KIA SPORTAGE 1.6 GDI SX – Ensaio Teste
KIA SPORTAGE 1.6 GDI SX
Texto: José Manuel Costa
Renovado Sportage com motor a gasolina valerá a pena?
O Sportage recebeu renovação ligeira, questão de o manter atualizado face aos rivais. Se há novo motor a gasóleo, a tendência que se começa a notar pendendo para os modelos a gasolina, levaram-me a ensaiar em primeiro lugar a versão 1.6 GDI, a gasolina com 132 CV. Não é novidade, o carro também não, más há algumas diferenças. Um SUV cuja mudança não lhe vai oferecer a liderança de um segmento que está cada vez mais duro.
Conheça todas as versões e motorizações AQUI.
Equipamento / Habitabilidade / Comportamento
Conforto / Estilo “cansado”
Exterior
Pontuação 6/10
Não há muito a dizer sobre o exterior do Sportage, pois a Kia atualizou o modelo, mas de forma muito discreta. Então, temos novos para choques, na frente nichos dos faróis de nevoeiro redesenhados e os mesmo faróis também foram alterados, os faróis principais têm, agora, tecnologia LED com as luzes diurnas a serem feitas com quatro pontos LED, a grelha está pintada de preto brilhante moldura cromada, as placas de proteção estão pintadas de cinzento prata e há uma barra que une a entrada de ar interior aos nichos dos faróis de nevoeiro. E pronto, são estas as diferenças para o anterior Sportage. Maiores diferenças só na próxima geração do modelo que não deverá tardar muito, pois o estilo do Sportage está, digamos, cansado.
Interior
Pontuação 7/10
Aqui também não há muito a dizer, exceto que esta geração do Sportage já tinha três anos quando surgiu o Ceed e isso faz uma enorme diferença quando falamos do habitáculo. A Kia evoluiu muito, como prova o interior do Ceed, o interior do Sportage está preso no passado. Isto não quer dizer que é um mau interior, bem longe disso. Há qualidade de construção, não há ruídos parasitas, mas… não tem o acabamento que o Ceed exibe e que o coloca entre os melhores. E se a Kia não mexeu muito no exterior, não faria muito sentido alterar radicalmente o interior. Portanto, o estilo está praticamente na mesma e os materiais também são os mesmos. O tabliê do Sportage tem o equilíbrio perfeito entre o ecrã sensível ao toque e os botões para controlar várias funções. Tudo o resto está igual, com um ou outro detalhe como as molduras das saídas de ar do sistema de climatização ou os botões do ar condicionado. Não há falhas em termos de ergonomia, tudo está muito bem arrumado e há espaço suficiente atrás para arrumar as pernas, lugar para três pessoas e só mesmo a altura do banco ao tejadilho é que não é melhor que o grande rival, Nissan Qashqai. E mais um par de rivais, também.
Equipamento
Pontuação 8/10
A versão SX do Sportage oferece um equipamento muito completo, oferecendo o controlo de travagem em descida, assistência ao arranque em subida, sensor de chuva, ar condicionado automático, bancos dianteiros ajustáveis em altura, ajuste lombar dos dois bancos dianteiros, banco traseiro rebatível 60/40, Bluetooth, carregador USB e AUX, cruise conrrol, ecrã de 7 polegadas para o sistema de info entretenimento, vidros elétricos nas quatro portas, volante e alavanca da caixa em pele, jantes de liga leve de 17 polegadas e luzes diurnas em LED. Como opcionais a pintura metalizada.
Consumos
Pontuação 7/10
Estará já o caro leitor a dizer “ah! é aqui que a porca torce o rabo”! Como diria o politico Álvaro Cunhal, “olhe que não! olhe que não!” Evidentemente que o Sportage a gasolina não é tão económico como o Sportage a gasóleo, essa é uma verdade lapalissiana. Milagres fazia outro personagem da história e por isso pretender que o Sportage com um motor a gasolina com 136 CV é utópico e a Kia é cautelosa e reclama um valor entre 6,9 e 7,2 l/100 km. Consegui melhor em algumas alturas, pior quando exagerei no peso no acelerador, mas a média final do ensaio ficou nuns muito razoáveis 7,3 l/100 km.
Ao Volante
Pontuação 7/10
Não há nenhuma alteração na parte do chassis ou das suspensões, pelo que o Sportage está igual ao modelo anterior. Quer isto dizer que parece mais ágil do que a sua volumetria pode sugerir, o comportamento, olhando à média do segmento SUV, é muito agradável. O conforto não é tão bom como deveria, mas o Sportage sempre foi assim, um pouco a dar para o duro. Não é algo que nos deixe preocupados porque não quer isto dizer que o Sportage nos vai fazer passar a vida no ortopedista! Mas poderia ser melhor e acredito que na próxima geração esta situação será revista.
Motor
Pontuação 6/10
Não sendo particularmente potente nem com um valor de binário muito elevado, a verdade é que o bloco com 1.6 litros tem chispa suficiente para não nos deixar ficar mal na maioria das situações. É suave, sobre facilmente de rotação, mas exige que não deixemos cair em demasia as rotações, porque apesar de uma fatia generosa do binário estar abaixo das 4 mil rotações, o valor máximo está acima disso. Quando andamos muito cá em baixo na gama de rotações, vamos ser obrigados e recorrer á caixa de velocidades. Não é mau, já que a caixa é suave e fácil de usar, mas isso acaba por se refletir nos consumos.
Balanço Final
Pontuação 7/10
O Sportage não estava entre os líderes do segmento, esta renovação ligeira não o atira para lá e a Kia está diferente após os três anos de vida do seu SUV compacto. Portanto, não deixando de ser um bom automóvel, não tem capacidade para competir olhos os olhos com o Nissan Qashqai, por exemplo. E a Kia sabe disso, dai este ligeiro retocar da maquilhagem antes de chegar nova geração do Sportage que, esse sim, herdará todo o conhecimento e maturação que a Kia conheceu e tenho a certeza que será um osso duro de roer para a concorrência. Quanto á opção a gasolina, no caso do Sportage, a proposta diesel é mais equilibrada, apesar do preço de 23.810 euros (já com 6 mil euros de campanha) ser um argumento que dificilmente será rebatível.
Concorrentes
Hyundai Tucson 1591 c.c. turbo a gasolina; 132 CV; 161 Nm; 0-100 km/h em 11,5 seg,; 182 km/h; 7,2 l/100 km, 165 gr/km de CO2; 31.635
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Nissan Qashqai 1332 c.c. turbo a gasolina; 140 CV; 240 Nm; 0-100 km/h em 10,5 seg,; 193 km/h; 5,3 l/100 km, 121 gr/km de CO2; 26.400
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Renault Kadjar 1332 c.c. turbo a gasolina; 140 CV; 240 Nm; 0-100 km/h em 10,4 seg,; 195 km/h; 5,3 l/100 km, 121 gr/km de CO2; 29.883
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Ficha Técnica
Motor
Tipo: 4 cilindros com injeção direta e turbo com intercooler
Cilindrada (cm3): 1591
Diâmetro x Curso (mm): 77 x 85,44
Taxa de Compressão: 11,0
Potência máxima (CV/rpm): 132/6300
Binário máximo (Nm/rpm): 161/4850
Transmissão: dianteira, caixa manual de seis velocidades
Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): McPherson/eixo multibraços
Travões (fr/tr):
Discos ventilados/discos
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 3,4
Velocidade máxima (km/h): 182
Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 6,6/8,2/7,2
Emissões CO2 (gr/km): 162
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4485/1855/1635
Distância entre eixos (mm): 2670
Largura de vias (fr/tr mm): 1613/1625
Peso (kg): 1415
Capacidade da bagageira (l): 503/1492
Deposito de combustível (l): 62 Pneus (fr/tr): 225/60 R17
Mais/Menos
Mais
Equipamento / Habitabilidade / Comportamento
Menos
Conforto / Estilo “cansado”
Exterior
Pontuação 6/10
Não há muito a dizer sobre o exterior do Sportage, pois a Kia atualizou o modelo, mas de forma muito discreta. Então, temos novos para choques, na frente nichos dos faróis de nevoeiro redesenhados e os mesmo faróis também foram alterados, os faróis principais têm, agora, tecnologia LED com as luzes diurnas a serem feitas com quatro pontos LED, a grelha está pintada de preto brilhante moldura cromada, as placas de proteção estão pintadas de cinzento prata e há uma barra que une a entrada de ar interior aos nichos dos faróis de nevoeiro. E pronto, são estas as diferenças para o anterior Sportage. Maiores diferenças só na próxima geração do modelo que não deverá tardar muito, pois o estilo do Sportage está, digamos, cansado.
Interior
Pontuação 7/10
Aqui também não há muito a dizer, exceto que esta geração do Sportage já tinha três anos quando surgiu o Ceed e isso faz uma enorme diferença quando falamos do habitáculo. A Kia evoluiu muito, como prova o interior do Ceed, o interior do Sportage está preso no passado. Isto não quer dizer que é um mau interior, bem longe disso. Há qualidade de construção, não há ruídos parasitas, mas… não tem o acabamento que o Ceed exibe e que o coloca entre os melhores. E se a Kia não mexeu muito no exterior, não faria muito sentido alterar radicalmente o interior. Portanto, o estilo está praticamente na mesma e os materiais também são os mesmos. O tabliê do Sportage tem o equilíbrio perfeito entre o ecrã sensível ao toque e os botões para controlar várias funções. Tudo o resto está igual, com um ou outro detalhe como as molduras das saídas de ar do sistema de climatização ou os botões do ar condicionado. Não há falhas em termos de ergonomia, tudo está muito bem arrumado e há espaço suficiente atrás para arrumar as pernas, lugar para três pessoas e só mesmo a altura do banco ao tejadilho é que não é melhor que o grande rival, Nissan Qashqai. E mais um par de rivais, também.
Equipamento
Pontuação 8/10
A versão SX do Sportage oferece um equipamento muito completo, oferecendo o controlo de travagem em descida, assistência ao arranque em subida, sensor de chuva, ar condicionado automático, bancos dianteiros ajustáveis em altura, ajuste lombar dos dois bancos dianteiros, banco traseiro rebatível 60/40, Bluetooth, carregador USB e AUX, cruise conrrol, ecrã de 7 polegadas para o sistema de info entretenimento, vidros elétricos nas quatro portas, volante e alavanca da caixa em pele, jantes de liga leve de 17 polegadas e luzes diurnas em LED. Como opcionais a pintura metalizada.
Consumos
Pontuação 7/10
Estará já o caro leitor a dizer “ah! é aqui que a porca torce o rabo”! Como diria o politico Álvaro Cunhal, “olhe que não! olhe que não!” Evidentemente que o Sportage a gasolina não é tão económico como o Sportage a gasóleo, essa é uma verdade lapalissiana. Milagres fazia outro personagem da história e por isso pretender que o Sportage com um motor a gasolina com 136 CV é utópico e a Kia é cautelosa e reclama um valor entre 6,9 e 7,2 l/100 km. Consegui melhor em algumas alturas, pior quando exagerei no peso no acelerador, mas a média final do ensaio ficou nuns muito razoáveis 7,3 l/100 km.
Ao volante
Pontuação 7/10
Não há nenhuma alteração na parte do chassis ou das suspensões, pelo que o Sportage está igual ao modelo anterior. Quer isto dizer que parece mais ágil do que a sua volumetria pode sugerir, o comportamento, olhando à média do segmento SUV, é muito agradável. O conforto não é tão bom como deveria, mas o Sportage sempre foi assim, um pouco a dar para o duro. Não é algo que nos deixe preocupados porque não quer isto dizer que o Sportage nos vai fazer passar a vida no ortopedista! Mas poderia ser melhor e acredito que na próxima geração esta situação será revista.
Concorrentes
Hyundai Tucson 1591 c.c. turbo a gasolina; 132 CV; 161 Nm; 0-100 km/h em 11,5 seg,; 182 km/h; 7,2 l/100 km, 165 gr/km de CO2; 31.635
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Nissan Qashqai 1332 c.c. turbo a gasolina; 140 CV; 240 Nm; 0-100 km/h em 10,5 seg,; 193 km/h; 5,3 l/100 km, 121 gr/km de CO2; 26.400
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Renault Kadjar 1332 c.c. turbo a gasolina; 140 CV; 240 Nm; 0-100 km/h em 10,4 seg,; 195 km/h; 5,3 l/100 km, 121 gr/km de CO2; 29.883
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Motor
Pontuação 6/10
Não sendo particularmente potente nem com um valor de binário muito elevado, a verdade é que o bloco com 1.6 litros tem chispa suficiente para não nos deixar ficar mal na maioria das situações. É suave, sobre facilmente de rotação, mas exige que não deixemos cair em demasia as rotações, porque apesar de uma fatia generosa do binário estar abaixo das 4 mil rotações, o valor máximo está acima disso. Quando andamos muito cá em baixo na gama de rotações, vamos ser obrigados e recorrer á caixa de velocidades. Não é mau, já que a caixa é suave e fácil de usar, mas isso acaba por se refletir nos consumos.
Balanço final
Pontuação 7/10
O Sportage não estava entre os líderes do segmento, esta renovação ligeira não o atira para lá e a Kia está diferente após os três anos de vida do seu SUV compacto. Portanto, não deixando de ser um bom automóvel, não tem capacidade para competir olhos os olhos com o Nissan Qashqai, por exemplo. E a Kia sabe disso, dai este ligeiro retocar da maquilhagem antes de chegar nova geração do Sportage que, esse sim, herdará todo o conhecimento e maturação que a Kia conheceu e tenho a certeza que será um osso duro de roer para a concorrência. Quanto á opção a gasolina, no caso do Sportage, a proposta diesel é mais equilibrada, apesar do preço de 23.810 euros (já com 6 mil euros de campanha) ser um argumento que dificilmente será rebatível.
Equipamento / Habitabilidade / Comportamento
MenosConforto / Estilo “cansado”
Ficha técnica
Motor
Tipo: 4 cilindros com injeção direta e turbo com intercooler
Cilindrada (cm3): 1591
Diâmetro x Curso (mm): 77 x 85,44
Taxa de Compressão: 11,0
Potência máxima (CV/rpm): 132/6300
Binário máximo (Nm/rpm): 161/4850
Transmissão: dianteira, caixa manual de seis velocidades
Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): McPherson/eixo multibraços
Travões (fr/tr):
Discos ventilados/discos
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 3,4
Velocidade máxima (km/h): 182
Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 6,6/8,2/7,2
Emissões CO2 (gr/km): 162
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4485/1855/1635
Distância entre eixos (mm): 2670
Largura de vias (fr/tr mm): 1613/1625
Peso (kg): 1415
Capacidade da bagageira (l): 503/1492
Deposito de combustível (l): 62 Pneus (fr/tr): 225/60 R17
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