Aston Martin regista prejuízos no primeiro semestre e vê valor em bolsa cair
A Aston Martin continua a enfrentar ventos contrários, muitas dificuldades e erguem-se cada vez mais questões sobre o seu futuro. A ultima semana não ajudou nada!
Além de ter apurado um resultado negativo no primeiro semestre de 2019 de quase 39 milhões de euros, o que comparado com os mais de 70 milhões de euros de lucros no mesmo período de 2018, levou o mercado bolsista a reagir, atirando o valor de cada ação da Aston Martin para um mínimo histórico de 50 cêntimos de euro (452 cêntimos de libra). Com este resultado, a Aston Martin é, agora, o terceiro pior título do FTSE 250 de Londres.
“Têm sido tempos difíceis para todos nós, mas ainda acreditamos que o que fizemos foi o correto para a marca.” Palavras de Andy Palmer, CEO da Aston Martin, cada vez mais acossado perante os resultados negativos que a marca tem experimentado. O valor da casa britânica já desceu para metade e isso começa a preocupar os acionistas, pelo que pouco resta a Andy Palmer que alterar a previsão dos resultados para 2019 ou então encontrar financiamento no valor superior a 500 milhões de euros.
Esta fragilidade pode levar a Aston Martin a ser comprada por investidores estratégicos como a InvestIndustrial, um dos maiores acionistas da casa britânica, ou até a Daimler AG.
Com todos estes resultados adversos, Andy Palmer tem cada vez mais dificuldades em convencer o mercado que a Aston Martin conseguirá sair da posição de marca de nicho para ser um “major player” com ambições de igualar a Ferrari. O DBX continua a ser a melhor possibilidade de sucesso para a Aston Martin. Se o primeiro SUV da casa de Gaydon não for bem sucedido, a Aston Martin estará em muito maus lençois.
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