Maserati jura fidelidade eterna aos motores de combustão interna
Esta pode ser uma declaração lida de duas formas: ou o fim da Maserati está próximo ou a casa do Tridente assume que a eletrificação não será total.
A primeira parte da leitura justifica-se com a cada vez pior performance da marca, com vendas em queda contínua apesar de ter na sua gama um SUV, o elegante Levante. Claro que a idade do GranTurismo, do Ghibli e do Quattroporte, não ajudam, mas não conseguir vender mais com um SUV na gama, não anuncia nada de bom para a Maserati.
Ainda assim, a FCA parece não querer abrir mão da casa de Bolonha e foi desenhado um plano de rejuvenescimento da marca e que vai oferecer à marca uma série de modelos eletrificados na próxima década. Ora, eis que no meio de tudo isto, surge uma entrevista da Motor Trend ao chefe de operação da Maserati nos Estados Unidos da América, Al Gardner, onde este alto responsável da marca do tridente defende uma atuação contra corrente, dizendo que “esta é uma marca que precisa de motores de combustão interna, necessita de emoção pura e dura.”
Na sua opinião, modelos com motorizações com zero emissões nunca poderão ser capazes de ser oferecer a emoção que os clientes Maserari exigem. Seja como for, esta jura de amor eterno aos motores de combustão, não impede que a partir do final de 2022, a Maserati ofereça mais um par de SUV além do Levante, com motorizações elétricas, híbridas PlugIn e híbridas convencionais.
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