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Jeep em Portugal: apostar forte no crescimento das vendas

By on 12 Outubro, 2018

A Fiat Chrysler Automobiles (FCA) tem na Jeep o seu porta estandarte e a verdadeira galinha dos ovos de ouro, tal o crescimento que a marca tem experimentado nos últimos amos. Em Portugal, inexplicavelmente, sofria de falta de amor próprio, escondida debaixo de um manto de desconhecimento que impediu as vendas de superarem, anualmente, as três centenas de unidades e em 2017, depois da marca ter mudado de mãos, ficaram abaixo das 250 unidades. Mas este ano, a Jeep já vai acima das 1500 unidades e acredita Artur Fernandes, diretor geral da FCA em Portugal (na foto), que podem fechar o ano perto das 2000 unidades vendidas.

Outra questão que menorizava a marca em Portugal reside no parque circulante que nos últimos seis anos não chegava ao milhar de unidades. Ou seja, como apontou Artur Fernandes, “a marca é conhecida de todos – de tal maneira que um SUV ou um todo o terreno é chamado de… Jeep – mas ninguém sabia que existia no mercado e nem a gama que oferecia.”

Com a chegada da marca ao universo FCA em Portugal – depois da FCA ter retirado, estrategicamente quando o mercado caiu a pique, funcionando sob a batuta de Madrid, e ter regressado em 2016 – percebeu-se que era necessário investir na dinamização da marca. Os estudos nas mãos de Artur Fernandes diziam que “quase ninguém sabia que a marca existia em Portugal.” Detetado o problema, foi tempo de ação.

Primeiro com um fortíssimo investimento na rede que era algo risível. Hoje a Jeep tem 15 concessionários, três postos de assistência oficial (no interior do país) e cobre 90% do território. Como? “Com a crise as pessoas voltaram a recentrar-se no litoral e por isso, os nossos 15 concessionários de norte a sul cobrem 90 por cento dos clientes” referiu Artur Fernandes. Existem, assim, três mil metros quadrados de espaço de venda da Jeep (mínimo são 200 metros de espaço exclusivo Jeep em cada concessão) em todo o território, com um imenso investimento na nova imagem corporativa d grupo FCA.

Depois, a FCA Portugal investiu, muito, na comunicação com várias vagas em todos os meios e com foco no cliente para que ficasse a conhecer as propostas da Jeep. Finalmente, o terceiro pilar da marca para o seu crescimento, criar parque circulante.

Claro que, como refere Artur Fernandes, a FCA em Portugal “teve sorte e nestas coisas também é preciso ter sorte” e a Jeep lançou o Compass, modelo que veio fechar o buraco que existia na gama da Jeep.

Que, agora, está completa com o Renegade, Compass, Cherokee, Wrangler e Grand Cherokee, oferecendo uma proposta para cada subsegmento dos SUV. O primeiro e o terceiro foram alvo de recente atualização, que já está disponível em Portugal, sendo instrumentais para nova vaga da Jeep no mercado.

Conforme anunciou o diretor geral da FCA em Portugal e foi depois reforçado pelo diretor de marketing, Luís Domingues, “a Jeep terá uma postura agressiva e termos no mercado, com os incentivos comerciais, um Renegade abaixo dos 20 mil euros e um Compass abaixo dos 30 mi euros!” Contas feitas, como foi mostrado num quadro, a Jeep começa com os 19.000 euros do Renegade, os 29.500 euros do Compass, os 51 mil euros do Wrangler, os 52 mil euros do Cherokee e os 92 mil euros do Grand Cherokee.

Nesta apresentação, decorrida na Companhia das Lezirias e onde a Jeep aproveitou para revelar os renovados Renegade e Cherokee, além do totalmente novo Wrangler, ficou claro que a FCA está a apostar muito na marca e quer arrebatar percentagem apreciável das vendas de SUV em Portugal. Como disse, rematando a sua intervenção, Artur Fernandes, “nothing gona stop us!” Ou seja, ninguém os vai parar!

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