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BMW começa testes para validar a condução autónoma que o iNEXT usará em 2021

By on 21 Dezembro, 2018

A casa de Munique irá usar protótipos baseados no BMW Série 7, nas estradas de Silicon Valey, próximo das suas instalações “BMW Technology Office USA”, para desenvolver o sistema de condução autónoma que será usado no crossover elétrico iNEXT, que será lançado em 2021.

O desenvolvimento do sistema será por patamares, ou seja, a condução autónoma da BMW permite, com o nível 3, levar o iNEXT de uma saída da autoestrada até á próxima, sem que haja intervenção do condutor. Esta será a primeira prioridade.

Mas a BMW já está a desenvolver os níveis 4 e 5 do sistema, embora os responsáveis da marca entendam que a autonomia completa ainda está demasiado longe. Recordamos que o nível 4 exige a presença de um condutor, mas o veículo é capaz de se movimentar sem auxílio humano, enquanto que o nível 5 é a autonomia total, sem necessidade de vigilância humana.

Para ilustrar a complexidade do sistema, a BMW refere que a unidade de controlo (ECU) para o nível 3 tem 25W e 10 vezes mais poder de cálculo que a ECU usado para autonomia de nível 2, o mesmo que já é oferecido pela BMW em alguns modelos. Para o nível 4 de autonomia, é necessária uma ECU de 200W, quatro vezes maior que a ECU do nível 3, usa seis microprocessadores e com mil vezes mais capacidade de cálculo, exige refrigeração líquida. Finalmente, a ECU para o nível 5 de autonomia, exige uma potência de 600W, tem 5 mil vezes mais capacidade de cálculo e, também, exige refrigeração líquida, duplicando o tamanho da unidade face á do nível 4.

Os BMW Série 7 estão equipados com uma enorme bateria de sensores: cinco sensores Lidar (LED com Radar, um em cada canto do carro e outro no centro da frente), dois radares de longo alcance (um na frente e outro na traseira) e oito câmaras, fornecidas pela Mobileye. Dentro da bagageira, está um impressionante conjunto de computadores e cabos elétricos que serviam para fazer a instalação elétrica em dois carros.

A capacidade do sistema instalado em cada carro impressiona: a cada hora, são registados dois TB de dados que serão analisados mais tarde, embora sejam, também, usados em tempo real em ligação com um completo e detalhado mapa 3D da zona onde o veiculo se move. É esse mapa que faz o carro orientar-se, criando um “modelo de condução” que está baseado numa inteligência artificial que tem capacidade de aprendizagem.

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