Já conduzimos o Smart Forease… em Lisboa!
Revelado no Salão de Paris, o Snart Forease demandou a soalheira Lisboa para se exibir aos jornalistas portugueses e aos participantes na WebSummit. O AUTOMAIS andou com o protótipo.
Há muito tempo que não era convidado para andar com um protótipo e por isso não hesitei em aceitar o convite feito pela Mercedes para sentar-me no Smart Forease ali no Urban Village, situado dentro do Museu da Carris. A chuva e o muito trânsito da capital portuguesa quase que abortavam a experiência, mas as nuvens dissiparam-se e o pessoal meteu juízo na cabeça e lá consegui chegar-me ao Forease.
Se está à espera de um teste, esqueça! O carro é, na essência, um Smart ForTwo elétrico que recebeu uma série de alterações para se assemelhar com um protótipo. Por isso mesmo, não pode andar na estrada e dentro do Museu da Carris estávamos limitados a andar de um lado para o outro em redor de uns contentores que por cima têm dois autocarros Daimler “double decker”, ou duplo piso, que funcionam como cafés. Portanto, esta foi, apenas, uma forma de experimentar o que a Smart deseja para o seu futuro. Mesmo que pairem sobre a Smart algumas nuvens negras pois a Daimler pode transferir os modelos da marca para a casa de Estugarda e, assim, acabar com a Smart lá para 2023.
Ora, então, qual o objetivo deste Forease? Primeiro lugar, celebrar o 20º aniversário da Smart com um modelo que, tendo por base o ForTwo, revela a forma inovadora de estar da marca. A Smart diz que o Forease é extrovertido e oferece uma descomplicada solução de mobilidade urbana.
O carro não tem tejadilho – parece que é uma moda dos protótipos da casa alemã como sucedeu com o Crossblade de 2001 e com o Forspeed de 2011 – o interior é muito semelhante ao do ForTwo e tem um volante que viu a parte superior ser cortada. Tipo manche de avião.
As portas têm um painel diferente do ForTwo, e o arranjo da traseira e da frente também foram alterados. O para brisas é pequeno – assim á imagem dos Roadsters e dos “hot rod” americanos – mistura o branco com o verde e atrás dos bancos têm uma carapaça onde se esconderão arcos de segurança. Se o carro chegasse á produção em série – como sucedeu com o Crossblade – seriam obrigatórios.
O carro é muito simpático, divertido de ver e na condução é igualzinho ao Smart ForTwo EQ Cabrio. Ou seja, suave e silencioso, sendo que dizer mais que isto é disparate pois se passei dos 20 km/h foi muito, e o carro, sendo artesanal não permitia nenhum exagero. Foi divertido e deixou a imagem daquilo que será a Smart a partir de 2020, ou seja, uma marca que depois de passar a vender, exclusivamente, veículos elétricos nos mercados dos EUA, Canadá e Noruega, passará a ser exclusivamente elétrica no mercado europeu.
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