Mercedes EQ vai lançar berlina elétrica EQE já em 2022
O sexto modelo elétrico da marca EQ da Mercedes, será uma berlina do tamanho do Classe E, terá dois motores que ultrapassarão os 400 CV e uma autonomia próxima dos 600 km.
Aprazado para 2022, o EQE merece destaque, para lá de todas as suas características, por ter sido o último ato de Dieter Zetsche como CEO da Daimler e da Mercedes. É a sua assinatura que surge no final do projeto. É um automóvel que terá como rival o Tesla Model S, pelo menos no que toca ao preço, sendo conhecidos mais detalhes porque o ministério chinês da Informação e Tecnologia tornou públicos documentos onde são revelados pormenores do EQE, nomeadamente, o seu nome de código, V295.
O EQE faz parte da ofensiva elétrica da Mercedes que verá 10 novos modelos surgirem no mercado até 2025, sendo o primeiro deles o EQC que o AUTOMAIS foi ensaiar à Noruega, primeiro ensaio esse que pode ler clicando aqui.
Este programa de desenvolvimento e lançamento e o lançamento destes 10 novos modelos debaixo da sub-marca EQ, custará aos cofres da Daimler qualquer coisa como 10 mil milhões de euros, a que se terá de somar mais 20 mil milhões de investimento no desenvolvimento da tecnologia das baterias.
Não espanta que perante um custo superior a 30 mil milhões de euros, a Mercedes queira vender muitos modelos elétricos e acredite que mais de um quarto das vendas da casa de Unterturkheim, a partir de 2025, sejam de modelos elétricos.
O calendário da Mercedes EQ começou com o EQC, em 2020 teremos o EQA e o EQV, seguido em 2021 pelo EQS e o EQB. Em 2022 chegará, então, o EQE. Este será uma espécie de irmão mais moderado em termos de luxo do maior EQS e será o segundo carro a beneficiar da plataforma MEA da Mercedes. Esta plataforma utiliza o alumínio de forma ampla e terá o formato habitual dos modelos elétricos, espécie de “skate” com as baterias no fundo do carro entre os dois eixos. O que oferecerá uma habitabilidade enorme. Os restantes modelos continuarão a seguir a ideia da Mercedes de manter as mesmas bases dos modelos com motores de combustão interna, reduzindo custos de fabrico.
Os modelos Mercedes dotados da plataforma MEA (EQE e EQS, para já) será produzidos na Alemanha, na nova fábrica para isso erigida e na China numa nova unidade de produção que custará 1,5 mil milhões de euros e que está a ser construída em Pequim e que terá capacidade para 70 mil unidades/ano a partir de 2020.
Ensaios: consulte os testes aos novos carros feitos pelos jornalistas do Auto+ (Clique AQUI)
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