A realidade automóvel em 2050

Todos sabemos que as emissões de CO2 são prejudiciais ao ambiente. Mas também não concebemos a vida sem carros, uma das grandes fontes das referidas emissões. Esta é uma questão para que a tecnologia espera dar resposta, com o futuro a ser ‘povoado’ por carros elétricos, a fim de as emissões serem reduzidas ao mínimo possível ou deixarem de ser um problema, pelo menos, gerado pelos automóveis. Nesse sentido, a Schaeffler divulgou um comunicado com um prognóstico de como poderá ser a realidade automóvel em 2050, à luz do ritmo a que o mundo hoje evolui. Conheça as previsões percorrendo a galeria em cima ou vendo os tópicos em baixo.

André Duarte

Fonte: Schaeffler

A manter-se o aumento atual na produção de automóveis, teremos 120 milhões de veículos a serem produzidos em 2050. A Shell revelou um estudo prevendo a existência de cerca de 200 milhões de automóveis em circulação nessa data;

Para 2050 prevê-se que 80% dos automóveis que se comercializem nesse ano funcionarão com uma propulsão totalmente elétrica (elétricos puros e FCEV a hidrogénio), 16% serão híbridos, e apenas 4% terão um motor de combustão;

À luz do parque automóvel mundial previsto para 2050, 9% dos automóveis terão um motor de combustão, 25% serão híbridos e 66% elétricos ou a hidrogénio;

Fruto da eletrificação de veículos, as emissões a nível mundial de automóveis irão descer das atuais 3,7 gigatoneladas para 1,2 gigatoneladas no ano 2050;

Das emissões produzidas, 85% irão concentrar-se nas cidades, que irão centrar 50% da população mundial em somente 2% do espaço disponível no planeta;

Prevê-se que no ano de 2100 a temperatura média do planeta terra seja superior em 5   graus centígrados, sendo o CO2 a principal causa desse aquecimento;

Hoje, em termos globais, cerca de 70% das emissões globais de CO2 devem-se à combustão de combustíveis fósseis – o sector dos transportes significa um quarto desse valor;