Mitsubishi ASX 1.6 DI-D – Ensaio Teste
Mitsubishi ASX 1.6 DI-D Instyle Connected Edition
Texto: Filipe Pinto Mesquita
Mudar, sem revolucionar
O Mitsubishi ASX recebeu há pouco tempo uma ligeira operação de cosmética, mantendo intactos valores como a qualidade de construção e bom compromisso entre conforto e dinamismo. Só lhe falta uma imagem mais “descontraída” e “cool”…
Conheça todas as versões e motorizações AQUI.
Qualidade de construção / Compromisso entre conforto e rigidez
Imagem pouco inovadora / Interior “sem sal”
Exterior
São circunstanciais as mudanças na atualização que os designers do ASX fizeram para a última versão do SUV nipónico. Ainda assim, no conjunto, o ASX aparece na estrada com um ar mais moderno, fruto de pequenas alterações cirúrgicas que lhe dão maior vivacidade e encanto. Entre as principais, destaque para a nova grelha frontal, que retira o peso dos anos que o modelo já não conseguia disfarçar, oferecendo-lhe uma imagem menos pesada e mais arejada, com aplicações em cromado. Mas na secção traseira também há registos evolutivos importantes a reter, como é o caso do desenho do novo para-choques, que recebeu um farolim de nevoeiro horizontal em LED e cujo a estética tornou o ASX também mais agressivo com os dois flancos laterais nas extremidades a encorparem a traseira. Um novo friso cromado que se estende por quase toda a tampa da bagageira acaba também por dar mais estilo ao modelo, que recebe faróis Xénon Super Hide HID, faróis LED diurnos e jantes de liga leve de 18’’ e plásticos frontais à cor da carroçaria, mantendo as já conhecidas barras no tejadilho pretas, que em cromado, lhe dariam um look bem mais “liberal”.
Interior
No habitáculo, as mudanças são em maior quantidade, mesmo não chegam para revolucionar o cockpit do ASX. Aliás, se a Mitsubishi aponta para um novo design do painel central, só com olho clínico se consegue descobrir as diferenças para o do modelo anterior, exceção feita aos acabamentos da consola central (com acabamento em preto), aos painéis de interruptor das portas com acabamento em pratedado e à mudança da localização de alguns pequenos compartimentos de arrumação, que obrigaram a redesenhar consola inferior.
Mas há elementos que permitem otimizar o conforto, como os encostos para os joelhos que passaram a ser almofadados, e o espelho retrovisor que agora dispõe da função anti-encadeamento ou, no domínio da conectividade, a porta USB que mudou também de lugar.
Por falar em conectividade, o sistema Multimedia, com écran de 6,1’’, não é o último grito em termos de tecnologia, mas cumpre bem as principais funções para o qual foi pensado, até porque é intuitivo, permitindo, por exemplo, o emparelhamento com o smartphone e sistema de navegação, com facilidade.
Com excelente qualidade, tanto em termos de agradabilidade à vista, como de tato, os novos estofos em pele e alcântara (exclusivos da versão Instyle) ajudam a refinar o ambiente a bordo, onde o teto panorâmico com luzes LED (de gosto discutível) oferece a sensação de maior liberdade de espaço e dá um toque mais arejado ao habitáculo.
A ergonomia está dentro da média do que se pode esperar dentro de um SUV deste segmento, proporcionando espaço suficiente para não comprometer o bem-estar a bordo ou viagens agradáveis nos lugares dianteiros e não comprometendo a habitabilidade traseira, onde, como também é habitual neste segmento, dificilmente se verifica o milagre de três pessoas viajarem confortavelmente no banco traseiro. A bagageira de 416 litros (extensível até um máximo de 1193 litros) não impressiona, mas também não desilude, permitindo, com a possibilidade de configuração de rebatimento dos bancos traseiros 60/40, oferecer maior versatilidade e funcionalidade.
Equipamento
Na versão Instyle Connected Edition, o ASX apresenta um nível de equipamento bem composto, mas não é a referência no segmento. O botão start/stop, o computador de bordo em LCD a cores, o sistema de arranque sem chaves (KOS), os sensores de luz e chuva, o fecho central e os vidros elétricos com função anti-aperto e função “one touch” no lugar do condutor e o espelho retrovisor anti-encadeamento são os primeiros a chamar a atenção, mas o volante com função de cruise control (não muito intuitivo de operar) também ajuda a proporcionar viagens mais descansadas. E como normalmente o descanso e a descontração estão ligados à segurança, a Mitsubishi também não facilitou neste particular, com a oferta dos sistemas ABS, EBD, sistema de ajuda ao arranque em subida e a disponibilização de 7 airbags, bem como a oferta dos sistemas de Controlo Ativo de Estabilidade e Tração (ASTC), Controlo de Tração (TCL), Sinalização de Travagem de Emergência, a par das sempre úteis luzes diurnas em LED. O já referido sensual estofamento dos bancos em pele e alcântara fazem parte também do equipamento de série desta versão, que contempla ainda o apoio de braço dianteiro ajustável com dois compartimentos (superior e inferior).
Consumos
4,6 litros/100 km é a média anunciada oficialmente pela Mitsubishi para este ASX. Mas esses valores são apenas os homologados pelo ciclo NEDC pelo que, já se sabe, a vida real é sempre mais “madrasta” para os utilizadores. O ASX não foge à regra e numa condução mista de cidade, estrada e autoestrada, equilibrando ritmos lentos com vivos, a média real sobe até aos 6,5 l/100 km. Conclusão? Não impressiona, mas também não desilude.
Ao Volante
O maior isolamento de ruídos e vibrações, num esforço bem-sucedido dos técnicos nipónicos, é a primeira sensação detetável quando o ASX ganha vida em estrada e já depois de descobrir que a posição de condução sobre-elevada reforça a ideia de estarmos ao volante de um SUV, onde a visibilidade é sempre um ponto forto. Animado com o já conhecido motor 1.6 DI-D de injeção direta, o ASX move-se sem grande esforço, respondendo com decisão e imediatismo nos primeiros metros, fruto do binário de 270 Nm disponível logo a partir das 1750 rpm. Mas a verdade é que o motor também esgota a energia cedo (a partir das 3600 rpm) e sempre numa curva descendente de entrega de potência. Em todo o caso, os 114 cv oferecidos são mais do que suficientes para uma utilização rotineira e descomprometida, gerando empatia perfeita com a precisa caixa manual de 6 velocidades, cujo escalonamento se mostra adequado à maioria das necessidades.
No plano dinâmico, o renovado ASX mantém a postura correta na abordagem das curvas, sem excessivo adornar da carroçaria e com estabilidade garantida, à custa não só dos sistemas auxiliares de condução, sempre sob vigilância, mas, sobretudo, devido ao bom compromisso de afinações de suspensão encontrado, baseado no equilibrado acerto de molas e amortecedores. Este equilíbrio, entre o conforto e rigidez (necessária para ritmos mais elevados), faz esquecer a necessidade de um botão de “experiência de condução”, que outros SUV já apresentam por forma a tornar ainda mais “pessoal” a relação entre o condutor e o veículo e vive harmonicamente com a direção que transmite bom “feeling” na condução.
Balanço Final
O rejuvenescido ASX está mais agradável à vista e o competente motor 1.6 diesel DI-D encaixa bem na perspetiva dos SUV, oferecendo prestações que também estão em consonância com o espírito deste tipo de automóveis. Contudo, falta-lhe “alma” verdadeiramente inovadora e algum arrojo que pode ser encontrado na concorrência, embora o preço de campanha (27.500 €) possa ajudar a nivelar o “jogo”. Apesar de tudo, jogando pelo seguro, a Mitsubishi optou por não correr grandes riscos e hoje, ao ritmo das mudanças, isso talvez seja mais penalizador do que benéfico. Os números de vendas, confirmá-lo-ão ou não…
Concorrentes
Audi Q2 1.6 TDI com 116 cv a partir de 31.840 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Citroën C3 Aircross 1.6 BlueHDI 120 S&S CVM Feel com 120 cv a partir de 22.307 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Dacia Duster TCe 125 4×4 Confort com 125 cv a partir de 16.650 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Fiat 500 X 1.6 Multijet City Cross JLL 17 DCT com 120 cv a partir de 27.000 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Ford Kuga 1.5 TDCi Business com 120 cv a partir de 30.041 €
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Honda HR-V 1.6 i-DTEC Comfort com 120 cv a partir de 27.920 €
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Hyundai Tucson 1.7 CRDi Creative Plus com 115 cv a partir de 32.009 €
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Jeep Renegade 1.6 Multijet II 120 cv 4×2 Longitude com 120 cv a partir de 26.200 €
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Kia Sportage 1.7 CRDi ISG TX com 115 cv a partir de 34.006 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Mazda CX-3 1.5 SKYACTIV Special Edition Navi com 105 cv a partir de 29.165 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Nissan Qashqai 1.5 dCi Acenta com 110 cv a partir de 29.200 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Opel Crossland X 1.6 CDTi 120 cv Innovation com 120 cv a partir de 24.980 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Peugeot 2008 1.6 BlueHDI 120 Allure com 120 cv a partir de 26.490 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Renault Captur dCi 110 Exclusive com 110 cv a partir de 25.100 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
SEAT Arona 1.6 TDI Xcellence com 115 cv a partir de 26.101 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Skoda Karoq 1.6 TDI Ambition com 116 cv a partir de 30.564 €
(Veja o ensaio AQUI)
Suzuki Vitara 1.6L DDis 4×2 GL com120 cv a partir de 23.235 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Suzuki S-Cross 1.6L DDis 4×2 com 120 cv a partir de 27.439 €
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Toyota C-HR 1.8 HSD Comfort com 122 cv a partir de 28.870 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Ficha Técnica
Motor
Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo
Cilindrada (cm3): 1560
Diâmetro x curso (mm): 75.0 x 88.3
Taxa de Compressão: 18:1
Potência máxima (cv): 114/3600
Binário máximo (Nm/rpm): 270/1750
Transmissão, direção, suspensão e travões
Transmissão e direção: Dianteira, com caixa manual 6 velocidades; direção elétrica, assistida
Suspensão (fr/tr): McPherson com barra estabilizadora/Multilink
Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos
Prestações e Consumos
Aceleração: 0-100 km/h (s): 11,2
Velocidade máxima (km/h): 182
Consumos urbano/extra-urb./misto (l/100 km): 5,2/4,2/4,6
Emissões de CO2 (g/km): 119
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4355/1810/1640
Distância entre eixos (mm): 2670
Largura das vias (fr/tr) (mm): 1545/1545
Peso (kg): 1380
Capacidade da bagageira (l): 406 (1183 com segunda fila de bancos rebatida)
Depósito de combustível (l): 60
Pneus (fr/tr): 225/55R18 / 225/55R18
Preço de campanha (€): 27.500 €
Mais/Menos
Mais
Qualidade de construção / Compromisso entre conforto e rigidez
Menos
Imagem pouco inovadora / Interior “sem sal”
Preços
Preço da versão ensaiada (Euros): 31250€
Preço da versão base (Euros): 23300€
Exterior
São circunstanciais as mudanças na atualização que os designers do ASX fizeram para a última versão do SUV nipónico. Ainda assim, no conjunto, o ASX aparece na estrada com um ar mais moderno, fruto de pequenas alterações cirúrgicas que lhe dão maior vivacidade e encanto. Entre as principais, destaque para a nova grelha frontal, que retira o peso dos anos que o modelo já não conseguia disfarçar, oferecendo-lhe uma imagem menos pesada e mais arejada, com aplicações em cromado. Mas na secção traseira também há registos evolutivos importantes a reter, como é o caso do desenho do novo para-choques, que recebeu um farolim de nevoeiro horizontal em LED e cujo a estética tornou o ASX também mais agressivo com os dois flancos laterais nas extremidades a encorparem a traseira. Um novo friso cromado que se estende por quase toda a tampa da bagageira acaba também por dar mais estilo ao modelo, que recebe faróis Xénon Super Hide HID, faróis LED diurnos e jantes de liga leve de 18’’ e plásticos frontais à cor da carroçaria, mantendo as já conhecidas barras no tejadilho pretas, que em cromado, lhe dariam um look bem mais “liberal”.
Interior
No habitáculo, as mudanças são em maior quantidade, mesmo não chegam para revolucionar o cockpit do ASX. Aliás, se a Mitsubishi aponta para um novo design do painel central, só com olho clínico se consegue descobrir as diferenças para o do modelo anterior, exceção feita aos acabamentos da consola central (com acabamento em preto), aos painéis de interruptor das portas com acabamento em pratedado e à mudança da localização de alguns pequenos compartimentos de arrumação, que obrigaram a redesenhar consola inferior.
Mas há elementos que permitem otimizar o conforto, como os encostos para os joelhos que passaram a ser almofadados, e o espelho retrovisor que agora dispõe da função anti-encadeamento ou, no domínio da conectividade, a porta USB que mudou também de lugar.
Por falar em conectividade, o sistema Multimedia, com écran de 6,1’’, não é o último grito em termos de tecnologia, mas cumpre bem as principais funções para o qual foi pensado, até porque é intuitivo, permitindo, por exemplo, o emparelhamento com o smartphone e sistema de navegação, com facilidade.
Com excelente qualidade, tanto em termos de agradabilidade à vista, como de tato, os novos estofos em pele e alcântara (exclusivos da versão Instyle) ajudam a refinar o ambiente a bordo, onde o teto panorâmico com luzes LED (de gosto discutível) oferece a sensação de maior liberdade de espaço e dá um toque mais arejado ao habitáculo.
A ergonomia está dentro da média do que se pode esperar dentro de um SUV deste segmento, proporcionando espaço suficiente para não comprometer o bem-estar a bordo ou viagens agradáveis nos lugares dianteiros e não comprometendo a habitabilidade traseira, onde, como também é habitual neste segmento, dificilmente se verifica o milagre de três pessoas viajarem confortavelmente no banco traseiro. A bagageira de 416 litros (extensível até um máximo de 1193 litros) não impressiona, mas também não desilude, permitindo, com a possibilidade de configuração de rebatimento dos bancos traseiros 60/40, oferecer maior versatilidade e funcionalidade.
Equipamento
Na versão Instyle Connected Edition, o ASX apresenta um nível de equipamento bem composto, mas não é a referência no segmento. O botão start/stop, o computador de bordo em LCD a cores, o sistema de arranque sem chaves (KOS), os sensores de luz e chuva, o fecho central e os vidros elétricos com função anti-aperto e função “one touch” no lugar do condutor e o espelho retrovisor anti-encadeamento são os primeiros a chamar a atenção, mas o volante com função de cruise control (não muito intuitivo de operar) também ajuda a proporcionar viagens mais descansadas. E como normalmente o descanso e a descontração estão ligados à segurança, a Mitsubishi também não facilitou neste particular, com a oferta dos sistemas ABS, EBD, sistema de ajuda ao arranque em subida e a disponibilização de 7 airbags, bem como a oferta dos sistemas de Controlo Ativo de Estabilidade e Tração (ASTC), Controlo de Tração (TCL), Sinalização de Travagem de Emergência, a par das sempre úteis luzes diurnas em LED. O já referido sensual estofamento dos bancos em pele e alcântara fazem parte também do equipamento de série desta versão, que contempla ainda o apoio de braço dianteiro ajustável com dois compartimentos (superior e inferior).
Consumos
4,6 litros/100 km é a média anunciada oficialmente pela Mitsubishi para este ASX. Mas esses valores são apenas os homologados pelo ciclo NEDC pelo que, já se sabe, a vida real é sempre mais “madrasta” para os utilizadores. O ASX não foge à regra e numa condução mista de cidade, estrada e autoestrada, equilibrando ritmos lentos com vivos, a média real sobe até aos 6,5 l/100 km. Conclusão? Não impressiona, mas também não desilude.
Ao volante
O maior isolamento de ruídos e vibrações, num esforço bem-sucedido dos técnicos nipónicos, é a primeira sensação detetável quando o ASX ganha vida em estrada e já depois de descobrir que a posição de condução sobre-elevada reforça a ideia de estarmos ao volante de um SUV, onde a visibilidade é sempre um ponto forto. Animado com o já conhecido motor 1.6 DI-D de injeção direta, o ASX move-se sem grande esforço, respondendo com decisão e imediatismo nos primeiros metros, fruto do binário de 270 Nm disponível logo a partir das 1750 rpm. Mas a verdade é que o motor também esgota a energia cedo (a partir das 3600 rpm) e sempre numa curva descendente de entrega de potência. Em todo o caso, os 114 cv oferecidos são mais do que suficientes para uma utilização rotineira e descomprometida, gerando empatia perfeita com a precisa caixa manual de 6 velocidades, cujo escalonamento se mostra adequado à maioria das necessidades.
No plano dinâmico, o renovado ASX mantém a postura correta na abordagem das curvas, sem excessivo adornar da carroçaria e com estabilidade garantida, à custa não só dos sistemas auxiliares de condução, sempre sob vigilância, mas, sobretudo, devido ao bom compromisso de afinações de suspensão encontrado, baseado no equilibrado acerto de molas e amortecedores. Este equilíbrio, entre o conforto e rigidez (necessária para ritmos mais elevados), faz esquecer a necessidade de um botão de “experiência de condução”, que outros SUV já apresentam por forma a tornar ainda mais “pessoal” a relação entre o condutor e o veículo e vive harmonicamente com a direção que transmite bom “feeling” na condução.
Concorrentes
Audi Q2 1.6 TDI com 116 cv a partir de 31.840 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Citroën C3 Aircross 1.6 BlueHDI 120 S&S CVM Feel com 120 cv a partir de 22.307 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Dacia Duster TCe 125 4×4 Confort com 125 cv a partir de 16.650 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Fiat 500 X 1.6 Multijet City Cross JLL 17 DCT com 120 cv a partir de 27.000 €
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Ford Kuga 1.5 TDCi Business com 120 cv a partir de 30.041 €
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Honda HR-V 1.6 i-DTEC Comfort com 120 cv a partir de 27.920 €
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Hyundai Tucson 1.7 CRDi Creative Plus com 115 cv a partir de 32.009 €
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Jeep Renegade 1.6 Multijet II 120 cv 4×2 Longitude com 120 cv a partir de 26.200 €
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Kia Sportage 1.7 CRDi ISG TX com 115 cv a partir de 34.006 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Mazda CX-3 1.5 SKYACTIV Special Edition Navi com 105 cv a partir de 29.165 €
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Nissan Qashqai 1.5 dCi Acenta com 110 cv a partir de 29.200 €
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Opel Crossland X 1.6 CDTi 120 cv Innovation com 120 cv a partir de 24.980 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Peugeot 2008 1.6 BlueHDI 120 Allure com 120 cv a partir de 26.490 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Renault Captur dCi 110 Exclusive com 110 cv a partir de 25.100 €
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SEAT Arona 1.6 TDI Xcellence com 115 cv a partir de 26.101 €
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Skoda Karoq 1.6 TDI Ambition com 116 cv a partir de 30.564 €
(Veja o ensaio AQUI)
Suzuki Vitara 1.6L DDis 4×2 GL com120 cv a partir de 23.235 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Suzuki S-Cross 1.6L DDis 4×2 com 120 cv a partir de 27.439 €
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Toyota C-HR 1.8 HSD Comfort com 122 cv a partir de 28.870 €
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
Balanço final
O rejuvenescido ASX está mais agradável à vista e o competente motor 1.6 diesel DI-D encaixa bem na perspetiva dos SUV, oferecendo prestações que também estão em consonância com o espírito deste tipo de automóveis. Contudo, falta-lhe “alma” verdadeiramente inovadora e algum arrojo que pode ser encontrado na concorrência, embora o preço de campanha (27.500 €) possa ajudar a nivelar o “jogo”. Apesar de tudo, jogando pelo seguro, a Mitsubishi optou por não correr grandes riscos e hoje, ao ritmo das mudanças, isso talvez seja mais penalizador do que benéfico. Os números de vendas, confirmá-lo-ão ou não…
Qualidade de construção / Compromisso entre conforto e rigidez
Menos
Imagem pouco inovadora / Interior “sem sal”
Ficha técnica
Motor
Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo
Cilindrada (cm3): 1560
Diâmetro x curso (mm): 75.0 x 88.3
Taxa de Compressão: 18:1
Potência máxima (cv): 114/3600
Binário máximo (Nm/rpm): 270/1750
Transmissão, direção, suspensão e travões
Transmissão e direção: Dianteira, com caixa manual 6 velocidades; direção elétrica, assistida
Suspensão (fr/tr): McPherson com barra estabilizadora/Multilink
Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos
Prestações e Consumos
Aceleração: 0-100 km/h (s): 11,2
Velocidade máxima (km/h): 182
Consumos urbano/extra-urb./misto (l/100 km): 5,2/4,2/4,6
Emissões de CO2 (g/km): 119
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4355/1810/1640
Distância entre eixos (mm): 2670
Largura das vias (fr/tr) (mm): 1545/1545
Peso (kg): 1380
Capacidade da bagageira (l): 406 (1183 com segunda fila de bancos rebatida)
Depósito de combustível (l): 60
Pneus (fr/tr): 225/55R18 / 225/55R18
Preço de campanha (€): 27.500 €
Preço da versão base (Euros): 23300€
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