SEAT Arona 1.5 TSI EVO FR – Ensaio Teste

By on 8 Fevereiro, 2019

SEAT ARONA 1.5 TSI EVO FR – ENSAIO

Texto: Filipe Pinto Mesquita

Mais “salero”!

Para quem acha “curto” o motor 1.0 litros e os 115 cv do Arona com motorização a gasolina, a SEAT propõe uma versão mais “espicaçada”: o Arona 1.5 TSI Evo FR, com 150 cv e carácter “semi-desportivo”. Valerá a pena? Fomos descobrir…

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Imagem moderna / Vivacidade do motor / Comportamento dinâmico

 

Menos:

Lista de opcionais elevada/ Escalonamento de caixa longo / Consumos

Exterior

6/10

Para ser, não basta parecer! Foi este o mote que os responsáveis da SEAT pegaram para condimentar a versão “apimentada” do Arona, designada por FR. Sem a natural assertividade das versões Cupra, o equilíbrio encontrado entre o ar familiar e o carácter desportivo joga fortemente a favor do mais pequeno crossover da SEAT, até porque não foram precisas grandes alterações para tornar mais desportivo a carroçaria. Na prática, a grelha dianteira com acabamento em “favo de mel”, com o símbolo FR em destaque, e os para-choques traseiros ornamentados com dupla saída de escape (falsa, mas esteticamente bem conseguida) são os elementos transformativos mais evidentes. Contudo, as barras cromadas no tejadilho, as jantes de 18’’ Performance e os apontamentos negros laterais contribuem igualmente para uma estética mais desportiva, reforçada pela pintura bicolor, que está também disponível noutras versões do Arona.

Pontuação: 6/10

Interior

7/10

No habitáculo, os apontamentos desportivos são ainda mais evidentes que no exterior, primando, contudo, o conjunto mais uma vez, pelo equilíbrio. Uma faixa com pespontos vermelhos no tablier, no interior do volante, no travão-de-mão, no fole da alavanca de velocidades e nos excelentes bancos, com maior apoio lateral, que combinam pele e tecido e evidenciam um desenho específico dão um carácter “racing” ao Arona cujo volante com diversos comandos e base plana, apresenta uma discreta inscrição “FR” para que não restem dúvidas tratar-se da versão mais desportiva.

Em tudo o resto este Arona é… um Arona! O ambiente moderno torna-se aprazível ao primeiro contacto e a imagem moderna salta de imediato à vista com comandos bem posicionados e intuitivos, com destaque para a plataforma central de infoentretenimento multifuncional e de fácil acesso e que concentra as aplicações de conectividade, num mundo onde o digital deixou de ser um luxo, para ser uma necessidade.

E no que ao espaço interior concerne? Como se comporta o Arona “desportivo”? Digamos que está dentro dos trâmites que convencionais para o segmento SUV-B, onde nunca se vive à grande, mas também não se tem que contar os centímetros para encontrar o nosso espaço. Os lugares traseiros comportam bem duas pessoas, mas se a “festa” for a três a ergonomia já não é famosa, tanto mais que o passageiro do lugar do meio será sempre prejudicado pela elevação do túnel da transmissão bem juntinho aos seus pés. Os 400 litros providenciados pela bagageira são suficientes para levar tudo o que é essencial e o fundo duplo que esconde o pneu de substituição (extra) ajuda a compartimentar o espaço. Em caso de necessidade extrema, o Arona tem para oferecer 1280 litros, com a segunda fila de bancos totalmente rebatida, gozando também de alguma versatilidade com as restantes opções de configurações e “manobrabilidade” dos bancos traseiros.

Pontuação: 7/10

Equipamento

7/10

Observando ao pormenor todo o equipamento da versão 1.5 TSI Evo FR que testámos, dir-se-ia que o equipamento é um dos seus trunfos. Contudo, uma análise mais aprofundada permite perceber que muitos dos itens propostos fazer parte da vasta lista de equipamento opcional disponível, o que obriga a pensar em ter mais “alguns” euros para gozar de todas as mordomias. Entre as “configurações” que fazem parte do equipamento de série, contudo, é possível usufruir do Pacote Spring (inclui Climatronic com filtro Aircare, Sensor de chuva e luz, espelhos retrovisores elétricos, aquecidos e com recolhimento automático, espelho interior antiencadeamento automático, acendimento automático dos faróis), do Pacote Condução (inclui Sistema Cruise Control com limitador de velocidade e Sistema de deteção de fadiga), mas também dos sensores de estacionamento traseiros (embora se optar pela câmara traseira e Sistema Park Assist terá que contar com um custo suplementar de 500 €), dos vidros escurecidos e dos faróis de nevoeiro dianteiros com função cornering.

Entre os elementos pagos à parte, pode contar com o Digital Audio Broadcasting (200 €), o Sistema de Som BEATS AUDIO (bagageira com compartimento revestido, amplificador de 300W colocado debaixo do banco do condutor, 6 altifalantes premium e 1 subwoofer; inclui roda suplente reduzida de 16’’) (500 €), os Faróis SEAT Full LED (farolins traseiros com LEDs, regulação automática e dinâmica do alcance dos faróis dianteiros, iluminação na zona dos pés na parte dianteira e consola central LED, faróis dianteiros LED e iluminação interior ambiente) (600 €), Cartografia Europa (com Mapcare) (100 €) e o Assistente de deteção de viaturas no ângulo morto e alerta de tráfego à retaguarda (350 €). O Pacote Easy (Sistema Keyless sem função SAFE e Cruise Control Adaptativo) (450 €), o Pacote Arrumação (porta-objetos sob o banco dianteiro do passageiro, apoio de braço dianteiro e dispositivo de fixação na mala) (250 €), o Pacote Street FR (jantes de liga leve 18’’ Performance e regulação hidráulica dos amortecedores) e o Pacote inverno (espelhos retrovisores elétricos e aquecidos, bancos dianteiros aquecidos, bancos dianteiros com regulação em altura, jato de água do limpa para-brisas aquecido) (350 €) completam o leque de opções para melhorar a qualidade de vida a bordo. Uma boa parte destas opções dos Pack’s podem aparecer integradas no Pacote FR Plus (que inclui Faróis SEAT Full LED, Pacote Connectivity Plus que integra Sistema de Navegação e carregador de telemóvel por indução) (1100 €).

 Pontuação: 7/10

Consumos

/10

Como seria de esperar os consumos não são o principal trunfo, mesmo se esta versão do Arona dispõe de um propulsor que permite “andar à vela” ou seja, nalgumas situações desligar dois dos quatro cilindros em andamento. Os 5,1 l/100 km anunciados de consumo médio acabam por ser pouco realistas, mas poderão estagnar nos 6,9 l/100 km com alguma contenção no acelerador e se a inscrição “Modo 2 Cilindros” lhe aparecer muitas vezes no painel central. Numa condução despreocupada, os valores sobem facilmente para os 7,5 l/100 km, enquanto se a pressa for realmente muita é melhor contar com valores bem próximos dos 9,5 l/km.

 Pontuação: 6/10

Ao Volante

7/10

Face ao motor 1.0 litros, a versão mais “espevitada” ganhou um cilindro e mais 35 cv. É isto suficiente para tornar o Arona 1.5 TSI Evo FR num SUV com apetência desportiva? Sim e não. Depende do grau de exigência do utilizador! Os 150 cv relacionados com um peso de 1210 kg significam uma relação peso/potência de 8kg/cv, mais do que suficiente para dar ao Arona fôlego suficiente a médios e elevados regimes para satisfazer as necessidades mais básicas. Em 5ª ou 6ª as recuperações são interessantes, mas o escalonamento da caixa de velocidades longo (típico deste tipo de carros para otimizar os consumos) acaba por prejudicar alguma vivacidade. Já o comportamento dinâmico, se excluirmos o mau piso, acaba por ser também uma boa surpresa uma vez que o Arona mais dotado enfrenta sem temor qualquer tipo de curvas, permitindo uma abordagem minimamente desportiva no modo “Sport”, com garantia de estabilidade e sem nunca pôr em causa a segurança. Ao modo “Sport” juntam-se mais três perfis de condução – “ECO”, “Normal” e “Individual” – que acabam por moldar a personalidade dinâmica em termos de economia de combustível, conforto e carácter desportivo desta versão. Entre cada uma destas “experiências de condução”, não se pode dizer que haja diferenças abismais, mas, efetivamente, no modo “Sport” a suspensão torna-se mais rígida e mais eficiente para curvar a ritmos mais elevados, enquanto os restantes modos de condução (o “Individual” permite combinar várias vertentes ao gosto do utilizador) se adequam, na perfeição, a uma condução mais suave e despreocupada.

Qualquer que seja o ritmo, o feeling de condução é sempre declaradamente positivo, a que também não é estranho a ampla visibilidade (devido ao mais elevado centro de gravidade característico dos Crossovers) que transmite uma maior sensação psicológica de segurança.

Pontuação: 7/10

Balanço Final

6/10

O Arona 1.5 TSI Evo FR não é, na verdadeira aceção da palavra um Crossover desportivo. Mas o energético motor de 150 cv cumpre com facilidade os principais desafios que lhe possa propor, em boa parte também devido à excelente agilidade do chassis que beneficia de comedidas proporções. Em todo o caso, os cerca de 6.600 € de diferença para a versão equipada com o motor 1.0 T de 115 cv parece algo exagerada, até porque uma boa parte do excelente equipamento que oferece a versão de topo é pago à parte.

 Pontuação: 6/10

Concorrentes

Honda HR-V 1.5i VTEC Comfort com 130 cv, a partir de 25.050 €

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Jeep Renegade 1.3 Turbo Gasolina 150 cv 4×2 DCT Longitude, com 150 cv, a partir de 26.000 €

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

MINI Countryman Cooper, com 136 cv, a partir de 31.800 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Mitsubishi Eclipse Cross Intense MT, com 163 cv, a partir de 29.200 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Opel Crossland X 1.2T 130 cv Innovation, com 130 cv, a partir de 22.660 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Suzuki S-Cross 1.4T GLX, com 140 cv, a partir de 28.626 €

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Toyota CR-H 1.8 HSD Comfort, com 122 cv, a partir de 28.870 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Fiat 500 X 1.3 FireFly Turbo 150cv DCT Cross com 150 cv, a partir de 28.000 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Ford EcoSport 1.0 EcoBoost 125 Titanium Plus Automático com 125 cv, a partir de 24.581 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Hyundai Kauai (4×4) 1.6 T-GDI Premium, com 177 cv, a partir de 29,230 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Kia Stonic 1.0 T-GDI ISG 7DCT TX, com 120 cv, a partir de 24.116 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Peugeot 2008 1.2 PureTech 130 Euro 6.2GT LineCVM6, com 130 cv, a partir de 24.605 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Renault Captur TCe 150 FAP Initiale Paris, com 150 cv, a partir de 27.027 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Volkswagen T-Roc 1.5 TSI 150 cv Sport, com 150 cv, a partir de 31.732 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor

Combustão

Arquitetura: 4 cilindros

Cilindrada (cm3): 1498

Diâmetro x curso (mm): 74,5 85,9

Taxa de Compressão: 10,5 : 1

Potência máxima (cv/rpm): 150/5000-6000

Binário máximo (Nm/rpm): 250/1500-3500

 Transmissão, direção, suspensão e travões

Transmissão e direção: Dianteira, caixa manual 6 vel.; direção de pinhão e cremalheira, assistida

Suspensão (fr/tr): Independente McPherson/Eixo de torção

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos

 Prestações e Consumos

Aceleração: 0-100 km/h (s): 8,3s

Velocidade máxima (km/h): 205

Consumos urbano/extra-urb./misto (l/100 km): 6,3/4,4/5,1

Emissões de CO2 (g/km): 115

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4138/1780/1552

Distância entre eixos (mm): 2566

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1503/1486

Peso (kg): 1210

Capacidade da bagageira (l): 400 (1280)

Depósito de combustível (l): 40

Pneus (fr/tr): 205/60R16 / 205/60R16

Preço (€): 26.483

Mais/Menos


Mais

Imagem moderna / Vivacidade do motor / Comportamento dinâmico

 

Menos

Lista de opcionais elevada/ Escalonamento de caixa longo / Consumos

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 26483€

Preço da versão base (Euros): 18202€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Para ser, não basta parecer! Foi este o mote que os responsáveis da SEAT pegaram para condimentar a versão “apimentada” do Arona, designada por FR. Sem a natural assertividade das versões Cupra, o equilíbrio encontrado entre o ar familiar e o carácter desportivo joga fortemente a favor do mais pequeno crossover da SEAT, até porque não foram precisas grandes alterações para tornar mais desportivo a carroçaria. Na prática, a grelha dianteira com acabamento em “favo de mel”, com o símbolo FR em destaque, e os para-choques traseiros ornamentados com dupla saída de escape (falsa, mas esteticamente bem conseguida) são os elementos transformativos mais evidentes. Contudo, as barras cromadas no tejadilho, as jantes de 18’’ Performance e os apontamentos negros laterais contribuem igualmente para uma estética mais desportiva, reforçada pela pintura bicolor, que está também disponível noutras versões do Arona.

Pontuação: 6/10

Interior

No habitáculo, os apontamentos desportivos são ainda mais evidentes que no exterior, primando, contudo, o conjunto mais uma vez, pelo equilíbrio. Uma faixa com pespontos vermelhos no tablier, no interior do volante, no travão-de-mão, no fole da alavanca de velocidades e nos excelentes bancos, com maior apoio lateral, que combinam pele e tecido e evidenciam um desenho específico dão um carácter “racing” ao Arona cujo volante com diversos comandos e base plana, apresenta uma discreta inscrição “FR” para que não restem dúvidas tratar-se da versão mais desportiva.

Em tudo o resto este Arona é… um Arona! O ambiente moderno torna-se aprazível ao primeiro contacto e a imagem moderna salta de imediato à vista com comandos bem posicionados e intuitivos, com destaque para a plataforma central de infoentretenimento multifuncional e de fácil acesso e que concentra as aplicações de conectividade, num mundo onde o digital deixou de ser um luxo, para ser uma necessidade.

E no que ao espaço interior concerne? Como se comporta o Arona “desportivo”? Digamos que está dentro dos trâmites que convencionais para o segmento SUV-B, onde nunca se vive à grande, mas também não se tem que contar os centímetros para encontrar o nosso espaço. Os lugares traseiros comportam bem duas pessoas, mas se a “festa” for a três a ergonomia já não é famosa, tanto mais que o passageiro do lugar do meio será sempre prejudicado pela elevação do túnel da transmissão bem juntinho aos seus pés. Os 400 litros providenciados pela bagageira são suficientes para levar tudo o que é essencial e o fundo duplo que esconde o pneu de substituição (extra) ajuda a compartimentar o espaço. Em caso de necessidade extrema, o Arona tem para oferecer 1280 litros, com a segunda fila de bancos totalmente rebatida, gozando também de alguma versatilidade com as restantes opções de configurações e “manobrabilidade” dos bancos traseiros.

Pontuação: 7/10

Equipamento

Observando ao pormenor todo o equipamento da versão 1.5 TSI Evo FR que testámos, dir-se-ia que o equipamento é um dos seus trunfos. Contudo, uma análise mais aprofundada permite perceber que muitos dos itens propostos fazer parte da vasta lista de equipamento opcional disponível, o que obriga a pensar em ter mais “alguns” euros para gozar de todas as mordomias. Entre as “configurações” que fazem parte do equipamento de série, contudo, é possível usufruir do Pacote Spring (inclui Climatronic com filtro Aircare, Sensor de chuva e luz, espelhos retrovisores elétricos, aquecidos e com recolhimento automático, espelho interior antiencadeamento automático, acendimento automático dos faróis), do Pacote Condução (inclui Sistema Cruise Control com limitador de velocidade e Sistema de deteção de fadiga), mas também dos sensores de estacionamento traseiros (embora se optar pela câmara traseira e Sistema Park Assist terá que contar com um custo suplementar de 500 €), dos vidros escurecidos e dos faróis de nevoeiro dianteiros com função cornering.

Entre os elementos pagos à parte, pode contar com o Digital Audio Broadcasting (200 €), o Sistema de Som BEATS AUDIO (bagageira com compartimento revestido, amplificador de 300W colocado debaixo do banco do condutor, 6 altifalantes premium e 1 subwoofer; inclui roda suplente reduzida de 16’’) (500 €), os Faróis SEAT Full LED (farolins traseiros com LEDs, regulação automática e dinâmica do alcance dos faróis dianteiros, iluminação na zona dos pés na parte dianteira e consola central LED, faróis dianteiros LED e iluminação interior ambiente) (600 €), Cartografia Europa (com Mapcare) (100 €) e o Assistente de deteção de viaturas no ângulo morto e alerta de tráfego à retaguarda (350 €). O Pacote Easy (Sistema Keyless sem função SAFE e Cruise Control Adaptativo) (450 €), o Pacote Arrumação (porta-objetos sob o banco dianteiro do passageiro, apoio de braço dianteiro e dispositivo de fixação na mala) (250 €), o Pacote Street FR (jantes de liga leve 18’’ Performance e regulação hidráulica dos amortecedores) e o Pacote inverno (espelhos retrovisores elétricos e aquecidos, bancos dianteiros aquecidos, bancos dianteiros com regulação em altura, jato de água do limpa para-brisas aquecido) (350 €) completam o leque de opções para melhorar a qualidade de vida a bordo. Uma boa parte destas opções dos Pack’s podem aparecer integradas no Pacote FR Plus (que inclui Faróis SEAT Full LED, Pacote Connectivity Plus que integra Sistema de Navegação e carregador de telemóvel por indução) (1100 €).

 Pontuação: 7/10

Consumos

Como seria de esperar os consumos não são o principal trunfo, mesmo se esta versão do Arona dispõe de um propulsor que permite “andar à vela” ou seja, nalgumas situações desligar dois dos quatro cilindros em andamento. Os 5,1 l/100 km anunciados de consumo médio acabam por ser pouco realistas, mas poderão estagnar nos 6,9 l/100 km com alguma contenção no acelerador e se a inscrição “Modo 2 Cilindros” lhe aparecer muitas vezes no painel central. Numa condução despreocupada, os valores sobem facilmente para os 7,5 l/100 km, enquanto se a pressa for realmente muita é melhor contar com valores bem próximos dos 9,5 l/km.

 Pontuação: 6/10

Ao volante

Face ao motor 1.0 litros, a versão mais “espevitada” ganhou um cilindro e mais 35 cv. É isto suficiente para tornar o Arona 1.5 TSI Evo FR num SUV com apetência desportiva? Sim e não. Depende do grau de exigência do utilizador! Os 150 cv relacionados com um peso de 1210 kg significam uma relação peso/potência de 8kg/cv, mais do que suficiente para dar ao Arona fôlego suficiente a médios e elevados regimes para satisfazer as necessidades mais básicas. Em 5ª ou 6ª as recuperações são interessantes, mas o escalonamento da caixa de velocidades longo (típico deste tipo de carros para otimizar os consumos) acaba por prejudicar alguma vivacidade. Já o comportamento dinâmico, se excluirmos o mau piso, acaba por ser também uma boa surpresa uma vez que o Arona mais dotado enfrenta sem temor qualquer tipo de curvas, permitindo uma abordagem minimamente desportiva no modo “Sport”, com garantia de estabilidade e sem nunca pôr em causa a segurança. Ao modo “Sport” juntam-se mais três perfis de condução – “ECO”, “Normal” e “Individual” – que acabam por moldar a personalidade dinâmica em termos de economia de combustível, conforto e carácter desportivo desta versão. Entre cada uma destas “experiências de condução”, não se pode dizer que haja diferenças abismais, mas, efetivamente, no modo “Sport” a suspensão torna-se mais rígida e mais eficiente para curvar a ritmos mais elevados, enquanto os restantes modos de condução (o “Individual” permite combinar várias vertentes ao gosto do utilizador) se adequam, na perfeição, a uma condução mais suave e despreocupada.

Qualquer que seja o ritmo, o feeling de condução é sempre declaradamente positivo, a que também não é estranho a ampla visibilidade (devido ao mais elevado centro de gravidade característico dos Crossovers) que transmite uma maior sensação psicológica de segurança.

Pontuação: 7/10

Concorrentes

Honda HR-V 1.5i VTEC Comfort com 130 cv, a partir de 25.050 €

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Jeep Renegade 1.3 Turbo Gasolina 150 cv 4×2 DCT Longitude, com 150 cv, a partir de 26.000 €

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

MINI Countryman Cooper, com 136 cv, a partir de 31.800 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Mitsubishi Eclipse Cross Intense MT, com 163 cv, a partir de 29.200 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Opel Crossland X 1.2T 130 cv Innovation, com 130 cv, a partir de 22.660 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Suzuki S-Cross 1.4T GLX, com 140 cv, a partir de 28.626 €

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Toyota CR-H 1.8 HSD Comfort, com 122 cv, a partir de 28.870 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Fiat 500 X 1.3 FireFly Turbo 150cv DCT Cross com 150 cv, a partir de 28.000 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Ford EcoSport 1.0 EcoBoost 125 Titanium Plus Automático com 125 cv, a partir de 24.581 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Hyundai Kauai (4×4) 1.6 T-GDI Premium, com 177 cv, a partir de 29,230 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Kia Stonic 1.0 T-GDI ISG 7DCT TX, com 120 cv, a partir de 24.116 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Peugeot 2008 1.2 PureTech 130 Euro 6.2GT LineCVM6, com 130 cv, a partir de 24.605 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Renault Captur TCe 150 FAP Initiale Paris, com 150 cv, a partir de 27.027 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Volkswagen T-Roc 1.5 TSI 150 cv Sport, com 150 cv, a partir de 31.732 €

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Balanço final

O Arona 1.5 TSI Evo FR não é, na verdadeira aceção da palavra um Crossover desportivo. Mas o energético motor de 150 cv cumpre com facilidade os principais desafios que lhe possa propor, em boa parte também devido à excelente agilidade do chassis que beneficia de comedidas proporções. Em todo o caso, os cerca de 6.600 € de diferença para a versão equipada com o motor 1.0 T de 115 cv parece algo exagerada, até porque uma boa parte do excelente equipamento que oferece a versão de topo é pago à parte.

 Pontuação: 6/10

Mais

Imagem moderna / Vivacidade do motor / Comportamento dinâmico

 

Menos

Lista de opcionais elevada/ Escalonamento de caixa longo / Consumos

Ficha técnica

Motor

Combustão

Arquitetura: 4 cilindros

Cilindrada (cm3): 1498

Diâmetro x curso (mm): 74,5 85,9

Taxa de Compressão: 10,5 : 1

Potência máxima (cv/rpm): 150/5000-6000

Binário máximo (Nm/rpm): 250/1500-3500

 Transmissão, direção, suspensão e travões

Transmissão e direção: Dianteira, caixa manual 6 vel.; direção de pinhão e cremalheira, assistida

Suspensão (fr/tr): Independente McPherson/Eixo de torção

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos

 Prestações e Consumos

Aceleração: 0-100 km/h (s): 8,3s

Velocidade máxima (km/h): 205

Consumos urbano/extra-urb./misto (l/100 km): 6,3/4,4/5,1

Emissões de CO2 (g/km): 115

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4138/1780/1552

Distância entre eixos (mm): 2566

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1503/1486

Peso (kg): 1210

Capacidade da bagageira (l): 400 (1280)

Depósito de combustível (l): 40

Pneus (fr/tr): 205/60R16 / 205/60R16

Preço (€): 26.483

Preço da versão ensaiada (Euros): 26483€
Preço da versão base (Euros): 18202€