Mercedes-Benz Classe A 180d – Ensaio Teste

By on 8 Julho, 2018

Mercedes-Benz Classe A 180d

Texto: Francisco Cruz

Estrela brilhante

Consolidado o sucesso dos seus compactos, dos quais o Classe A é a estrela maior, a Mercedes-Benz tem já em comercialização a nova geração do popular hatchback. A qual, graças às inovações que encerra, bem mais do que o novo design desvenda, volta a brilhar a grande altura…

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Comportamento / Consumos / Tecnologia

 

 

Menos:

Apenas entradas USB de última geração / Touchpad pouco funcional e intuitivo / Visibilidade traseira

Exterior

/10

Até poderá não parecer, mas mudou muito. Mais até do que a nova estética exterior deixa antever e da qual se destaca a nova frente, quase decalcada do também novo CLS (este modelo serve, aliás, de inspiração para muitos outros aspectos do novo Classe A), com uma grelha mais larga, ópticas mais finas e com nova assinatura luminosa. Tudo isto, a juntar a um capot e corpo mais vincados, mas também a uma nova plataforma, com maior distância entre eixos, menos peso e mais rigidez, assim como com um comprimento exterior aumentado em 13 cm e uma largura alargada em 14 cm.

A terminar, uma carroçaria que anuncia ainda uma menor resistência ao vento (0,25 Cx), novos farolins e ponteiras de escape, a contribuir para uma imagem mais atlética, mais desportiva, mais cativante… mais emocional.

Interior

/10

Renovado no exterior, a verdade é que o Classe A sofreu ainda maiores alterações no interior. A começar pela habitabilidade, melhorada, ainda que mantendo a preferência por apenas quatro passageiros. Mas também com o lugar do meio já (um pouco) mais receptivo a um quinto passageiro.

Ganhos igualmente na bagageira, cuja capacidade de carga aumentou em 29 litros, passando a oferecer 370 litros, ou 1.200 litros, com as costas dos bancos traseiros rebatidas 40/20/40, ligeiramente na perpendicular, mas no seguimento do piso. Qualidades a que junta um acesso ligeiramente alto mas ainda assim amplo, bons revestimentos, ganchos porta-sacos e dois pontos de luz. Sendo que, por baixo do piso falso, só mesmo as ferramentas e o kit de reparação de furos.

Ainda mais revolucionado, surge, no entanto, o habitáculo, a proporcionar uma experiência visual e sensorial verdadeiramente superior, em particular, para o condutor. Fruto não somente de uma posição de condução correcta e convincente, graças a banco desportivo e volante de óptima pega ambos totalmente reguláveis, mas também a uma vertente tecnológica que tem no novo painel digital, a ocupar dois terços do tablier, a melhor e mais inovadora expressão.

Integrando dois ecrãs totalmente digitais a cores, a da esquerda, por detrás do volante, a representar o tradicional painel de instrumentos (mas configurável), ao passo que o mais à direita, parte do novo sistema de info-entretenimento MBUX – Mercedes-Benz User Experience, esta nova solução acaba sendo não só nitidez, definição e qualidade, mas também novas funcionalidades. Como acontece com o referido ecrã do MBUX, agora já tátil, ou, ainda mais, com o novo assistente inteligente, a que a marca da estrela decidiu dar nome totalmente “inesperado”: Mercedes.

Interagindo com o condutor e restantes ocupantes através de uma voz sensual e feminina que se manifesta sempre que dizemos “Olá, Mercedes!”, a capacidade de compreender a quase totalidade do vocabulário e entoação que fazemos ao falar, permite-lhe responder, de forma natural, a pedido e perguntas como: “Como é vai estar o tempo hoje?”, “Apetece-me comida chinesa. Indicas-me onde fica o restaurante mais perto?”, “Podes baixar o  volume do rádio/mudar a estação?”, “Podes trocar a cor da iluminação interior?”, “Podes ligar à minha mãe?” ou até mesmo “Podes fechar a cortina do tecto de abrir?”. Embora, nalguns, poucos, casos, com “a” Mercedes a revelar alguns problemas de compreensão, alturas em que nos presenteia com um educado “Pode repetir?”.

Resumindo: uma nova realidade que certamente fará as delícias de muitos condutores e passageiros, ainda que, nesta fase inicial, a pedir mais e mais actualizações…

Igualmente merecedor de elogios, é a aproximação ao mais estatutário Classe S em pormenores como os comandos do volante, o desenho das saídas de ar metalizadas e retro-iluminadas, o já referido painel digital, e até mesmo no rigor da qualidade de construção, acabamentos e dos materiais – os quais, esquecidas das naturais distâncias, conseguem impressionar quase tanto ,quanto os do navio-almirante da marca da estrela!

Só é pena que o novo touchpad não acompanhe este deslumbramento, mostrando-se bem menos funcional e intuitivo que o anterior botão rotativo…

Equipamento

/10

Equipado com a opcional linha de equipamento AMG (2.250€), sinónimo de design exterior e interior específicos, suporte para copos duplo, jantes em liga leve de 5 raios AMG de 18″, faróis em LED High Performance, estofos em Pele Artico/Dinamica Preto, suspensão conforto rebaixada, forro de tejadilho em preto, volante multifunções desportivo em pele e ar condicionado automático Thermotronic, o nosso Mercedes-Benz Classe A contava ainda com pack de assistência à condução (2.250€), o qual engloba sistema Pre-Safe, Distronic Plus, assistente de distância activo Distronic, código técnico e assistente de sinais de trânsito; pintura Cinzento Mountain metalizada (750€); e tecto de abrir panorâmico em vidro (1.150€).

De série, pelo contrário, sistemas como o controlo da pressão dos pneus, Live Traffic Information e os já referidos sistema multimédia MBUX e Touchpad, além da câmara de marcha atrás, adaptação da velocidade com base na rota, o sistema de modos de condução Dynamic Select, patilhas de caixa no volante, sistema Pre-Safe, Distronic Plus, assistente activo de faixa de rodagem, assistente de sinais de trânsito, faróis LED High Performance e assistente de distância activo Distronic. Sem esquecer os packs Conectividade e Visibilidade.

Em suma, muito, mesmo que não abdicando da inevitável (e extensa) lista de opcionais…

Consumos

/10

Disponível nesta fase inicial de comercialização com duas motorizações a gasolina – 200 e 250 – e uma a gasóleo – 180 d -, o carro que tivemos oportunidade de ensaiar envergava, precisamente, este último propulsor: um quatro cilindros 1.5 litros equipado com turbocompressor de geometria variável e intercooler, que, não sendo propriamente novo, já que transita da geração anterior, garante uma potência máxima de 116 cv e 260 Nm de binário. Além de anunciar prestações que passam pelos 202 km/h, com acelerações dos 0 aos 100 km/h em 10,5 segundos.

Não sendo um bloco propriamente emocionante, mas despachado, e com uma excelente insonorização, em defesa deste 1.5 de origem Renault, conjugado no compacto alemão com uma óptima caixa automática de sete velocidades (7G-DCT) e patilhas no volante, surgem os excelentes consumos, com médias  registadas de 5,9 l/100 km – valor, sem dúvida, surpreendente, ainda para mais, tendo sido conseguido com uma utilização maioritariamente em cidade!

Ao Volante

/10

Mais comprido, mais largo, com maior distância entre eixos e mais leve que anterior geração, o novo Mercedes-Benz A 180 d beneficia ainda de uma suspensão mais evoluída e um sistema de quatro modos de condução (Eco, Comfort, Sport e Individual), para oferecer um comportamento também ele mais maduro, estável, mas também ágil. Nomeadamente, em trajectos mais sinuosos e encarados de forma mais afoita, onde a competência não só chassis, mas também da direcção, com peso correcto e bom feelling, garantem uma óptima inserção em curva, além de um diálogo permanente e correcto com o piso. Com a “agravante” de tudo isto ser garantido sem penalizações em termos de conforto!

As mesmas boas sensações são possíveis, de resto, de retirar, numa utilização maioritariamente em cidade, onde o contributo do modo Eco ajuda a consumos especialmente atrativos, ao passo que a opção pelo Sport ou Individual, permitir exigir mais da resposta do motor, da direcção, da suspensão e do ESP – que desta forma se torna mais permissivo. Contribuindo, assim, para uma condução mais divertida e reactiva, em pleno trânsito citadino.

Contudo e a favor da óptima exibição do chassis e restantes elementos, joga também, no caso deste A180 d, a incapacidade do motor, espevitado, colocar verdadeiramente à prova o conjunto. O qual deixa sempre a sensação de estar preparado para companhias mais exigentes do que este 1.5 litros, através de uma atuação que acaba valorizando igualmente o óptimo trabalho realizado pelos engenheiros da Mercedes-Benz, na construção desta nova geração do Classe A.

 

Balanço Final

/10

Atraente, bem construído e com uma série de argumentos de vanguarda, dos quais o novo sistema de info-entretenimento MBUX e o enorme painel digital que ocupa grande parte do tablier, serão os aspectos, à partida, mais cativantes, o novo Mercedes-Benz Classe A regressa assim ao topo de do segmento, ultrapassando os já mais veteranos Audi A3 e BMW Série 1. De resto e mesmo quando equipado com um pequeno Diesel, cujos maiores argumentos serão os consumos, continua a ser difícil não sentirmos o brilho deste novo Classe A!

Concorrentes

Audi A3 1.6 TDI S tronic S Line 5 portas, 116 cv, 202 km/h, 10,4s 0-100 km/h, 4,0 l/100 km, 107-105 g/km, 35.287,09€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

BMW 116d Line Sport 5 portas, 116 cv, 195 km/h, 10,4s 0-100 km/h, 4,4 l/100 km, 116 g/km, 38.506,00€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor

Tipo: quatro cilindros em linha, injecção directa, turbocompressor de geometria variável e intercooler

Cilindrada (cm3): 1.461

Diâmetro x curso (mm): 76×80,5

Taxa compressão: 15,1:1

Potência máxima (cv/rpm): 116/4.000

Binário máximo (Nm/rpm): 260/1.750-2.500

Transmissão e direcção: Dianteira, com caixa automática de sete velocidades; direção de pinhão e cremalheira, com assistência eléctrica

Suspensão (fr/tr): Tipo McPherson; Eixo de torção

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos

Prestações e consumos 

Aceleração: 0-100 km/h (s): 10,5

Velocidade máxima (km/h): 202

Consumos urbano/extra-urb./misto (l/100 km): 4,7/3,9/4,5

Emissões de CO2 (g/km): 118

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4,419/1,796/1,440

Distância entre eixos (mm): 2,729

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1.567/1.547

Peso (kg): 1.375

Capacidade da bagageira (l): 370/1.200

Depósito de combustível (l): 43

Pneus (fr/tr): 205/55 R17 / 205/55 R17

Mais/Menos


Mais

Comportamento / Consumos / Tecnologia

 

 

Menos

Apenas entradas USB de última geração / Touchpad pouco funcional e intuitivo / Visibilidade traseira

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 32450€

Preço da versão base (Euros): €

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Até poderá não parecer, mas mudou muito. Mais até do que a nova estética exterior deixa antever e da qual se destaca a nova frente, quase decalcada do também novo CLS (este modelo serve, aliás, de inspiração para muitos outros aspectos do novo Classe A), com uma grelha mais larga, ópticas mais finas e com nova assinatura luminosa. Tudo isto, a juntar a um capot e corpo mais vincados, mas também a uma nova plataforma, com maior distância entre eixos, menos peso e mais rigidez, assim como com um comprimento exterior aumentado em 13 cm e uma largura alargada em 14 cm.

A terminar, uma carroçaria que anuncia ainda uma menor resistência ao vento (0,25 Cx), novos farolins e ponteiras de escape, a contribuir para uma imagem mais atlética, mais desportiva, mais cativante… mais emocional.

Interior

Renovado no exterior, a verdade é que o Classe A sofreu ainda maiores alterações no interior. A começar pela habitabilidade, melhorada, ainda que mantendo a preferência por apenas quatro passageiros. Mas também com o lugar do meio já (um pouco) mais receptivo a um quinto passageiro.

Ganhos igualmente na bagageira, cuja capacidade de carga aumentou em 29 litros, passando a oferecer 370 litros, ou 1.200 litros, com as costas dos bancos traseiros rebatidas 40/20/40, ligeiramente na perpendicular, mas no seguimento do piso. Qualidades a que junta um acesso ligeiramente alto mas ainda assim amplo, bons revestimentos, ganchos porta-sacos e dois pontos de luz. Sendo que, por baixo do piso falso, só mesmo as ferramentas e o kit de reparação de furos.

Ainda mais revolucionado, surge, no entanto, o habitáculo, a proporcionar uma experiência visual e sensorial verdadeiramente superior, em particular, para o condutor. Fruto não somente de uma posição de condução correcta e convincente, graças a banco desportivo e volante de óptima pega ambos totalmente reguláveis, mas também a uma vertente tecnológica que tem no novo painel digital, a ocupar dois terços do tablier, a melhor e mais inovadora expressão.

Integrando dois ecrãs totalmente digitais a cores, a da esquerda, por detrás do volante, a representar o tradicional painel de instrumentos (mas configurável), ao passo que o mais à direita, parte do novo sistema de info-entretenimento MBUX – Mercedes-Benz User Experience, esta nova solução acaba sendo não só nitidez, definição e qualidade, mas também novas funcionalidades. Como acontece com o referido ecrã do MBUX, agora já tátil, ou, ainda mais, com o novo assistente inteligente, a que a marca da estrela decidiu dar nome totalmente “inesperado”: Mercedes.

Interagindo com o condutor e restantes ocupantes através de uma voz sensual e feminina que se manifesta sempre que dizemos “Olá, Mercedes!”, a capacidade de compreender a quase totalidade do vocabulário e entoação que fazemos ao falar, permite-lhe responder, de forma natural, a pedido e perguntas como: “Como é vai estar o tempo hoje?”, “Apetece-me comida chinesa. Indicas-me onde fica o restaurante mais perto?”, “Podes baixar o  volume do rádio/mudar a estação?”, “Podes trocar a cor da iluminação interior?”, “Podes ligar à minha mãe?” ou até mesmo “Podes fechar a cortina do tecto de abrir?”. Embora, nalguns, poucos, casos, com “a” Mercedes a revelar alguns problemas de compreensão, alturas em que nos presenteia com um educado “Pode repetir?”.

Resumindo: uma nova realidade que certamente fará as delícias de muitos condutores e passageiros, ainda que, nesta fase inicial, a pedir mais e mais actualizações…

Igualmente merecedor de elogios, é a aproximação ao mais estatutário Classe S em pormenores como os comandos do volante, o desenho das saídas de ar metalizadas e retro-iluminadas, o já referido painel digital, e até mesmo no rigor da qualidade de construção, acabamentos e dos materiais – os quais, esquecidas das naturais distâncias, conseguem impressionar quase tanto ,quanto os do navio-almirante da marca da estrela!

Só é pena que o novo touchpad não acompanhe este deslumbramento, mostrando-se bem menos funcional e intuitivo que o anterior botão rotativo…

Equipamento

Equipado com a opcional linha de equipamento AMG (2.250€), sinónimo de design exterior e interior específicos, suporte para copos duplo, jantes em liga leve de 5 raios AMG de 18″, faróis em LED High Performance, estofos em Pele Artico/Dinamica Preto, suspensão conforto rebaixada, forro de tejadilho em preto, volante multifunções desportivo em pele e ar condicionado automático Thermotronic, o nosso Mercedes-Benz Classe A contava ainda com pack de assistência à condução (2.250€), o qual engloba sistema Pre-Safe, Distronic Plus, assistente de distância activo Distronic, código técnico e assistente de sinais de trânsito; pintura Cinzento Mountain metalizada (750€); e tecto de abrir panorâmico em vidro (1.150€).

De série, pelo contrário, sistemas como o controlo da pressão dos pneus, Live Traffic Information e os já referidos sistema multimédia MBUX e Touchpad, além da câmara de marcha atrás, adaptação da velocidade com base na rota, o sistema de modos de condução Dynamic Select, patilhas de caixa no volante, sistema Pre-Safe, Distronic Plus, assistente activo de faixa de rodagem, assistente de sinais de trânsito, faróis LED High Performance e assistente de distância activo Distronic. Sem esquecer os packs Conectividade e Visibilidade.

Em suma, muito, mesmo que não abdicando da inevitável (e extensa) lista de opcionais…

Consumos

Disponível nesta fase inicial de comercialização com duas motorizações a gasolina – 200 e 250 – e uma a gasóleo – 180 d -, o carro que tivemos oportunidade de ensaiar envergava, precisamente, este último propulsor: um quatro cilindros 1.5 litros equipado com turbocompressor de geometria variável e intercooler, que, não sendo propriamente novo, já que transita da geração anterior, garante uma potência máxima de 116 cv e 260 Nm de binário. Além de anunciar prestações que passam pelos 202 km/h, com acelerações dos 0 aos 100 km/h em 10,5 segundos.

Não sendo um bloco propriamente emocionante, mas despachado, e com uma excelente insonorização, em defesa deste 1.5 de origem Renault, conjugado no compacto alemão com uma óptima caixa automática de sete velocidades (7G-DCT) e patilhas no volante, surgem os excelentes consumos, com médias  registadas de 5,9 l/100 km – valor, sem dúvida, surpreendente, ainda para mais, tendo sido conseguido com uma utilização maioritariamente em cidade!

Ao volante

Mais comprido, mais largo, com maior distância entre eixos e mais leve que anterior geração, o novo Mercedes-Benz A 180 d beneficia ainda de uma suspensão mais evoluída e um sistema de quatro modos de condução (Eco, Comfort, Sport e Individual), para oferecer um comportamento também ele mais maduro, estável, mas também ágil. Nomeadamente, em trajectos mais sinuosos e encarados de forma mais afoita, onde a competência não só chassis, mas também da direcção, com peso correcto e bom feelling, garantem uma óptima inserção em curva, além de um diálogo permanente e correcto com o piso. Com a “agravante” de tudo isto ser garantido sem penalizações em termos de conforto!

As mesmas boas sensações são possíveis, de resto, de retirar, numa utilização maioritariamente em cidade, onde o contributo do modo Eco ajuda a consumos especialmente atrativos, ao passo que a opção pelo Sport ou Individual, permitir exigir mais da resposta do motor, da direcção, da suspensão e do ESP – que desta forma se torna mais permissivo. Contribuindo, assim, para uma condução mais divertida e reactiva, em pleno trânsito citadino.

Contudo e a favor da óptima exibição do chassis e restantes elementos, joga também, no caso deste A180 d, a incapacidade do motor, espevitado, colocar verdadeiramente à prova o conjunto. O qual deixa sempre a sensação de estar preparado para companhias mais exigentes do que este 1.5 litros, através de uma atuação que acaba valorizando igualmente o óptimo trabalho realizado pelos engenheiros da Mercedes-Benz, na construção desta nova geração do Classe A.

 

Concorrentes

Audi A3 1.6 TDI S tronic S Line 5 portas, 116 cv, 202 km/h, 10,4s 0-100 km/h, 4,0 l/100 km, 107-105 g/km, 35.287,09€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

BMW 116d Line Sport 5 portas, 116 cv, 195 km/h, 10,4s 0-100 km/h, 4,4 l/100 km, 116 g/km, 38.506,00€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Balanço final

Atraente, bem construído e com uma série de argumentos de vanguarda, dos quais o novo sistema de info-entretenimento MBUX e o enorme painel digital que ocupa grande parte do tablier, serão os aspectos, à partida, mais cativantes, o novo Mercedes-Benz Classe A regressa assim ao topo de do segmento, ultrapassando os já mais veteranos Audi A3 e BMW Série 1. De resto e mesmo quando equipado com um pequeno Diesel, cujos maiores argumentos serão os consumos, continua a ser difícil não sentirmos o brilho deste novo Classe A!

Mais

Comportamento / Consumos / Tecnologia

 

 

Menos

Apenas entradas USB de última geração / Touchpad pouco funcional e intuitivo / Visibilidade traseira

Ficha técnica

Motor

Tipo: quatro cilindros em linha, injecção directa, turbocompressor de geometria variável e intercooler

Cilindrada (cm3): 1.461

Diâmetro x curso (mm): 76×80,5

Taxa compressão: 15,1:1

Potência máxima (cv/rpm): 116/4.000

Binário máximo (Nm/rpm): 260/1.750-2.500

Transmissão e direcção: Dianteira, com caixa automática de sete velocidades; direção de pinhão e cremalheira, com assistência eléctrica

Suspensão (fr/tr): Tipo McPherson; Eixo de torção

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos

Prestações e consumos 

Aceleração: 0-100 km/h (s): 10,5

Velocidade máxima (km/h): 202

Consumos urbano/extra-urb./misto (l/100 km): 4,7/3,9/4,5

Emissões de CO2 (g/km): 118

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4,419/1,796/1,440

Distância entre eixos (mm): 2,729

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1.567/1.547

Peso (kg): 1.375

Capacidade da bagageira (l): 370/1.200

Depósito de combustível (l): 43

Pneus (fr/tr): 205/55 R17 / 205/55 R17

Preço da versão ensaiada (Euros): 32450€