Jeep Gladiator entra no mercado das “pick-up” com um ás de trunfo
A Jeep não estava presente no segmento mais florescente do mercado norte americano, o das “pick-up”, mas essa lacuna está resolvida com o Gladiator feito com base no Wrangler.
Esta é a primeira “pick-up” que a Jeep faz desde que a casa americana decidiu acabar com o Comanche em 1992. A intenção é clara: petiscar os lucros que o segmento das “pick-up” gera neste momento. Estará à venda em 2019 e conta com alguns truques para seduzir os compradores da Ford F150, Chevrolet Silverado ou a Ram 1500, já para não falar da Nissan e da Honda.
Segundo o patrão da Jeep, Tim Kuniskis, a ideia foi “cruzar a capacidade fora de estrada do Wrangler com a praticabilidade de uma pick-up, misturando utilidade, versatilidade e funcionalidade num único veículo.”
Por baixo, tudo é igual ao Wrangler, ou seja, chassis de longarinas com a carroçaria aparafusada ao chassis, a frente e a cabina são iguais e tudo se modifica a partir das portas traseiras. As diferenças começam aqui com 787 mm a mais no comprimento face ao Wrangler de quatro portas, sendo que na versão Crew Cab (duas portas e três lugares) a caixa de carga tem 1524 mm de comprimento. O Gladiator pode carregar até 725 quilos e é capaz de rebocar 4370 quilos.
No que toca á mecânica, está disponível o motor V6 de 3.6 litros e a partir de 2020 com um V6 diesel com 3.0 litros, seja com caixa automática de oito velocidades ou manual de seis. Depois, consoante o nível de equipamento escolhido, o Gladiator pode ter dois tipos de sistema de tração integral, ambos com gestão de binário para os dois eixos. Os diferenciais possuem bloqueio elétrico, autoblocante mecânico atrás e desligar da barra estabilizadora.
O Gladiator tem jantes de 17 polegadas com a versão Rubicon a exibir pneus de 33 polegadas. O interior também é idêntico ao do Wrangler comum, sendo o Gladiator oferecido com possibilidade de desmontar portas e o tejadilho, existindo capota rígida ou cobertura de lona.
0 comentários