Alfa Romeo Stelvio 2.0 280 – Ensaio Teste

By on 26 Julho, 2019

Alfa Romeo Stelvio 2.0 280 Q4 B-Tech

Texto: José Manuel Costa ([email protected])

Razão ou emoção?

Aquele que é um dos carros mais importantes para a nova geração – já com quase três anos – de modelos da marca, não tem conhecido alterações de destaque, mas o Stelvio surge com esta versão B-Tech, rica de equipamento e com uma proposta comercial muito interessante. Ultrapassada a fase de nojo pela heresia cometida pela Alfa Romeo ao lançar um SUV, hoje é o carro mais vendido da marca, mesmo que essas vendas, inexplicavelmente, continuem sem acelerar. Esta versão com motor a gasolina com 280 CV e tração integral mistura de forma perfeita aquilo que é o ADN da Alfa Romeo (motor a gasolina com potência e fôlego) com a razão que as novas regras ditam ao demonizar o motor a gasóleo.

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Motor, Comportamento, Refinamento, Chassis      

Menos:

Alguns materiais

Exterior

8/10

Pontuação 8/10

Após muitos meses de comercialização, alguns ainda clama heresia e quase rasgam as vestes em sinal de contestação, pois um SUV Alfa Romeo é inédito, mas inevitável nos tempos que correm. Para mim sempre foi uma belíssima ideia que deu origem a um belíssimo automóvel. Equilibrado nas formas, musculado quanto baste, enfim, um fantástico trabalho por parte do departamento de estilo da Alfa Romeo que terá aqui uma enorme dor de cabaça quando chegar a hora de renovar o Stelvio. Para mim o Stelvio é lindo! A mistura de curvas e linhas retas, uma traseira sensual e uma frente talvez não muito feliz, formam um conjunto sedutor que nos esfrega na cara “sou italiano!” É a minha opinião.

Interior

7/10

Pontuação 7/10

Franqueada a larga porta (maior que no Giulia) temos de subir para o banco porque quando nos sentamos ficamos 19 cm mais altos que na berlina. Fechada a porta com um saudável “thump”, imediatamente se pensa estar dentro do Giulia, pois tudo é igual. O que não é evidentemente mau. Sim, já sei que está a dizer que “isso deve ser uma bela porcaria.” Está completamente enganado! Sim, é verdade, o Stelvio não se aproxima dos rivais alemães. Mas, e o bem-estar a bordo? E a excelente posição de condução? E o volante colocado de forma perfeita? E o detalhe do botão que coloca o motor a funcionar, colocado no volante? E a emoção que se sente dentro do Stelvio? Isto não conta para nada?! E como sempre faço, andei á procura de coisas menos bem feitas. Sim, existem algumas e alguns materiais são fraquinhos, mas a qualidade geral do interior é boa e detalhes como as bolsas das portas, forradas a alcatifa, dizem muito. Por outro lado, é verdade que a interface homem máquina do sistema de info entretenimento não é brilhante e o ecrã do sistema não é gigantesco. Por outro lado, o Stelvio exibe uma bagageira com suficientes 525 litros, um acesso baixo e largo com abertura e fecho do portão traseiro automático. No que toca à habitabilidade, nenhuma queixa, há espaço a rodos para todos.

Equipamento

5/10

Pontuação 5/10

A versão B-Tech oferece uma alargada oferta de equipamento, desde o ar condicionado automático bizona, volante em pele com patilhas da caixa na coluna de direção, cruise crontrol, Alfa Connect Services, Alfa DNA, controlo de descida em declive, travão de mão elétrico, espelhos retrovisores rebatíveis eletricamente, sensor de chuva e luz, portão da bagageira com abertura elétrica, sistema anti-colisão, estofos em pele e tecido, pacote Driver Assistence Plus (câmara de estacionamento traseiro, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, retrovisor interno electrocromático, retrovisores exteriores electrocromáticos, máximos automáticos, assistente do ângulo morto) e mais algumas coisas. Nos opcionais temos o teto de abrir panorâmico (1.700 euros), o pacote Lighting (lava faróis, faróis Bi-Xenon, luzes adaptativas à frente e faróis de nevoeiro, tudo por 1.500 euros), pacote de som Harmann Kardan Sound Theatre (sistema de alta fidelidade com 900 watts, faróis dianteiros adaptativos, faróis de nevoeiro) com contorno das colunas dianteiras e friso da porta cromado (tudo 1.400 euros). As jantes de liga leve de 20 polegadas custam 1.100 euros, a pintura metalizada fica por mil euros, o pacote Convinience Plus (acesso e arranque mãos livres, puxadores das portas iluminados, qualidade do ar, faixa anti-reflexo e para brisas com aquecimento de infra vermelho, apoio de braços tomada auxiliar de 12 volts) que custa 650 euros, Pacote Sport (bancos desportivos com pele perfurada aquecida com regulação elétrica com seis modos e memória, volante aquecido e água do limpa para brisas aquecida) que custa 2.500 euros. As pinças dos travões pintadas de amarelo custam 350 euros.

Consumos

/10

Pontuação 5/10

Não é o ponto mais forte deste Stelvio, mas também não é um calcanhar de Aquiles. A Alfa Romeo diz que os valores de consumo médio rondam os 7 litros, mas no ensaio que fiz fiquei acima desse patamar com 8,7 l/100 km. Não é económico como a versão diesel, mas para aquilo que oferece em termos de dinâmica acaba por ser um valor razoável. Se apertarmos muito o andamento, o computador de bordo oferece-nos valores de dois dígitos com enorme facilidade.

Ao Volante

9/10

Pontuação 9/10

A curvar, o Stelvio impressiona, pois, os movimentos da carroçaria estão muito bem controlados, a aderência do eixo dianteiro é brilhante e não há dúvidas que o espírito e a habilidade do Giulia estão bem replicados no Stelvio. Em estradas mais enroladas, as leis da física não dão grande veleidade ao SUV da casa de Arese e se abusamos da velocidade de entrada em curva, a frente descola e temos de levantar o pé pois… não há milagres. Para conseguir andar depressa a receita é simples: sacrifica-se a velocidade de entrada em curva, e assim que passamos o vértice da curva saltamos para o acelerador. A traseira começa, de imediato, a escorregar, mas quando chega a altura de fazer contra brecagem, já o sistema Q4 mandou, praticamente, metade do binário para as rodas da frente e o Stelvio sai disparado quem nem uma bala.

Em muitas situações, o controlo de estabilidade e de tração nem chega a entrar em ação! A direção tem um peso perfeito, exibe alguma sensibilidade e é muito direta o que pode ser uma bênção ou uma maldição, pois exige alguma habituação, particularmente se usarmos um ritmo “vivace” com o Stelvio. Critica tem de ser feita aos travões. Não por falta de potência, mas porque a primeira impressão não é muito simpática e parece que não temos travões. Só depois de passar o meio curso de pedal é que percebemos que os travões estão e encurtam espaços de forma apreciável. Sem aventuras e rolando a velocidades tranquilas e domingueiras, o Stelvio impressiona pela pose, pelo conforto e pela ausência de ruídos vindos da estrada. Neste particular faz bem melhor que muitos dos seus categorizados adversários.

Motor

8/10

Pontuação 8/10

O motor 2.0 litros com 280 CV a gasolina é excelente e mesmo não chegando aos calcanhares do V6 Busso os anos 70, a verdade é que tem sonoridade de motor grande (cortesia da moderna tecnologia…) e tem força suficiente para nos empurrar dos 0-100 km/h em 5,7 segundos! Acoplado à caixa automática de 8 velocidades, parece um casamento feito pelos deuses. E para quem gosta de emoções fortes, há um modo manual que quando rolamos com o modo Dynamic ligado, nos permite usar as enormes (mas tão bem colocadas) patilhas atrás do volante solidárias com a coluna de direção e não com o volante. E fique descansado que são tão grandes que mesmo baralhado nas voltas com o volante, elas estarão sempre acessíveis.

Balanço Final

8/10

Pontuação 8/10

As dimensões e, sobretudo, a altura, não deixam que o Stelvio seja capaz de desafiar um Giulia na Serra de Sintra ou a subir ao Bom Jesus de Braga. Ou desafiar um Porsche Macan tendo a certeza que ganha. Mas um Stelvio é muito mais espaçoso que um Giulia, é ainda mais giro e com este motor a gasolina é quase perfeito. E nesta versão B-Tech, o equipamento é abundante por 70.314 euros. A versão que ensaiei estava carregada de opcionais e mesmo assim, o preço final deste Stelvio 2.0 180 CV Q4 B-Tech fica-se pelos 75.974 euros. Isto apesar de mais de 12 mil euros de extras. Cortesia da campanha em vigor de 8 mil euros de desconto.

Concorrentes

Audi Q5 45 TFSI 1984 c.c. turbo a gasolina; 252 CV; 370 Nm; 0-100 km/h em 6,7 seg,; 250 km/h; 7,3 l/100 km, 174 gr/km de CO2; nd

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

BMW X3 xDrive 30i 1998 c.c. turbo a gasolina; 252 CV; 350 Nm; 0-100 km/h em 6,3 seg,; 240 km/h; 7,3 l/100 km, 168 gr/km de CO2; 68.800 euros

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Mercedes GLC 300 1991 c.c. turbo a gasolina; 258 CV; 370 Nm; 0-100 km/h em 6,3 seg,; 240 km/h; 7,5 l/100 km, 245 gr/km de CO2; 66.000

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Porsche Macan 1984 c.c. turbo a gasolina; 252 CV; 370 Nm; 0-100 km/h em nd seg,; 227 km/h; nd l/100 km, nd gr/km de CO2; 78.758

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor

Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo

Cilindrada (cm3): 1995

Diâmetro x Curso (mm): nd

Taxa de Compressão: nd

Potência máxima (CV/rpm): 280/5250

Binário máximo (Nm/rpm): 400/2250

Transmissão: Integral permanente com caixa de 8 velocidades automática

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): Independente duplo triângulo sobreposto; independente, eixo multibraços

Travões (fr/tr): Discos ventilados

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 5,7

Velocidade máxima (km/h): 230

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 5,9/8,9/7,0

Emissões CO2 (gr/km): 161

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4687/1903/1671

Distância entre eixos (mm): 2818

Largura de vias (fr/tr mm): 1613/1653

Peso (kg): 1660

Capacidade da bagageira (l): 525

Deposito de combustível (l): 64

Pneus (fr/tr): 235/60 R18

Mais/Menos


Mais

Motor, Comportamento, Refinamento, Chassis      

Menos

Alguns materiais

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 75974€

Preço da versão base (Euros): 70314€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação 8/10

Após muitos meses de comercialização, alguns ainda clama heresia e quase rasgam as vestes em sinal de contestação, pois um SUV Alfa Romeo é inédito, mas inevitável nos tempos que correm. Para mim sempre foi uma belíssima ideia que deu origem a um belíssimo automóvel. Equilibrado nas formas, musculado quanto baste, enfim, um fantástico trabalho por parte do departamento de estilo da Alfa Romeo que terá aqui uma enorme dor de cabaça quando chegar a hora de renovar o Stelvio. Para mim o Stelvio é lindo! A mistura de curvas e linhas retas, uma traseira sensual e uma frente talvez não muito feliz, formam um conjunto sedutor que nos esfrega na cara “sou italiano!” É a minha opinião.

Interior

Pontuação 7/10

Franqueada a larga porta (maior que no Giulia) temos de subir para o banco porque quando nos sentamos ficamos 19 cm mais altos que na berlina. Fechada a porta com um saudável “thump”, imediatamente se pensa estar dentro do Giulia, pois tudo é igual. O que não é evidentemente mau. Sim, já sei que está a dizer que “isso deve ser uma bela porcaria.” Está completamente enganado! Sim, é verdade, o Stelvio não se aproxima dos rivais alemães. Mas, e o bem-estar a bordo? E a excelente posição de condução? E o volante colocado de forma perfeita? E o detalhe do botão que coloca o motor a funcionar, colocado no volante? E a emoção que se sente dentro do Stelvio? Isto não conta para nada?! E como sempre faço, andei á procura de coisas menos bem feitas. Sim, existem algumas e alguns materiais são fraquinhos, mas a qualidade geral do interior é boa e detalhes como as bolsas das portas, forradas a alcatifa, dizem muito. Por outro lado, é verdade que a interface homem máquina do sistema de info entretenimento não é brilhante e o ecrã do sistema não é gigantesco. Por outro lado, o Stelvio exibe uma bagageira com suficientes 525 litros, um acesso baixo e largo com abertura e fecho do portão traseiro automático. No que toca à habitabilidade, nenhuma queixa, há espaço a rodos para todos.

Equipamento

Pontuação 5/10

A versão B-Tech oferece uma alargada oferta de equipamento, desde o ar condicionado automático bizona, volante em pele com patilhas da caixa na coluna de direção, cruise crontrol, Alfa Connect Services, Alfa DNA, controlo de descida em declive, travão de mão elétrico, espelhos retrovisores rebatíveis eletricamente, sensor de chuva e luz, portão da bagageira com abertura elétrica, sistema anti-colisão, estofos em pele e tecido, pacote Driver Assistence Plus (câmara de estacionamento traseiro, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, retrovisor interno electrocromático, retrovisores exteriores electrocromáticos, máximos automáticos, assistente do ângulo morto) e mais algumas coisas. Nos opcionais temos o teto de abrir panorâmico (1.700 euros), o pacote Lighting (lava faróis, faróis Bi-Xenon, luzes adaptativas à frente e faróis de nevoeiro, tudo por 1.500 euros), pacote de som Harmann Kardan Sound Theatre (sistema de alta fidelidade com 900 watts, faróis dianteiros adaptativos, faróis de nevoeiro) com contorno das colunas dianteiras e friso da porta cromado (tudo 1.400 euros). As jantes de liga leve de 20 polegadas custam 1.100 euros, a pintura metalizada fica por mil euros, o pacote Convinience Plus (acesso e arranque mãos livres, puxadores das portas iluminados, qualidade do ar, faixa anti-reflexo e para brisas com aquecimento de infra vermelho, apoio de braços tomada auxiliar de 12 volts) que custa 650 euros, Pacote Sport (bancos desportivos com pele perfurada aquecida com regulação elétrica com seis modos e memória, volante aquecido e água do limpa para brisas aquecida) que custa 2.500 euros. As pinças dos travões pintadas de amarelo custam 350 euros.

Consumos

Pontuação 5/10

Não é o ponto mais forte deste Stelvio, mas também não é um calcanhar de Aquiles. A Alfa Romeo diz que os valores de consumo médio rondam os 7 litros, mas no ensaio que fiz fiquei acima desse patamar com 8,7 l/100 km. Não é económico como a versão diesel, mas para aquilo que oferece em termos de dinâmica acaba por ser um valor razoável. Se apertarmos muito o andamento, o computador de bordo oferece-nos valores de dois dígitos com enorme facilidade.

Ao volante

Pontuação 9/10

A curvar, o Stelvio impressiona, pois, os movimentos da carroçaria estão muito bem controlados, a aderência do eixo dianteiro é brilhante e não há dúvidas que o espírito e a habilidade do Giulia estão bem replicados no Stelvio. Em estradas mais enroladas, as leis da física não dão grande veleidade ao SUV da casa de Arese e se abusamos da velocidade de entrada em curva, a frente descola e temos de levantar o pé pois… não há milagres. Para conseguir andar depressa a receita é simples: sacrifica-se a velocidade de entrada em curva, e assim que passamos o vértice da curva saltamos para o acelerador. A traseira começa, de imediato, a escorregar, mas quando chega a altura de fazer contra brecagem, já o sistema Q4 mandou, praticamente, metade do binário para as rodas da frente e o Stelvio sai disparado quem nem uma bala.

Em muitas situações, o controlo de estabilidade e de tração nem chega a entrar em ação! A direção tem um peso perfeito, exibe alguma sensibilidade e é muito direta o que pode ser uma bênção ou uma maldição, pois exige alguma habituação, particularmente se usarmos um ritmo “vivace” com o Stelvio. Critica tem de ser feita aos travões. Não por falta de potência, mas porque a primeira impressão não é muito simpática e parece que não temos travões. Só depois de passar o meio curso de pedal é que percebemos que os travões estão e encurtam espaços de forma apreciável. Sem aventuras e rolando a velocidades tranquilas e domingueiras, o Stelvio impressiona pela pose, pelo conforto e pela ausência de ruídos vindos da estrada. Neste particular faz bem melhor que muitos dos seus categorizados adversários.

Concorrentes

Audi Q5 45 TFSI 1984 c.c. turbo a gasolina; 252 CV; 370 Nm; 0-100 km/h em 6,7 seg,; 250 km/h; 7,3 l/100 km, 174 gr/km de CO2; nd

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

BMW X3 xDrive 30i 1998 c.c. turbo a gasolina; 252 CV; 350 Nm; 0-100 km/h em 6,3 seg,; 240 km/h; 7,3 l/100 km, 168 gr/km de CO2; 68.800 euros

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Mercedes GLC 300 1991 c.c. turbo a gasolina; 258 CV; 370 Nm; 0-100 km/h em 6,3 seg,; 240 km/h; 7,5 l/100 km, 245 gr/km de CO2; 66.000

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Porsche Macan 1984 c.c. turbo a gasolina; 252 CV; 370 Nm; 0-100 km/h em nd seg,; 227 km/h; nd l/100 km, nd gr/km de CO2; 78.758

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Motor

Pontuação 8/10

O motor 2.0 litros com 280 CV a gasolina é excelente e mesmo não chegando aos calcanhares do V6 Busso os anos 70, a verdade é que tem sonoridade de motor grande (cortesia da moderna tecnologia…) e tem força suficiente para nos empurrar dos 0-100 km/h em 5,7 segundos! Acoplado à caixa automática de 8 velocidades, parece um casamento feito pelos deuses. E para quem gosta de emoções fortes, há um modo manual que quando rolamos com o modo Dynamic ligado, nos permite usar as enormes (mas tão bem colocadas) patilhas atrás do volante solidárias com a coluna de direção e não com o volante. E fique descansado que são tão grandes que mesmo baralhado nas voltas com o volante, elas estarão sempre acessíveis.

Balanço final

Pontuação 8/10

As dimensões e, sobretudo, a altura, não deixam que o Stelvio seja capaz de desafiar um Giulia na Serra de Sintra ou a subir ao Bom Jesus de Braga. Ou desafiar um Porsche Macan tendo a certeza que ganha. Mas um Stelvio é muito mais espaçoso que um Giulia, é ainda mais giro e com este motor a gasolina é quase perfeito. E nesta versão B-Tech, o equipamento é abundante por 70.314 euros. A versão que ensaiei estava carregada de opcionais e mesmo assim, o preço final deste Stelvio 2.0 180 CV Q4 B-Tech fica-se pelos 75.974 euros. Isto apesar de mais de 12 mil euros de extras. Cortesia da campanha em vigor de 8 mil euros de desconto.

Mais

Motor, Comportamento, Refinamento, Chassis      

Menos

Alguns materiais

Ficha técnica

Motor

Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo

Cilindrada (cm3): 1995

Diâmetro x Curso (mm): nd

Taxa de Compressão: nd

Potência máxima (CV/rpm): 280/5250

Binário máximo (Nm/rpm): 400/2250

Transmissão: Integral permanente com caixa de 8 velocidades automática

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): Independente duplo triângulo sobreposto; independente, eixo multibraços

Travões (fr/tr): Discos ventilados

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 5,7

Velocidade máxima (km/h): 230

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 5,9/8,9/7,0

Emissões CO2 (gr/km): 161

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4687/1903/1671

Distância entre eixos (mm): 2818

Largura de vias (fr/tr mm): 1613/1653

Peso (kg): 1660

Capacidade da bagageira (l): 525

Deposito de combustível (l): 64

Pneus (fr/tr): 235/60 R18

Preço da versão ensaiada (Euros): 75974€
Preço da versão base (Euros): 70314€