Mercedes EQS sai à rua para mais testes e mostra uma forma arrojada
Aquele que será o rival do Tesla Model S, do Porsche Taycan e da próxima geração do Jaguar XJ, já está em testes e apesar de muito camuflado, mostra que terá uma forma arrojada com detalhes pouco comuns num topo de gama.
O investimento está feito e já não dá para tirar o pé do acelerador e a Mercedes é uma das marcas que mais tem gasto com a mobilidade elétrica. A marca EQ é uma realidade e o primeiro modelo, o EQC já está à venda (leia aqui o primeiro ensaio). O SUV terá a companhia, dentro em breve, do EQA e do EQS, o modelo de topo, aparentado ao Classe S na gama tradicional da Mercedes e que chegará ao mercado em 2021. Mas há mais modelos na forja e segundo o responsável da EQ, Michael Kelz, a gama poderá ser composta de 10 modelos a meio da próxima década.
Para o EQC, a Mercedes usou a plataforma, muito alterada, do GLC e para o EQA, a solução foi a mesma, alterar a base do Classe A. Para o EQS, tudo é diferente e será este o primeiro modelo a beneficiar da nova plataforma da Mercedes para carros elétricos e eletrificados, a MEA (Modular Electric Architecture).
Naturalmente que será uma plataforma tipo “skate” para albergar as baterias entre a distância entre eixos, deixando grande liberdade de espaço e arrumação devido ao menor tamanho dos componentes elétricos. Feita com recurso massivo ao alumínio, é uma estrutura rígida e pensada para este tipo de veículo.
Apesar de muito camuflado, o Mercedes EQS mostra as suas formas muito aparentadas ao CLS – forma em cunha, tejadilho curvo, proporções semelhantes – com um capô curto (o que maximiza a habitabilidade) que se abre em forma de concha, um para brisas muito mais inclinado que o do Classe S e uma longa distância entre eixos, avaliada em três metros. A traseira termina numa forma muito semelhante à do AMG GT 4 portas.
No que toca á mecânica, o EQS terá dois motores elétricos (um no eixo dianteiro, outro no traseiro) que oferecem tração integral. O carro deverá ter mais de 400 CV e uma bateria de iões de lítio com 90 kWh de capacidade, suficiente para uma autonomia entre 400 e 500 km. A produção será feita em Sindelfingen, depois do EQC ser produzido e Bremen e do EQA estar indicado para ser produzido em Rastatt. Ou seja, a Mercedes pretende dinamizar as suas unidades de produção alemãs com a mobilidade elétrica.
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