Rupert Stadler, ex-CEO da Audi, foi formalmente acusado no âmbito do Dieselgate
O antigo patrão da Audi está entre o grupo de quatro pessoas que foi formalmente acusada pelos procuradores alemães
Os procuradores de Munique confirmaram que acusaram, formalmente, Rupert Stadler e três outras pessoas, por falsificação de certificação e praticas publicitárias criminosas. Num comunicado, a procuradoria geral de Munique esclareceu que Stadeler “está acusado de ter sido avisado das manipulações que conduziram ao Dieselgate desde setembro de 2015, pelo menos, mas não tomou nenhuma atitude ou bloqueou a venda dos modelos da Audi e da VW afetados, depois desse conhecimento.”
Recordamos que Rupert Stadler chegou à Audi em 1990 e tornou-se seu presidente em 2007, chegando ao conselho de administração do grupo VW em 2010. Foi preso em junho de 2018 e tem estado detido desde essa altura (ou seja, já está detido há mais de um ano), tendo sido despedido em outubro de 2018.
A procuradoria geral de Munique não quis revelar o nome dos outros três acusados, mas a agência Reuters refere que são dois ex-engenheiros do grupo VW e Wolfgang Hatz, ex-executivo da Porsche e da Audi. As investigações contra 23 outros suspeitos continuam.
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