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Se conduzir, não beba. E com ressaca?

By on 8 Setembro, 2017

Certamente muitos de nós já tiveram aquela noite de excessos e no dia seguinte acordaram e foram conduzir, sentindo o efeito conhecido como ressaca, com sintomas sobejamente conhecidos como mal estar, cabeça pesada, enjoo ou demais manifestações de tal índole. Independentemente da reação de cada um, uma coisa é certa: não estamos nas melhores condições.

A frase “se conduzir não beba” dispensa apresentações. E se estiver de ressaca? Não conduza também, podia acrescentar-se. Conheça alguns dos perigos de conduzir com ressaca percorrendo a galeria acima ou vendo os tópicos abaixo.

André Duarte

Fonte: psychologicalscience.org

Um estudo liderado pelo psicofarmacologista da Utrecht University, Joris Verster, revela que quando conduzimos na manhã seguinte a uma noite em que ingerimos álcool em excesso (considerando-se acima dos níveis em que é permitido por lei conduzir), mesmo que os níveis deste no sangue estejam a zero, o estado de ressaca pode provocar reações semelhantes a quando circulamos com álcool no sangue.

O referido estudo teve em conta 48 pessoas (24 homens e 24 mulheres). Os participantes foram postos à prova em dois testes de condução. Um sem terem consumido álcool, o outro após uma noite de excessos (não é especificada a quantidade de álcool), mas quando já não tinham álcool no sangue.

 

O teste foi uma simulação de condução, em que os participantes tinham de se manter na faixa de rodagem durante uma hora de condução em que o limite de velocidade era 95 km/h.

Apesar de todos eles terem os níveis de álcool no sangue a zero, em ambas as situações os resultados da condução após um noite de excessos assemelharam-se a terem bebido.

Os dados revelam que ao conduzir-se com ressaca as pessoas apresentam o mesmo padrão de condução que aqueles que circulam com níveis de álcool acima do permitido legalmente.

Segundo é reportado: “Os participantes ressacados podiam dizer que não estavam a conduzir bem; reportaram que as suas qualidades de condução estavam significativamente pobres e menos seguras (…) também reportaram estar significativamente mais tensos enquanto conduziam e foi preciso um maior esforço para realizar o teste de condução”.

Apesar de tudo, o estudo não é conclusivo, dado que não consegue estabelecer taxativamente uma relação direta entre um nível de ressaca e um padrão de condução. Por outro lado, refere ainda que a falta de descanso associada à ingestão de álcool, com insuficientes horas de sono, é um dos fatores prejudiciais para quem conduz no dia seguinte – os participantes revelam que com ressaca dormiram em média menos 90 minutos. Pelo sim pelo não, o melhor é não arriscar.

 

 

 

 

 

 

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