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Aquaplaning: o que é e como evitar

By on 18 Setembro, 2017

Estamos muito perto de dizer “adeus” ao verão e “olá” ao outono, o mesmo que dizer, ‘trocar’ o tempo quente e solarengo por aquele em que o frio e a chuva começam a pouco e pouco a dar sinais. Mas as mudanças meteorológicas significam também alterações nas condições do piso. No caso das chuvas, são a origem do aquaplaning, uma situação para a qual devemos estar despertos e que nos pode trazer vários dissabores, dado o risco que representa para quem circula na estrada, se não forem tomados os devidos cuidados. Saiba o que é o aquaplaning e como o evitar percorrendo a galeria acima os vendo os tópicos em baixo.

André Duarte

Fonte: Michelin

O que é o aquaplaning: a perda de contacto do veículo com o solo pela existência de uma camada de água debaixo do pneu que este não consegue expelir/transpor.

O que o provoca: “a presença de demasiada água pode fazer com que o veículo perca o contacto com a superfície da estrada. Um pneu que role a relativa velocidade sobre uma superfície alagada, impulsiona um pequeno banco de água à sua frente. O impacto da escultura na água diante da zona de contacto faz com que suba a pressão da água. Se esta pressão é maior que a pressão média do pneu na superfície da água, este não pode expelir a água e perde o contacto com o solo. Quanto maior for a profundidade de água ou maior a velocidade do veículo, este efeito é amplificado, deteriorando a aderência ao solo. Para que um pneu se comporte adequadamente numa superfície molhada, deve evacuar a água para restabelecer o contacto como se estivesse em seco”, conforme detalha a Michelin.

Quais as consequências: a água em excesso origina uma capa de água que se forma entre os pneus a um ponto que estes perdem o contacto com o solo. Situação que leva à perda de tração e origina a patinagem das rodas, com o condutor a ficar impotente perante a situação, impedindo que o veículo responda ao movimento do volante, travagem ou aceleração.

Precauções a ter: verificar a pressão dos mesmos com regularidade, porque, por exemplo, segundo a Michelin, se a pressão estiver 30% abaixo da pressão recomendada, existe um aumento do risco de aquaplaning.

Precauções a ter: verificar o desgaste e a profundidade das estrias do pneu. Quanto maior for a profundidade das estrias dos pneus, mais água poderá dispersar, o que reduz o risco de aquaplanagem.

Precauções a ter: na dúvida, reduzir a velocidade, principalmente quando nos aproximarmos de poças de água, mas nunca travar se já nos encontrarmos em cima de uma, porque aí vamos ‘ajudar’ ao aquaplaning. Quanto maior a velocidade do veículo e mais profunda for a poça de água, maior a probabilidade de ocorrer aquaplaning.

 

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