dacia Duster TCe FAP Adventure

Texto: Francisco Cruz

O menino-bonito

Produto de uma marca low-cost, o Dacia Duster é, também e no entanto, uma espécie de caso à parte, menino-bonito a quem cabe estrear as maiores e melhores novidades. Desta feita, o novo 1.3 TCe de 130 cv já disponível, por exemplo, no Mercedes Classe A, além da nova série limitada Adventure que passará a equipar também outros modelos Dacia…

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Conforto; Habitabilidade; Motor

 

 

Menos:

Plásticos; Direcção; Comportamento

Exterior

9/10

Pontuação: 9/10

Entrado, em 2018, na sua segunda geração, a verdade é que o Dacia Duster não teve de esforçar-se muito para, já com nova cara, (continuar a) cair no goto dos consumidores europeus – os quais, diga-se, elevaram mesmo o Duster original, a segundo modelo mais vendido, de entre o portfólio da marca romena low-cost.

Contudo e porque, com a concorrência a crescer todos os dias, é proibido dormir sobre os louros alcançados, o novo Duster veio dar continuidade, desde logo, ao apuro de forma e imagem. Desta feita, através de uma nova roupagem, denominada Adventure.

Apresentada sob a forma de uma Série Limitada (SL) e com nome a prometer (mais) aventura, o novo pacote de equipamento trouxe, não só duas novas cores exteriores – Cinzento Highland e Vermelho Fusion -, mas também um novo conjunto de pormenores estilísticos exclusivos SL Adventure, e novas jantes em liga leve de 17″ igualmente distintivas, com embelezador central vermelho.

Embora com as novidades a não ficarem, no entanto, por aqui…

Interior

8/10

Pontuação: 8/10

Evolução notória face à primeira geração, o novo Dacia Duster mantém, contudo, a (desagradável) preferência pelos plásticos duros e solidez mediana (o bater das portas, por exemplo, continua a surpreender… pela negativa!), embora com um novo e maior cuidado com o design – veja-se o caso da nova consola central com uma fileira de botões tipo piano, os comandos do ar condicionado em metal com as indicações no interior, ou até mesmo a presença do couro, do tecido e da cor, espalhados pelo habitáculo.

Num habitáculo em que, apesar do acesso um pouco alto, a aposta continua a passar pela funcionalidade, traduzida em comandos acessíveis e intuitivos (a excepção é o ultrapassado botão de rodar que, colocado sob a coluna de direcção, serve para ajustar a altura dos faróis…), mas também nalguns espaços de arrumação abertos, destaque igualmente para a posição de condução alta, a procurar favorecer a visibilidade (ainda que, para trás, os sensores e câmara não deixem de dar uma ajuda…), garantida através de um banco em tecido e com algum apoio lateral, ajustes básicos, mas também por um volante de boa pega e regulação tanto em altura como em profundidade.

Ainda assim, mais convincente, a habitabilidade oferecida por este SUV de segmento B, capaz de albergar até cinco adultos. Embora com o passageiro do lugar do meio condicionado no conforto, não tanto pelo túnel de transmissão pouco intrusivo, mas mais pelo banco… espartano.

Igualmente em alta surge a bagageira, acessível através de um portão amplo, com uma capacidade de carga que facilmente dispara dos 445 litros, com todos os bancos em utilização, para os 1.478 litros – capacidade garantida através do fácil rebatimento 60/40 das costas dos bancos traseiros, os quais ficam, no entanto, não somente na perpendicular, como sempre mais altos que o piso da mala. Com espaço aí disponível a ser, basicamente, o que está à vista…

Equipamento

8/10

Pontuação: 8/10

Embelezado com a nova série limitada Adventure, não restam dúvidas de que é um Duster ainda mais apetecível, aquele que se apresenta perante os consumidores nacionais. E, diga-se, não tanto fruto de uma qualquer lavagem de cara mais profunda, mas sim e principalmente, consequência da integração de vários equipamentos de conforto e segurança, dificilmente desvalorizáveis aos olhos dos potenciais clientes.

Assim, com a série limitada Adventure, surge também o ecrã tátil de 7” Media Nav Evolution com sistema de navegação e compatível com Android Auto e Apple CarPlay, regulador/limitador de velocidade, alerta de ângulo morto, câmara multiview, cartão mãos livres, ar condicionado automático e sistema de ajuda ao estacionamento traseiro com câmara de marcha-atrás.

A estes equipamentos junta-se ainda um pack estético exclusivo SL Adventure para exterior e interior, jantes em liga leve de 17” com embelezador central vermelho e estofos e tapetes específicos SL Adventure. Sem esquecer as duas novas cores específicas, Cinzento Highland e Vermelho Fusion…

Consumos

/10

Pontuação: 8/10

Igualmente a confirmar o bom casamento entre o novo Dacia Duster e o TCe 130, surgem os consumos. Os quais, a marca romena fixa nos 7,1 l/100 km em trajeto combinado, surpreendendo-nos até a nós!…

Justificada ou não, a nossa surpresa deriva do facto do consumo oficial ultrapassar em não mais que 0,1 litros, aquilo que foi a média conseguida por nós, numa utilização real – nada mais, nada menos, que 7,0 l/100 km!

Impressionante, também pela precisão dos números oficiais? Sem dúvida!…

Ao Volante

8/10

Pontuação: 8/10

Hoje em dia com uma imagem mais moderna e actual, da qual já fazem inclusivamente parte alguns pormenores de design, a verdade é que o Dacia Duster continua, ainda assim, fiel a si próprio e às suas origens. Desde logo, enquanto proposta de soluções básicas mas de validade confirmada, que o tornam competente e convincente não somente nas prometidas aventuras fora-de-estrada, como também enquanto veículo de ambições familiares e vocação diária.

Assim e mesmo nunca abdicando de princípios como a Segurança – ainda que continuando a ignorar tecnologias claramente na moda, como é o caso do alerta de embate frontal iminente ou da manutenção autónoma na faixa de rodagem -, subsiste a preferência clara pela salvaguarda do conforto, defendido mesmo nos pisos mais degradados ou irregulares. Com esta opção a superiorizar-se, inclusivamente, à eficácia dinâmica, permitindo mesmo e especialmente quando por trajectos mais sinuosos, oscilações acentuadas da carroçaria – as quais, diga-se, chegam a beliscar o tão “endeusado” conforto!

Equipado com uma direcção sem ambições de feedback ou precisão, assim como um sistema de travagem competente que nem a opção por tambores nas rodas traseiras belisca, resta assim disfrutar deste renovado Duster, da mesma forma que a geração anterior exigia, ou seja, como uma óptima proposta, familiar, e competente tanto numa utilização do dia-a-dia, como em possíveis aventuras offroad. As quais, apesar da diminuição da distância ao solo em cerca de 20 mm, por motivos de classificação como Classe 1 nas auto-estradas, continuam não só possíveis, como ainda mais prazenteiras… financeiramente falando, pelo menos!

Motor

9/10

Pontuação: 9/10

Quatro cilindros 1,3 litros a gasolina desenvolvido, em parceria, pela Renault e pela Daimler, e actualmente já disponível em modelos como o Mercedes Classe A ou o Renault Kadjar, entre outros, a mais recente criação franco-alemã, equipada com injecção directa e turbocompressor, passa, a partir de agora, a estar disponível também na romena Dacia. Anunciando, no caso específico do Duster, não somente uma potência máxima de 130 cv às 5000 rpm e um binário de 240 Nm logo a partir das 1600 rpm – ou seja, mais 5 cv e 35 Nm que no anterior TCe -, como também uma velocidade máxima de 191 km/h.

Embora com a marca romena a recusar-se a divulgar o tempo para a aceleração dos 0 aos 100 km/h – deverá ficar acima dos 11 segundos… -, a verdade é que, numa utilização de todos os dias, este 1.3 TCe acaba por afirmar uma personalidade madrugadora e despachada. Da qual fazem também parte recuperações de bom nível, com o vigor a fazer-se especialmente notar acima das 3.000 rpm e até cerca das 5.500 rpm – isto, com o conta-rotações a anunciar 7.000 rpm… sem red-line!

No apoio ao propulsor, uma caixa manual de seis velocidades igualmente convincente na actuação, tanto quanto a óptima insonorização. Afinal, apenas um dos muitos aspectos que tornam este TCe 130 uma óptima opção para o novo Dacia Duster!

Balanço Final

8/10

Pontuação: 8/10

Consagrado, de início, com o título de SUV mais acessível do mercado, o Dacia Duster vive, hoje em dia e naquela que é a sua segunda geração, outros tempos e exigências. Desde logo, por juntarem à já famosa habitabilidade, funcionalidade e espaço de carga, novos argumentos, como o design (um pouco) mais cuidado e as motorizações mais eficazes e limpas –  como é o caso deste 1.3 TCe de 130 cv. Só é pena, mesmo, que, continuando a ser o menino-bonito no seio da oferta da Dacia, o esforço de evolução neste Duster tenha esquecido pormenores igualmente importantes, como os já muito criticados plásticos, a fraca atenção aos pormenores e, já agora, o desempenho dinâmico…

Concorrentes

Citroën C3 Aircross 1.2 PureTech EAT6 Shine, 110cv, 11,2s 0-100 km/h, 191 km/h, 5,1 l/100 km, 150 g/km CO2, 19 341€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Fiat 500X 1.3 FireFly DCT Cross, 150cv, 9,1s 0-100 km/h, 200 km/h, 6,5 l/100 km, 140 g/km CO2. 28 000€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Hyundai Kauai 1.0 T-GDi Premium, 120cv, 12s 0-100 km/h, 181 km/h, 5,4 l/100 km, 146 g/km CO2, 20 166€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Kia Stonic 1.0 T-GDi TX, 120cv, 10,3s 0-100 km/h, 184 km/h, 5,5 l/100 km, 138 g/km CO2, 22 816€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Opel Mokka X 1.4 Turbo Innovation, 140cv, 10,2s 0-100 km/h, 196 km/h, 6,4 l/100 km, 147 g/km CO2, 26 030€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Volkswagen T-Roc 1.0 TSI Style, 115cv, 10,1s 0-100 km/h, 187 km/h, 5,1 l/100 km, 141 g/km CO2, 26 616€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor

Tipo: quatro cilindros em linha a gasolina, com injecção directa e turbocompressor

Cilindrada (cm3): 1.332

Diâmetro x curso (mm): 72,2 x 81,4

Taxa compressão: 9,5 : 1

Potência máxima (cv/rpm): 130/5.000

Binário máximo (Nm/rpm): 240/1.600

Transmissão e direcção: Dianteira, com caixa manual de seis velocidades; direção de pinhão e cremalheira, com assistência eléctrica

Suspensão (fr/tr): Tipo McPherson / Eixo de torção

Travões (fr/tr): Discos ventilados / Tambores

Prestações e consumos 

Aceleração: 0-100 km/h (s): –

Velocidade máxima (km/h): 191

Consumo ciclo misto (l/100 km WLTP): 7,1

Emissões de CO2 (g/km WLTP): 161

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4,341/1,804/1,693

Distância entre eixos (mm): 2,674

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1,563/1,570

Peso (kg): 1.234

Capacidade da bagageira (l): 445/1.478

Depósito de combustível (l): 50

Pneus (fr/tr): 215/60 R17 / 215/60 R17

Mais/Menos


Mais

Conforto; Habitabilidade; Motor

 

 

Menos

Plásticos; Direcção; Comportamento

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 19530€

Preço da versão base (Euros): €

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação: 9/10

Entrado, em 2018, na sua segunda geração, a verdade é que o Dacia Duster não teve de esforçar-se muito para, já com nova cara, (continuar a) cair no goto dos consumidores europeus – os quais, diga-se, elevaram mesmo o Duster original, a segundo modelo mais vendido, de entre o portfólio da marca romena low-cost.

Contudo e porque, com a concorrência a crescer todos os dias, é proibido dormir sobre os louros alcançados, o novo Duster veio dar continuidade, desde logo, ao apuro de forma e imagem. Desta feita, através de uma nova roupagem, denominada Adventure.

Apresentada sob a forma de uma Série Limitada (SL) e com nome a prometer (mais) aventura, o novo pacote de equipamento trouxe, não só duas novas cores exteriores – Cinzento Highland e Vermelho Fusion -, mas também um novo conjunto de pormenores estilísticos exclusivos SL Adventure, e novas jantes em liga leve de 17″ igualmente distintivas, com embelezador central vermelho.

Embora com as novidades a não ficarem, no entanto, por aqui…

Interior

Pontuação: 8/10

Evolução notória face à primeira geração, o novo Dacia Duster mantém, contudo, a (desagradável) preferência pelos plásticos duros e solidez mediana (o bater das portas, por exemplo, continua a surpreender… pela negativa!), embora com um novo e maior cuidado com o design – veja-se o caso da nova consola central com uma fileira de botões tipo piano, os comandos do ar condicionado em metal com as indicações no interior, ou até mesmo a presença do couro, do tecido e da cor, espalhados pelo habitáculo.

Num habitáculo em que, apesar do acesso um pouco alto, a aposta continua a passar pela funcionalidade, traduzida em comandos acessíveis e intuitivos (a excepção é o ultrapassado botão de rodar que, colocado sob a coluna de direcção, serve para ajustar a altura dos faróis…), mas também nalguns espaços de arrumação abertos, destaque igualmente para a posição de condução alta, a procurar favorecer a visibilidade (ainda que, para trás, os sensores e câmara não deixem de dar uma ajuda…), garantida através de um banco em tecido e com algum apoio lateral, ajustes básicos, mas também por um volante de boa pega e regulação tanto em altura como em profundidade.

Ainda assim, mais convincente, a habitabilidade oferecida por este SUV de segmento B, capaz de albergar até cinco adultos. Embora com o passageiro do lugar do meio condicionado no conforto, não tanto pelo túnel de transmissão pouco intrusivo, mas mais pelo banco… espartano.

Igualmente em alta surge a bagageira, acessível através de um portão amplo, com uma capacidade de carga que facilmente dispara dos 445 litros, com todos os bancos em utilização, para os 1.478 litros – capacidade garantida através do fácil rebatimento 60/40 das costas dos bancos traseiros, os quais ficam, no entanto, não somente na perpendicular, como sempre mais altos que o piso da mala. Com espaço aí disponível a ser, basicamente, o que está à vista…

Equipamento

Pontuação: 8/10

Embelezado com a nova série limitada Adventure, não restam dúvidas de que é um Duster ainda mais apetecível, aquele que se apresenta perante os consumidores nacionais. E, diga-se, não tanto fruto de uma qualquer lavagem de cara mais profunda, mas sim e principalmente, consequência da integração de vários equipamentos de conforto e segurança, dificilmente desvalorizáveis aos olhos dos potenciais clientes.

Assim, com a série limitada Adventure, surge também o ecrã tátil de 7” Media Nav Evolution com sistema de navegação e compatível com Android Auto e Apple CarPlay, regulador/limitador de velocidade, alerta de ângulo morto, câmara multiview, cartão mãos livres, ar condicionado automático e sistema de ajuda ao estacionamento traseiro com câmara de marcha-atrás.

A estes equipamentos junta-se ainda um pack estético exclusivo SL Adventure para exterior e interior, jantes em liga leve de 17” com embelezador central vermelho e estofos e tapetes específicos SL Adventure. Sem esquecer as duas novas cores específicas, Cinzento Highland e Vermelho Fusion…

Consumos

Pontuação: 8/10

Igualmente a confirmar o bom casamento entre o novo Dacia Duster e o TCe 130, surgem os consumos. Os quais, a marca romena fixa nos 7,1 l/100 km em trajeto combinado, surpreendendo-nos até a nós!…

Justificada ou não, a nossa surpresa deriva do facto do consumo oficial ultrapassar em não mais que 0,1 litros, aquilo que foi a média conseguida por nós, numa utilização real – nada mais, nada menos, que 7,0 l/100 km!

Impressionante, também pela precisão dos números oficiais? Sem dúvida!…

Ao volante

Pontuação: 8/10

Hoje em dia com uma imagem mais moderna e actual, da qual já fazem inclusivamente parte alguns pormenores de design, a verdade é que o Dacia Duster continua, ainda assim, fiel a si próprio e às suas origens. Desde logo, enquanto proposta de soluções básicas mas de validade confirmada, que o tornam competente e convincente não somente nas prometidas aventuras fora-de-estrada, como também enquanto veículo de ambições familiares e vocação diária.

Assim e mesmo nunca abdicando de princípios como a Segurança – ainda que continuando a ignorar tecnologias claramente na moda, como é o caso do alerta de embate frontal iminente ou da manutenção autónoma na faixa de rodagem -, subsiste a preferência clara pela salvaguarda do conforto, defendido mesmo nos pisos mais degradados ou irregulares. Com esta opção a superiorizar-se, inclusivamente, à eficácia dinâmica, permitindo mesmo e especialmente quando por trajectos mais sinuosos, oscilações acentuadas da carroçaria – as quais, diga-se, chegam a beliscar o tão “endeusado” conforto!

Equipado com uma direcção sem ambições de feedback ou precisão, assim como um sistema de travagem competente que nem a opção por tambores nas rodas traseiras belisca, resta assim disfrutar deste renovado Duster, da mesma forma que a geração anterior exigia, ou seja, como uma óptima proposta, familiar, e competente tanto numa utilização do dia-a-dia, como em possíveis aventuras offroad. As quais, apesar da diminuição da distância ao solo em cerca de 20 mm, por motivos de classificação como Classe 1 nas auto-estradas, continuam não só possíveis, como ainda mais prazenteiras… financeiramente falando, pelo menos!

Concorrentes

Citroën C3 Aircross 1.2 PureTech EAT6 Shine, 110cv, 11,2s 0-100 km/h, 191 km/h, 5,1 l/100 km, 150 g/km CO2, 19 341€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Fiat 500X 1.3 FireFly DCT Cross, 150cv, 9,1s 0-100 km/h, 200 km/h, 6,5 l/100 km, 140 g/km CO2. 28 000€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Hyundai Kauai 1.0 T-GDi Premium, 120cv, 12s 0-100 km/h, 181 km/h, 5,4 l/100 km, 146 g/km CO2, 20 166€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Kia Stonic 1.0 T-GDi TX, 120cv, 10,3s 0-100 km/h, 184 km/h, 5,5 l/100 km, 138 g/km CO2, 22 816€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Opel Mokka X 1.4 Turbo Innovation, 140cv, 10,2s 0-100 km/h, 196 km/h, 6,4 l/100 km, 147 g/km CO2, 26 030€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Volkswagen T-Roc 1.0 TSI Style, 115cv, 10,1s 0-100 km/h, 187 km/h, 5,1 l/100 km, 141 g/km CO2, 26 616€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Motor

Pontuação: 9/10

Quatro cilindros 1,3 litros a gasolina desenvolvido, em parceria, pela Renault e pela Daimler, e actualmente já disponível em modelos como o Mercedes Classe A ou o Renault Kadjar, entre outros, a mais recente criação franco-alemã, equipada com injecção directa e turbocompressor, passa, a partir de agora, a estar disponível também na romena Dacia. Anunciando, no caso específico do Duster, não somente uma potência máxima de 130 cv às 5000 rpm e um binário de 240 Nm logo a partir das 1600 rpm – ou seja, mais 5 cv e 35 Nm que no anterior TCe -, como também uma velocidade máxima de 191 km/h.

Embora com a marca romena a recusar-se a divulgar o tempo para a aceleração dos 0 aos 100 km/h – deverá ficar acima dos 11 segundos… -, a verdade é que, numa utilização de todos os dias, este 1.3 TCe acaba por afirmar uma personalidade madrugadora e despachada. Da qual fazem também parte recuperações de bom nível, com o vigor a fazer-se especialmente notar acima das 3.000 rpm e até cerca das 5.500 rpm – isto, com o conta-rotações a anunciar 7.000 rpm… sem red-line!

No apoio ao propulsor, uma caixa manual de seis velocidades igualmente convincente na actuação, tanto quanto a óptima insonorização. Afinal, apenas um dos muitos aspectos que tornam este TCe 130 uma óptima opção para o novo Dacia Duster!

Balanço final

Pontuação: 8/10

Consagrado, de início, com o título de SUV mais acessível do mercado, o Dacia Duster vive, hoje em dia e naquela que é a sua segunda geração, outros tempos e exigências. Desde logo, por juntarem à já famosa habitabilidade, funcionalidade e espaço de carga, novos argumentos, como o design (um pouco) mais cuidado e as motorizações mais eficazes e limpas –  como é o caso deste 1.3 TCe de 130 cv. Só é pena, mesmo, que, continuando a ser o menino-bonito no seio da oferta da Dacia, o esforço de evolução neste Duster tenha esquecido pormenores igualmente importantes, como os já muito criticados plásticos, a fraca atenção aos pormenores e, já agora, o desempenho dinâmico…

Mais

Conforto; Habitabilidade; Motor

 

 

Menos

Plásticos; Direcção; Comportamento

Ficha técnica

Motor

Tipo: quatro cilindros em linha a gasolina, com injecção directa e turbocompressor

Cilindrada (cm3): 1.332

Diâmetro x curso (mm): 72,2 x 81,4

Taxa compressão: 9,5 : 1

Potência máxima (cv/rpm): 130/5.000

Binário máximo (Nm/rpm): 240/1.600

Transmissão e direcção: Dianteira, com caixa manual de seis velocidades; direção de pinhão e cremalheira, com assistência eléctrica

Suspensão (fr/tr): Tipo McPherson / Eixo de torção

Travões (fr/tr): Discos ventilados / Tambores

Prestações e consumos 

Aceleração: 0-100 km/h (s): –

Velocidade máxima (km/h): 191

Consumo ciclo misto (l/100 km WLTP): 7,1

Emissões de CO2 (g/km WLTP): 161

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4,341/1,804/1,693

Distância entre eixos (mm): 2,674

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1,563/1,570

Peso (kg): 1.234

Capacidade da bagageira (l): 445/1.478

Depósito de combustível (l): 50

Pneus (fr/tr): 215/60 R17 / 215/60 R17

Preço da versão ensaiada (Euros): 19530€