Rupert Stadler forçado a abandonar cargo de CEO da Audi
Preso desde junho deste ano pelo seu alegado envolvimento no escândalo do DIeselgate, Rupert Stadler aceitou o acordo com a Audi e abandonou o seu cargo de CEO da marca de Ingolstadt.
Em prisão preventiva há vários meses, Stadler mantinha-se nos quadros do grupo VW, ele que entrou na empresa em 1990, passou elo cargo de presidente e CEO da Audi, tendo assento na administração do grupo VW. Suspenso de funções assim que foi preso em junho deste ano, o executivo alemão mantinha negociações para abdicar do cargo.
Num comunicado, o grupo VW refere que “Rupert Stadler deixa a companhia com efeitos imediatos e não trabalha mais para o grupo Volkswagen. Esta situação decorre da sua presente condição de detido preventivamente que não lhe permite cumprir com os deveres de um conselho de gestão. Esta saída vai permitir que se concentre na sua defesa. A resolução do contrato dependerá do resultado dos processos criminais que sobre ele pedem.”
Rupert Stadler está em prisão preventiva desde junho e viu, recentemente, o tribunal de Munique manter Stadler preso por “manterem-se as premissas da detenção: perturbação do processo e obstrução à justiça.”
Stadler será substituído por Markus Duesmann, antigo diretor de compras da BMW.
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