Peugeot 5008 1.5 BlueHDI – Ensaio Teste
Peugeot 5008 1.5 BlueHDI
Texto: José Manuel Costa ([email protected])
O SUV da moda com 7 lugares
Para que muitos dos que hoje têm á porta o SUV que está na moda, mas choram fechados em casa pelo seu antigo monovolume, que até tinha sete lugares!, não fiquem órfãos das suas necessidades, a Peugeot oferece a versão esticada e com mais dois lugares do 3008. Que, curiosamente, recebe o nome 5008, o mesmo do monovolume compacto que esteve na gama até há uns anos. Coincidências… ou talvez não!
As tendências e as modas são terríveis! Depois de anos a destacar o espaço, a versatilidade, o conforto e mais uma mão cheia de virtudes associadas aos monovolumes, vem o Qashqai e troca tudo. Afinal, bom mesmo é ter um carro com aspeto de jipe, musculado, robusto e onde vamos sentados mais altos a dominar a paisagem e os condutores de carros “normais”. Porém, tal como sucede na moda, nem todo o trapinho fica bem em todos os corpos e se não raras vezes vemos uma saia curta num corpo que merecia estar escondido por uma saca de sarapilheira e umas belas pernas escondidas por uma saia não conforme, nos automóveis ter á porta de casa o carro da moda não quer dizer que tenha no bolso a chave certa.
Conheça todas as versões e motorizações AQUI.
Espaço / conforto / Equipamento
Alguns materiais / Estilo menos feliz que o 3008
Exterior
Muitos dos que trocaram os monovolumes – que porcaria, carro de velho! – pelos SUV ou crossover são os mesmos que choram baba e ranho pelo carrinho grande, de sete lugares e mala enorme. Mais pela mala e pelo tamanho (que ainda parece ser documento…) do que pelos sete lugares (pois acredito que a maioria nunca os utilizou), pois agora no brilhante e arrojado SUV, não cabe nem metade da tralha do costume. Para esses, as marcas e em particular a Peugeot criou um crossover com sete lugares, derivado do 3008, que vem colmatar essa saudade (reprimida) dos monovolumes. Este 5008 tem muito espaço, praticabilidade e razoável versatilidade. Sim, tem o mesmo nome do 5008, o monovolume compacto da Peugeot, mas não tem nada a ver com ele. Fazer parte do pelotão dos modelos compactos – com 4,60 metros, ser compacto é força de expressão… – pode ser uma bênção ou um pesadelo. É que estamos a falar de um segmento ultra competitivo que, para dificultar a vida, tem rivais fora dos SUV maiores e com ampla habitabilidade. O estilo é decalcado do 3008, mas com o vidro traseiro mais longo e um equilibro de linhas do 3008 perde-se aqui no 5008. Ainda assim, tem um estilo muito interessante.
Pontuação 8/10
Interior
O 5008 oferece um amplo, diria um enorme habitáculo que beneficia totalmente dos 16,5 centímetros a mais na distância entre eixos e, lá está, qual monovolume, oferece três filas de bancos. Cada fila tem bancos individuais com amplas regulações e na segunda fila cada banco tem a sua própria fixação Isofix. Os bancos, contudo, mostraram uma base demasiado plana e dura e são algo estreitos e finos. Sem o tejadilho panorâmico, o espaço em altura do banco ao tejadilho é aceitável, mas se gastar 1300 euros neste opcional a coisa complica-se e fica no limite do aceitável. Se comprar um GTLine ou um GT, não pode fazer nada que o tejadilho é de série.
Já a terceira fila de bancos é, inevitavelmente, pequena para que adultos possam fazer viagens neles, mas a verdade é que nos monovolumes, perdão, nos SUV estes bancos são para isso mesmo, crianças e curtos trajetos urbanos. São fáceis de rebater, “escondem-se” na parte inferior da bagageira e, quando rebatidos e retirados (algo fácil de fazer porque pesam apenas 11 quilos), libertam mais de 1060 litros de capacidade. Ficando dentro do carro, a capacidade da bagageira é de 952 litros. Pena que estes bancos não tenham fixações Isofix, o mesmo que acontece, de uma forma menos compreensiva, com o banco do passageiro dianteiro. Ou seja, se é o patriarca ou matriarca de uma família numerosa, levar a miudagem toda pode não ser tão evidente como parece numa primeira análise e, contas feitas, só três bancos têm fixações Isofix. Os outros terão de confiar no bom e velho cinto de segurança. Deviam fazer melhor!
É inevitável falar do i-Cockpit da Peugeot e que o 5008 decalca do 3008. Impressiona a qualidade do ecrã que faz de painel de instrumentos, as opções de personalização e o ambiente que nos envolve. A organização dos comandos – particularmente do pequeno teclado situado debaixo do ecrã colocado na consola central – e a qualidade dos mesmos e de todo o interior, destaca-se de maneira muito positiva. Depois é uma questão de habituação à posição de condução elevada como se quer num SUV, com o volante pequeno em cima dos joelhos.
Pontuação 8/10
Equipamento
O equipamento do 5008 varia consoante os níveis de equipamento, mas o nível Allure é muito completo. Vidros elétricos, ar condicionado automático, sensores de chuva e luz, sensores de estacionamento, regulação em altura do banco do condutor, sete lugares, jantes de liga leve, volante em couro, ecrã de 8 polegadas sensível ao toque, luzes diurnas LED, enfim, um completo equipamento com alguns opcionais Premium como o sistema de navegação 3D (1.100 euros), zona de carregamento sem fios e tomadas 12V (100 euros), pacote Safety (travagem de emergência automática e alerta de risco de colisão, por 100 euros), câmara de marcha atrás (500 euros), ajuda sonora e gráfica ao estacionamento (700 euros), teto em preto “black Diamond” (350 euros), teto de abrir panorâmico (1300 euros), vidros laterais e óculo traseiro escuros (100 euros), retrovisores exteriores rebatíveis eletricamente (150 euros), cortinas para sol, meses tipo aviação na segunda fila e segurança elétrica para as portas traseiras (210 euros).
Pontuação 7/10
Consumos
A Peugeot diz que o 5008 1.5 BlueHDI consome 4,2 l/100 km, mas a realidade é um nadinha diferente e a verdade é que baixar dos 5 litros é complicado e por isso mesmo a média do ensaio ficou nos 5,8 l/100 km. Ainda assim, um valor muito interessante.
Pontuação 7/10
Ao Volante
O 5008 é um carro que se mostra confortável na maioria das situações, denotando menor compostura quando a estrada está mais degradada. Nessa altura, os movimentos verticais da carroçaria são menos controlados e se a estrada estiver mesmo estragada, ocasionalmente, ouve-se os amortecedores chegarem ao batente, ou seja, ao limite do curso. Fora isso, o 5008 tem um comportamento preciso e bem controlado como sucede com o 3008. A direção colabora pouco, pois tem pouca sensibilidade e o peso não é o mais correto, mas a verdade é que conseguiram um bom compromisso.
Pontuação 7/10
Motor
O 5008 que me tocou para este ensaio tinha o bloco 1.5 BlueHDI com 130 CV. O peso extra faz questão de se fazer notar, mas ainda assim o motor mostra-se capaz de atrar o 5008 até aos 191 km/h, reconhecendo maiores dificuldades na aceleração 0-100 km/h, feita em banais 11,1 segundos. A caixa automática rima de forma perfeita com o motor e permite uma condução confortável e tranquila. O ruído é controlado, o mesmo se passa com as vibrações.
Pontuação 7/10
Balanço Final
Podem sempre dizer que não faz sentido um SUV sem possibilidade de ter tração integral. Podem sempre dizer que os preços são exagerados. Podem sempre dizer que o carro não é tão elegante como o 3008. Podem sempre dizer que o conforto não é igual ao de outras propostas do mercado. Podem sempre dizer tudo isso que o 5008 continuará a ser um dos mais interessantes e atraentes SUV de sete lugares do mercado, cm forte influência monovolume o que deixará contentes aqueles que cederam à moda e desfizeram-se do seu querido MPV. O 5008 é um excelente produto tal como o 3008. Ponto!
Pontuação 7/10
Concorrentes
Nissan Xtrail
1598 c.c. (turbodiesel); 130 CV; 320 Nm; 0-100 km/h em 11,4 seg,; 188 km/h; 5,1 l/100 km, 135 gr/km de CO2; 36.845€
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Skoda Kodiaq
1968 c.c. (turbodiesel); 150 CV; 340 Nm; 0-100 km/h em 7,1 seg,; 194 km/h; 7,1 l/100 km, 163 gr/km de CO2; 43.94€
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
VW Tiguan Allspace
1968 c.c. (turbodiesel); 150 CV; 340 Nm; 0-100 km/h em 9,3 seg,; 204 km/h; 4,7 l/100 km, 123 gr/km de CO2; 44.392€
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Ficha Técnica
Motor
Tipo: 4 cilindros com injeção direta diesel e turbo com intercooler
Cilindrada (cm3): 1499
Diâmetro x Curso (mm): nd
Taxa de Compressão: nd
Potência máxima (CV/rpm): 130/3750
Binário máximo (Nm/rpm): 300/1750
Transmissão: dianteira com caixa automática de 6 velocidades
Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): Duplo triângulo sobreposto/eixo de torção
Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 11,1
Velocidade máxima (km/h): 191
Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 3,8/4,6/4,2
Emissões CO2 (gr/km): 109
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4641/1906/1646
Distância entre eixos (mm): 2840
Largura de vias (fr/tr mm): nd
Peso (kg): 1430
Capacidade da bagageira (l): 780/1940
Deposito de combustível (l): 56
Pneus (fr/tr): 225/40 R17
Mais/Menos
Mais
Espaço / conforto / Equipamento
Menos
Alguns materiais / Estilo menos feliz que o 3008
Preços
Preço da versão ensaiada (Euros): 39470€
Preço da versão base (Euros): 39470€
Exterior
Muitos dos que trocaram os monovolumes – que porcaria, carro de velho! – pelos SUV ou crossover são os mesmos que choram baba e ranho pelo carrinho grande, de sete lugares e mala enorme. Mais pela mala e pelo tamanho (que ainda parece ser documento…) do que pelos sete lugares (pois acredito que a maioria nunca os utilizou), pois agora no brilhante e arrojado SUV, não cabe nem metade da tralha do costume. Para esses, as marcas e em particular a Peugeot criou um crossover com sete lugares, derivado do 3008, que vem colmatar essa saudade (reprimida) dos monovolumes. Este 5008 tem muito espaço, praticabilidade e razoável versatilidade. Sim, tem o mesmo nome do 5008, o monovolume compacto da Peugeot, mas não tem nada a ver com ele. Fazer parte do pelotão dos modelos compactos – com 4,60 metros, ser compacto é força de expressão… – pode ser uma bênção ou um pesadelo. É que estamos a falar de um segmento ultra competitivo que, para dificultar a vida, tem rivais fora dos SUV maiores e com ampla habitabilidade. O estilo é decalcado do 3008, mas com o vidro traseiro mais longo e um equilibro de linhas do 3008 perde-se aqui no 5008. Ainda assim, tem um estilo muito interessante.
Pontuação 8/10
Interior
O 5008 oferece um amplo, diria um enorme habitáculo que beneficia totalmente dos 16,5 centímetros a mais na distância entre eixos e, lá está, qual monovolume, oferece três filas de bancos. Cada fila tem bancos individuais com amplas regulações e na segunda fila cada banco tem a sua própria fixação Isofix. Os bancos, contudo, mostraram uma base demasiado plana e dura e são algo estreitos e finos. Sem o tejadilho panorâmico, o espaço em altura do banco ao tejadilho é aceitável, mas se gastar 1300 euros neste opcional a coisa complica-se e fica no limite do aceitável. Se comprar um GTLine ou um GT, não pode fazer nada que o tejadilho é de série.
Já a terceira fila de bancos é, inevitavelmente, pequena para que adultos possam fazer viagens neles, mas a verdade é que nos monovolumes, perdão, nos SUV estes bancos são para isso mesmo, crianças e curtos trajetos urbanos. São fáceis de rebater, “escondem-se” na parte inferior da bagageira e, quando rebatidos e retirados (algo fácil de fazer porque pesam apenas 11 quilos), libertam mais de 1060 litros de capacidade. Ficando dentro do carro, a capacidade da bagageira é de 952 litros. Pena que estes bancos não tenham fixações Isofix, o mesmo que acontece, de uma forma menos compreensiva, com o banco do passageiro dianteiro. Ou seja, se é o patriarca ou matriarca de uma família numerosa, levar a miudagem toda pode não ser tão evidente como parece numa primeira análise e, contas feitas, só três bancos têm fixações Isofix. Os outros terão de confiar no bom e velho cinto de segurança. Deviam fazer melhor!
É inevitável falar do i-Cockpit da Peugeot e que o 5008 decalca do 3008. Impressiona a qualidade do ecrã que faz de painel de instrumentos, as opções de personalização e o ambiente que nos envolve. A organização dos comandos – particularmente do pequeno teclado situado debaixo do ecrã colocado na consola central – e a qualidade dos mesmos e de todo o interior, destaca-se de maneira muito positiva. Depois é uma questão de habituação à posição de condução elevada como se quer num SUV, com o volante pequeno em cima dos joelhos.
Pontuação 8/10
Equipamento
O equipamento do 5008 varia consoante os níveis de equipamento, mas o nível Allure é muito completo. Vidros elétricos, ar condicionado automático, sensores de chuva e luz, sensores de estacionamento, regulação em altura do banco do condutor, sete lugares, jantes de liga leve, volante em couro, ecrã de 8 polegadas sensível ao toque, luzes diurnas LED, enfim, um completo equipamento com alguns opcionais Premium como o sistema de navegação 3D (1.100 euros), zona de carregamento sem fios e tomadas 12V (100 euros), pacote Safety (travagem de emergência automática e alerta de risco de colisão, por 100 euros), câmara de marcha atrás (500 euros), ajuda sonora e gráfica ao estacionamento (700 euros), teto em preto “black Diamond” (350 euros), teto de abrir panorâmico (1300 euros), vidros laterais e óculo traseiro escuros (100 euros), retrovisores exteriores rebatíveis eletricamente (150 euros), cortinas para sol, meses tipo aviação na segunda fila e segurança elétrica para as portas traseiras (210 euros).
Pontuação 7/10
Consumos
A Peugeot diz que o 5008 1.5 BlueHDI consome 4,2 l/100 km, mas a realidade é um nadinha diferente e a verdade é que baixar dos 5 litros é complicado e por isso mesmo a média do ensaio ficou nos 5,8 l/100 km. Ainda assim, um valor muito interessante.
Pontuação 7/10
Ao volante
O 5008 é um carro que se mostra confortável na maioria das situações, denotando menor compostura quando a estrada está mais degradada. Nessa altura, os movimentos verticais da carroçaria são menos controlados e se a estrada estiver mesmo estragada, ocasionalmente, ouve-se os amortecedores chegarem ao batente, ou seja, ao limite do curso. Fora isso, o 5008 tem um comportamento preciso e bem controlado como sucede com o 3008. A direção colabora pouco, pois tem pouca sensibilidade e o peso não é o mais correto, mas a verdade é que conseguiram um bom compromisso.
Pontuação 7/10
Concorrentes
Nissan Xtrail
1598 c.c. (turbodiesel); 130 CV; 320 Nm; 0-100 km/h em 11,4 seg,; 188 km/h; 5,1 l/100 km, 135 gr/km de CO2; 36.845€
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Skoda Kodiaq
1968 c.c. (turbodiesel); 150 CV; 340 Nm; 0-100 km/h em 7,1 seg,; 194 km/h; 7,1 l/100 km, 163 gr/km de CO2; 43.94€
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
VW Tiguan Allspace
1968 c.c. (turbodiesel); 150 CV; 340 Nm; 0-100 km/h em 9,3 seg,; 204 km/h; 4,7 l/100 km, 123 gr/km de CO2; 44.392€
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Motor
O 5008 que me tocou para este ensaio tinha o bloco 1.5 BlueHDI com 130 CV. O peso extra faz questão de se fazer notar, mas ainda assim o motor mostra-se capaz de atrar o 5008 até aos 191 km/h, reconhecendo maiores dificuldades na aceleração 0-100 km/h, feita em banais 11,1 segundos. A caixa automática rima de forma perfeita com o motor e permite uma condução confortável e tranquila. O ruído é controlado, o mesmo se passa com as vibrações.
Pontuação 7/10
Balanço final
Podem sempre dizer que não faz sentido um SUV sem possibilidade de ter tração integral. Podem sempre dizer que os preços são exagerados. Podem sempre dizer que o carro não é tão elegante como o 3008. Podem sempre dizer que o conforto não é igual ao de outras propostas do mercado. Podem sempre dizer tudo isso que o 5008 continuará a ser um dos mais interessantes e atraentes SUV de sete lugares do mercado, cm forte influência monovolume o que deixará contentes aqueles que cederam à moda e desfizeram-se do seu querido MPV. O 5008 é um excelente produto tal como o 3008. Ponto!
Pontuação 7/10
Espaço / conforto / Equipamento
Menos
Alguns materiais / Estilo menos feliz que o 3008
Ficha técnica
Motor
Tipo: 4 cilindros com injeção direta diesel e turbo com intercooler
Cilindrada (cm3): 1499
Diâmetro x Curso (mm): nd
Taxa de Compressão: nd
Potência máxima (CV/rpm): 130/3750
Binário máximo (Nm/rpm): 300/1750
Transmissão: dianteira com caixa automática de 6 velocidades
Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): Duplo triângulo sobreposto/eixo de torção
Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 11,1
Velocidade máxima (km/h): 191
Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 3,8/4,6/4,2
Emissões CO2 (gr/km): 109
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4641/1906/1646
Distância entre eixos (mm): 2840
Largura de vias (fr/tr mm): nd
Peso (kg): 1430
Capacidade da bagageira (l): 780/1940
Deposito de combustível (l): 56
Pneus (fr/tr): 225/40 R17
Preço da versão base (Euros): 39470€
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