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Citroën C3 Aircross: as impressões do primeiro contacto

By on 26 Setembro, 2017

Texto: André Duarte ([email protected])

O AutoSport esteve presente na apresentação internacional do novo Citroën C3 Aircross, a aposta da marca francesa no segmento dos SUV compactos. Após os cerca de 70 km totais percorridos com duas versões, aqui deixamos o nosso primeiro parecer.

Primeiro Contacto

O Citroën C3 Aircross cativa desde o primeiro momento, apresentando-se com uma arquitetura marcada por um visual moderno, de espírito aventureiro, e alicerçada pelas soluções de personalização que podem fazer de cada modelo um exemplar único. Esse é um grande trunfo e que gera de imediato agrado. A frescura de linhas e o equilíbrio entre o exterior e o interior fazem deste SUV um modelo que tem tudo para marcar pontos no mercado e que não irá passar despercebido, quer no trânsito urbano, quer “naquele”fim de semana no campo, com a família ou amigos. O interior oferece vários espaços de arrumação, transmitindo uma franca sensação de bem estar, a que ajuda muito as suas linhas modernas. Sentimos que estamos num carro do século XXI, pensado à luz da atualidade e adaptado a ela, com uma oferta, dentro do segmento, que marca pontos, quer em termos de habitabilidade, oferta tecnológica e, não menos importante, condução.

Em estrada a abordagem é confiante, aliada a uma boa e elevada posição de condução. Para um ritmo tranquilo, dentro da legalidade, está de acordo com o pretendido. A interação entre a direção, chassis e suspensão fazem do conjunto uma proposta que quanto mais vamos descobrindo, mais vai mostrando as suas capacidades. A relação com as curvas é criada sem um grande movimento de massas, o que contribui em muito para o conforto a bordo. A par disto, a suspensão trabalha de forma muito eficaz, surpreendendo, inclusive, em incursões fora de estrada, com piso irregular e esburacado. Apesar de neste contexto o nosso corpo poder bambolear mais no interior, à luz do modelo que temos, que não é um todo o terreno, este permite-nos ter alguma desenvoltura em pisos fora de estrada, no fundo, fazer “aquele” escape a um caminho menos desejável, mostrando a sua veia mais radical e aventureira com toda a dignidade. Aqui uma das novidades, o dispositivo de motricidade Grip Control com Hill Assist Descent, também proporciona um belo auxílio à condução.

Na presente apresentação pudemos privar com as versões 1.6 BlueHDi de 120 cv e caixa manual de 6 relações e 1.2 Puretech de 110 cv e caixa automática de 6 velocidades. O bloco diesel, com maior cilindrada e potência, mostrou-se ser uma proposta muito agradável, com uma boa disponibilidade de binário, permitindo-nos uma resposta mais efetiva do modelo quando necessário, para o que sempre ajuda a caixa manual. Porém, para o dia a dia, a caixa automática associada ao bloco 1.2 Puretech gera um conforto de utilização que nos dias de hoje, e para quem se movimentar maioritariamente em percursos urbanos, se revela a opção ideal, com a potência disponível, 110 cv, a ser também bastante agradável. Claro que tudo depende do objetivo de utilização e gostos, mas a tranquilidade que uma caixa automática acrescenta à condução, é um preço a mais que vale a pena, pelo menos, considerar. No caso deste modelo, ela cumpre e está à altura das ‘passagens’. Na fatura, entre as versões experimentadas, o bloco a gasolina tem um custo inferior em 2000€, seja no nível Feel ou no Shine.

Preços

O novo Citroën C3 Aircross chega em outubro mas está disponível para encomendas desde julho. O modelo divide-se por três níveis de equipamento (Live, Feel e Shine) e um total de cinco níveis de potência entre gasolina e diesel. O gasolina 1.2 Puretech chega com potências de 82, 110 e 130 cv, enquanto o diesel 1.6 BlueHDi está disponível com potências de 100 e 120 cv.

A proposta de entrada é o 1.2 Puretech de 82 cv e caixa manual de 5 velocidades, a partir de 15.900€. A diesel os preços começam nos 19.900€ para o 1.6 BlueHDi de 100 cv e caixa manual de 5 velocidades. Ambas as propostas são as únicas disponíveis com o nível de equipamento mais baixo, o Live. A única proposta com caixa automática está associada ao bloco a gasolina para a motorização com 110 cv. Os preços são de 20.300€ para o nível Feel e 22.400€ para o Shine.

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