CITROËN C5 AIRCROSS BLUEHDI 130 – ENSAIO TESTE

By on 2 Maio, 2019

CITROËN C5 AIRCROSS BLUEHDI 130 S&S EAT8 SHINE – ENSAIO

Texto: Filipe Pinto Mesquita

Vai a jogo!

Os SUV de médio porte também têm atraído a atenção dos consumidores e o novo Citroën C5 Aircross está disposto a provar que não lhe faltam argumentos para tentar chegar ao topo da hierarquia. Mas com o motor 1.5 BlueHDI de 130 cv, conseguirá?


Mais:

Conforto/Equipamento  

Menos:

Dinâmica/Qualidade de alguns materiais

Exterior

7/10

(Pontuação: 7/10)

Partilhando a plataforma modelar do Grupo PSA que também serve alguns dos principais concorrentes, caso do Peugeot 3008 e do Opel Grandland, o Citroën C5 Aircross não é imponente no tamanho, mas com 4,50 metros de comprimento, 1,84 metros de largura e 1,68 de altura absorve na perfeição o estilo SUV de gama média sob os desígnios do qual foi projetado. O look jovem e com laivos de irreverência não disfarçam a identidade “Citroën”, onde o design de toda a secção dianteira, com os seus “dois andares” e faróis em LED parece mais fluída e dinâmica que o da lateral e traseira. Em todo o caso, o equilíbrio da imagem global não sendo perfeito, não choca e pormenores como o Airbump (pequenas almofadas de ar exteriores no caso do C5 colocadas na parte inferior lateral) contribuem para a estética interessante, mas que não chega a ser propriamente “fora da caixa”. Contudo, numa era em que tudo se transforma à “velocidade da luz”, também este C5 Aircross goza do dom da “metamorfose”. Ao todo, permite 30 combinações estéticas, misturando cores da carroçaria, do tejadilho, dos espelhos retrovisores e dos Airbumps, oferecendo ao comprador a possibilidade de moldar o seu C5 praticamente a seu gosto.

Interior

7/10

(Pontuação: 7/10)

A entrada no habitáculo do C5 Aircross é feita de forma acessível e, à primeira vista, todo o ambiente que se respira é bastante saudável. Contudo, o tato nalguns materiais, aguça a desilusão, nomeadamente, com a perceção de rigidez dos plásticos duros do tablier e da consola, em maior número que as secções de plástico “almofadado”, apenas reservadas para o topo das portas da frente e a face vertical do tablier. Nesta gama de automóveis, o C5 merecia melhor, como melhores são já os bancos dianteiros Advanced Comfort (com espuma de maior espessura combinados com mousse de elevada densidade) que se traduzem em elevado conforto, como seria de esperar, estando sentados num Citroën. O espaço disponível é reconfortante para os passageiros da frente e bem conseguido para os de trás (instalados em bancos individuais), embora sem ter as quotas de habitabilidade referenciais do segmento. Não obstante, têm a vantagem do deslizamento de 15 cm e reclinação em cinco posições, que permitem moldar o espaço à medida das necessidades. Mais atrás, na bagageira o acesso é facilitado pelo sistema de mãos livres (que ativa a abertura do portão ao passar o pé sob o para-choques traseiro) ou acionado eletricamente por botão. Aberto o portão traseiro, ficam à mercê das necessidades de carga 580 ou 1630 litros para preencher em volume, consoante se queira ou não abdicar da posição convencional dos bancos traseiros. Mas o habitáculo de um automóvel é muito mais do que o seu espaço interior e o do C5 Aircross não é exceção. Nele também encontramos a interpretação da Citroën dos valores de modernidade e tecnologia, com o visual do tablier “fresco” e uma consola central vanguardista, de onde sobressaem o monitor multimédia central, digital, tátil de 8’’ e os botões táteis sem revelo e bastante intuitivos que ajudam na exploração das diversas funções. No plano do condutor, o painel de instrumentos de 12,3’’ dá um toque tecnológico ao C5, com a sua configuração de vistas diferentes e gráficos de leitura intuitiva.

Equipamento

8/10

(Pontuação: 8/10)

A lista de equipamento deste C5 Aircross está entre os seus maiores trunfos. Contudo, existem diferenças substanciais entre o equipamento de série e o opcional, que podem tornar a escolha mais dependente da “carteira”. Entre aquilo que pode conter sem ter que abrir os cordões à bolsa, e para além do equipamento mais óbvio, registo para o portão traseiro mãos livres, os pedais e apoio de pé em alumínio, o sistema de acesso e arranque mãos livres (disponível nas portas dianteiras, portão traseiro e tampa de acesso ao combustível), faróis Full LED, vidros laterais temperados e escurecidos, Grip Control com cinco modos de aderência e banco do condutor com regulação elétrica. Se isto não for suficiente para satisfazer as suas necessidades ou desejos, então poderá adicionar as barras longitudinais de tejadilho (200 €), o sistema ConnectedCAM Citroën (200€), os bancos dianteiros com aquecimento (350 €), o tejadilho deslizante panorâmico (1.100 €), o Pack Park Assist 360 (650 €), a roda sobressalente temporária (120 €) e as jantes Art diamantadas 19″ (125 €).

Consumos

/10

(Pontuação: 6/10)

Com os consumos dos modelos a gasolina a aproximarem-se cada vez mais dos diesel, esta última variante do C5 Aircross não é particularmente impressionante neste capítulo. Os 5,0-5,9 litros anunciados rapidamente se transformam em 6,2 litros. As boas notícias é que andando depressa ou devagar, as margens são relativamente curtas e não ultrapassam os 2 litros.

Ao Volante

7/10

(Pontuação: 7/10)

Se é um Citroën, a primeira coisa que esperamos é que seja confortável! E o C5 Aircross, mais uma vez não desilude, respondendo com sentido de responsabilidade à reputação da marca que o fez nascer. Rodando em estrada, o maior SUV da Citroën absorve com naturalidade todos os ressaltos e irregularidades, muito por culpa dos amortecedores equipados com batentes hidráulicos progressivos duplos, especialmente produtivos nos buracos de maiores dimensões. De resto, com uma posição de condução e o centro de gravidade elevados, a dinâmica desportiva não sai privilegiada neste Aircross, que prefere longos passeios e estradas pouco serpenteadas, mesmo se ativado o modo “Sport” (um dos três disponíveis, a par do standart e “Eco”) que melhora a rapidez de reflexos do acelerador e tornar ligeiramente mais rija a suspensão. De resto, o motor 1.5 litros turbodiesel de 130 cv e 300 Nm não tem grandes dificuldades para cumprir os mínimos olímpicos em termos dinâmicos, mas está longe de transformar o C5 num atleta de sprints. Mas o que não ganha em veia desportiva, o modelo da Citroën convence na aventura fora-de-estrada, através da utilização do Grip Control, que lhe permite otimizar a sua postura perante o ambiente que encontra. Por outras palavras, com otimização da gestão eletrónica do motor em harmonia com o controlo de estabilidade e de tração é possível circular na neve/gelo, na areia ou em trilhos de forma segura, bastando, para isso, rodar o manípulo instalado na consola inferior na figura que representa cada uma destas situações. Mesmo com apenas duas rodas motrizes, o C5 Aircross desembaraça-se de situações, à primeira vista, mais complicadas, mesmo se não convém quebrar as regras do bom-senso e da física e partir para aventuras verdadeiramente radicais pois não estamos na presença de um 4×4. Uma palavra positiva merece ainda o desempenho da caixa automática de 8 velocidades, bem escalonadas e precisas, bem assistidas, de resto, pelas patilhas no volante.

Balanço Final

7/10

(Pontuação: 7/10)

O SUV topo de gama da Citroën apresenta-se como um produto completo, com claras mais valias em termos de conforto e luxo e menos veia dinâmica, pelo menos equipado com o motor 1.5 litros BlueHDI de 130 cv. A imagem moderna, equipamento recheado e a possibilidade de enfrentar desafios fora de estrada são igualmente trunfos a considerar e que o colocam bem posicionado entre os SUV do segmento C. Já o preço, a começar nos 40.776 € não é tão apelativo.

Concorrentes

Audi Q3 2.0 TDI 120 com 120 cv a partir de 40.500 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

BMW X2 sDrive 16d com 116 cv a partir de 39.250 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Ford Kuga 1.5 TDCi 120 Business com 120 cv a partir de 37.130 €.

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Honda CR-V 2.0 i-MMD 2 WD CVT Comfort com 145 cv a partir de 38.500 €

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Hyundai Tucson 1.6 CRDi Executive DCT com 136 cv a partir de 36.946 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

   

 

Jeep Compass 1.6 Multijet II 120 cv 4×2 Limited com 120 cv a partir de 36.100 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Kia Sportage 1.6 CRDi iSG 7DCT TX com 136 cv a partir de 39.796 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Mazda CX-5 2.2 D150 cv 4×2 Essence com 150 cv a partir de 35.318 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

MINI Countryman Cooper D com 150 cv a partir de 34.900 €

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Mitsubishi Eclipse Cross Intense MT com 163 cv a partir de 29.200 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Nissan Qashqai 1.5 dCi Tekna com 115 cv a partir de 36.475 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Opel Grandland X 1.5 CDTI Edition Auto com 130 cv a partir de 34.090 €

(Veja o ensaio  AQUI)

 

 

Peugeot 3008 1.5 BlueHDI 130 Euro 6.2 Allure EAT8 com 130 cv a partir de 39.230 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Renault Kadjar Blue dCI 115 EDC Black Edition com 115 cv a partir de 37.125 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

SEAT Ateca 1.6 TDI CR Style DSG com 115 cv a partir de 32.566 €

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Skoda Karoq 1.6 TDI 116 cv DSG Ambition com 116 cv a partir de 35.398 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Volkswagen Tiguan 1.6 TDI 115 cv Confortline com 115 cv a partir de 39.150 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Volvo V40 D2 Momentum com 120 cv a partir de 32.245 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor

Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo

Cilindrada (cm3): 1499

Diâmetro x curso (mm): 75 x 84,8

Taxa de Compressão: 16,5: 1

Potência máxima (cv): 130/3750

Binário máximo (Nm/rpm): 300/1750

Transmissão, direção, suspensão e travões

Transmissão e direção: Dianteira, com caixa automática de 8 velocidades; direção de pinhão e cremalheira, assistida

Suspensão (fr/tr): Independente McPherson/Eixo de Torção

Travões (fr/tr):

Discos ventilados/Discos

Prestações e Consumos

Aceleração: 0-100 km/h (s): 10,6

Velocidade máxima (km/h): 189

Consumos (l/100 km)(min. – max.): 5,0 – 5,9

Emissões de CO2 (g/km) (min. – max.): 132 – 154

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4500/1969/1689

Distância entre eixos (mm): 2730

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1601/1630 Peso (kg): 1505

Capacidade da bagageira (l): 580 (1630 com segunda fila de bancos rebatida)

Depósito de combustível (l): 53

Mais/Menos


Mais

Conforto/Equipamento  

Menos

Dinâmica/Qualidade de alguns materiais

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 43521€

Preço da versão base (Euros): 40776€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

(Pontuação: 7/10)

Partilhando a plataforma modelar do Grupo PSA que também serve alguns dos principais concorrentes, caso do Peugeot 3008 e do Opel Grandland, o Citroën C5 Aircross não é imponente no tamanho, mas com 4,50 metros de comprimento, 1,84 metros de largura e 1,68 de altura absorve na perfeição o estilo SUV de gama média sob os desígnios do qual foi projetado. O look jovem e com laivos de irreverência não disfarçam a identidade “Citroën”, onde o design de toda a secção dianteira, com os seus “dois andares” e faróis em LED parece mais fluída e dinâmica que o da lateral e traseira. Em todo o caso, o equilíbrio da imagem global não sendo perfeito, não choca e pormenores como o Airbump (pequenas almofadas de ar exteriores no caso do C5 colocadas na parte inferior lateral) contribuem para a estética interessante, mas que não chega a ser propriamente “fora da caixa”. Contudo, numa era em que tudo se transforma à “velocidade da luz”, também este C5 Aircross goza do dom da “metamorfose”. Ao todo, permite 30 combinações estéticas, misturando cores da carroçaria, do tejadilho, dos espelhos retrovisores e dos Airbumps, oferecendo ao comprador a possibilidade de moldar o seu C5 praticamente a seu gosto.

Interior

(Pontuação: 7/10)

A entrada no habitáculo do C5 Aircross é feita de forma acessível e, à primeira vista, todo o ambiente que se respira é bastante saudável. Contudo, o tato nalguns materiais, aguça a desilusão, nomeadamente, com a perceção de rigidez dos plásticos duros do tablier e da consola, em maior número que as secções de plástico “almofadado”, apenas reservadas para o topo das portas da frente e a face vertical do tablier. Nesta gama de automóveis, o C5 merecia melhor, como melhores são já os bancos dianteiros Advanced Comfort (com espuma de maior espessura combinados com mousse de elevada densidade) que se traduzem em elevado conforto, como seria de esperar, estando sentados num Citroën. O espaço disponível é reconfortante para os passageiros da frente e bem conseguido para os de trás (instalados em bancos individuais), embora sem ter as quotas de habitabilidade referenciais do segmento. Não obstante, têm a vantagem do deslizamento de 15 cm e reclinação em cinco posições, que permitem moldar o espaço à medida das necessidades. Mais atrás, na bagageira o acesso é facilitado pelo sistema de mãos livres (que ativa a abertura do portão ao passar o pé sob o para-choques traseiro) ou acionado eletricamente por botão. Aberto o portão traseiro, ficam à mercê das necessidades de carga 580 ou 1630 litros para preencher em volume, consoante se queira ou não abdicar da posição convencional dos bancos traseiros. Mas o habitáculo de um automóvel é muito mais do que o seu espaço interior e o do C5 Aircross não é exceção. Nele também encontramos a interpretação da Citroën dos valores de modernidade e tecnologia, com o visual do tablier “fresco” e uma consola central vanguardista, de onde sobressaem o monitor multimédia central, digital, tátil de 8’’ e os botões táteis sem revelo e bastante intuitivos que ajudam na exploração das diversas funções. No plano do condutor, o painel de instrumentos de 12,3’’ dá um toque tecnológico ao C5, com a sua configuração de vistas diferentes e gráficos de leitura intuitiva.

Equipamento

(Pontuação: 8/10)

A lista de equipamento deste C5 Aircross está entre os seus maiores trunfos. Contudo, existem diferenças substanciais entre o equipamento de série e o opcional, que podem tornar a escolha mais dependente da “carteira”. Entre aquilo que pode conter sem ter que abrir os cordões à bolsa, e para além do equipamento mais óbvio, registo para o portão traseiro mãos livres, os pedais e apoio de pé em alumínio, o sistema de acesso e arranque mãos livres (disponível nas portas dianteiras, portão traseiro e tampa de acesso ao combustível), faróis Full LED, vidros laterais temperados e escurecidos, Grip Control com cinco modos de aderência e banco do condutor com regulação elétrica. Se isto não for suficiente para satisfazer as suas necessidades ou desejos, então poderá adicionar as barras longitudinais de tejadilho (200 €), o sistema ConnectedCAM Citroën (200€), os bancos dianteiros com aquecimento (350 €), o tejadilho deslizante panorâmico (1.100 €), o Pack Park Assist 360 (650 €), a roda sobressalente temporária (120 €) e as jantes Art diamantadas 19″ (125 €).

Consumos

(Pontuação: 6/10)

Com os consumos dos modelos a gasolina a aproximarem-se cada vez mais dos diesel, esta última variante do C5 Aircross não é particularmente impressionante neste capítulo. Os 5,0-5,9 litros anunciados rapidamente se transformam em 6,2 litros. As boas notícias é que andando depressa ou devagar, as margens são relativamente curtas e não ultrapassam os 2 litros.

Ao volante

(Pontuação: 7/10)

Se é um Citroën, a primeira coisa que esperamos é que seja confortável! E o C5 Aircross, mais uma vez não desilude, respondendo com sentido de responsabilidade à reputação da marca que o fez nascer. Rodando em estrada, o maior SUV da Citroën absorve com naturalidade todos os ressaltos e irregularidades, muito por culpa dos amortecedores equipados com batentes hidráulicos progressivos duplos, especialmente produtivos nos buracos de maiores dimensões. De resto, com uma posição de condução e o centro de gravidade elevados, a dinâmica desportiva não sai privilegiada neste Aircross, que prefere longos passeios e estradas pouco serpenteadas, mesmo se ativado o modo “Sport” (um dos três disponíveis, a par do standart e “Eco”) que melhora a rapidez de reflexos do acelerador e tornar ligeiramente mais rija a suspensão. De resto, o motor 1.5 litros turbodiesel de 130 cv e 300 Nm não tem grandes dificuldades para cumprir os mínimos olímpicos em termos dinâmicos, mas está longe de transformar o C5 num atleta de sprints. Mas o que não ganha em veia desportiva, o modelo da Citroën convence na aventura fora-de-estrada, através da utilização do Grip Control, que lhe permite otimizar a sua postura perante o ambiente que encontra. Por outras palavras, com otimização da gestão eletrónica do motor em harmonia com o controlo de estabilidade e de tração é possível circular na neve/gelo, na areia ou em trilhos de forma segura, bastando, para isso, rodar o manípulo instalado na consola inferior na figura que representa cada uma destas situações. Mesmo com apenas duas rodas motrizes, o C5 Aircross desembaraça-se de situações, à primeira vista, mais complicadas, mesmo se não convém quebrar as regras do bom-senso e da física e partir para aventuras verdadeiramente radicais pois não estamos na presença de um 4×4. Uma palavra positiva merece ainda o desempenho da caixa automática de 8 velocidades, bem escalonadas e precisas, bem assistidas, de resto, pelas patilhas no volante.

Concorrentes

Audi Q3 2.0 TDI 120 com 120 cv a partir de 40.500 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

BMW X2 sDrive 16d com 116 cv a partir de 39.250 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Ford Kuga 1.5 TDCi 120 Business com 120 cv a partir de 37.130 €.

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Honda CR-V 2.0 i-MMD 2 WD CVT Comfort com 145 cv a partir de 38.500 €

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Hyundai Tucson 1.6 CRDi Executive DCT com 136 cv a partir de 36.946 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

   

 

Jeep Compass 1.6 Multijet II 120 cv 4×2 Limited com 120 cv a partir de 36.100 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Kia Sportage 1.6 CRDi iSG 7DCT TX com 136 cv a partir de 39.796 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Mazda CX-5 2.2 D150 cv 4×2 Essence com 150 cv a partir de 35.318 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

MINI Countryman Cooper D com 150 cv a partir de 34.900 €

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Mitsubishi Eclipse Cross Intense MT com 163 cv a partir de 29.200 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Nissan Qashqai 1.5 dCi Tekna com 115 cv a partir de 36.475 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Opel Grandland X 1.5 CDTI Edition Auto com 130 cv a partir de 34.090 €

(Veja o ensaio  AQUI)

 

 

Peugeot 3008 1.5 BlueHDI 130 Euro 6.2 Allure EAT8 com 130 cv a partir de 39.230 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Renault Kadjar Blue dCI 115 EDC Black Edition com 115 cv a partir de 37.125 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

SEAT Ateca 1.6 TDI CR Style DSG com 115 cv a partir de 32.566 €

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Skoda Karoq 1.6 TDI 116 cv DSG Ambition com 116 cv a partir de 35.398 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Volkswagen Tiguan 1.6 TDI 115 cv Confortline com 115 cv a partir de 39.150 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Volvo V40 D2 Momentum com 120 cv a partir de 32.245 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Balanço final

(Pontuação: 7/10)

O SUV topo de gama da Citroën apresenta-se como um produto completo, com claras mais valias em termos de conforto e luxo e menos veia dinâmica, pelo menos equipado com o motor 1.5 litros BlueHDI de 130 cv. A imagem moderna, equipamento recheado e a possibilidade de enfrentar desafios fora de estrada são igualmente trunfos a considerar e que o colocam bem posicionado entre os SUV do segmento C. Já o preço, a começar nos 40.776 € não é tão apelativo.

Mais

Conforto/Equipamento  

Menos

Dinâmica/Qualidade de alguns materiais

Ficha técnica

Motor

Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo

Cilindrada (cm3): 1499

Diâmetro x curso (mm): 75 x 84,8

Taxa de Compressão: 16,5: 1

Potência máxima (cv): 130/3750

Binário máximo (Nm/rpm): 300/1750

Transmissão, direção, suspensão e travões

Transmissão e direção: Dianteira, com caixa automática de 8 velocidades; direção de pinhão e cremalheira, assistida

Suspensão (fr/tr): Independente McPherson/Eixo de Torção

Travões (fr/tr):

Discos ventilados/Discos

Prestações e Consumos

Aceleração: 0-100 km/h (s): 10,6

Velocidade máxima (km/h): 189

Consumos (l/100 km)(min. – max.): 5,0 – 5,9

Emissões de CO2 (g/km) (min. – max.): 132 – 154

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4500/1969/1689

Distância entre eixos (mm): 2730

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1601/1630 Peso (kg): 1505

Capacidade da bagageira (l): 580 (1630 com segunda fila de bancos rebatida)

Depósito de combustível (l): 53

Preço da versão ensaiada (Euros): 43521€
Preço da versão base (Euros): 40776€