Soluções de viagem para uma bagageira a ‘transbordar’
Quando falamos de malas e bagagens as viagens têm um charme muito próprio. Não importa se vamos uma semana, quinze dias, ou apenas um fim de semana, invariavelmente a bagageira parece ser sempre pequena e vai sempre a abarrotar de carga. Algo natural para garantirmos que nada falta, porque pode estar muito calor, um pouco de frio, correr uma arejem, podemos sair à noite ou ir a determinado sítio, ou temos aquele jantar. Em muitos casos o armário vai na mala de cada um, mas a bagageira não estica. Tudo isto certamente já aconteceu a todos, ou, pelo menos, a muitos de nós.
A solução muita vezes encontrada é distribuir tudo pelo habitáculo. Mas será o mais indicado? Saiba o que pode fazer nestas situações, percorrendo a galeria acima ou através dos tópicos em baixo.
André Duarte
Barras de tejadilho: são talvez o acessório mais simples e prático de colocar e acessível de adquirir. Esta é um solução que arruma a questão de onde colocar uma bicicleta, uma prancha de surf, uma canoa, mas também dá para outro tipo de carga. Há barras de tejadilho de marca branca, mas também se podem adquirir específicas da marca de cada veículo. A sua desvantagem é que podem aumentar a produção de ruído assim como os consumos, pela maior resistência ao vento. Claro que para tentar minimizar esta situação, ao colocarmos os objetos no topo, devemos tentar fazê-lo de forma a que fiquem o mais aerodinamicamente dispostos possível, ou cobri-los com uma lona, por exemplo, comprimindo-os o mais possível em prol desse propósito.
Malas ou caixas de tejadilho: pode ser uma opção mais cara que as barras de tejadilho, até porque implica que tenhamos estas para a sua colocação no carro, mas é sem dúvida mais cómoda e prática – claro que aqui não falamos propriamente de levar pranchas de surf ou bicicletas. As malas de tejadilho constituem uma bagageira extra, que pela sua rigidez permitem uma fácil arrumação, assim que como pelo seu formato, resolvem, dentro do possível, a questão da resistência ao vento. Há também maior segurança no transporte de bagagem.
Suporte na traseira: talvez uma opção mais comum de se ver para o transporte de bicicletas do que de bagagem, mas também é possível colocar nele uma caixa que exerce o mesmo papel das malas no tejadilho. Este suporte requer um engate de reboque para a sua colocação. Se optarmos por instalar uma caixa ou mala de viagem, as vantagens são as mesmas de quando circulamos com uma mala no tejadilho, a que acresce o facto de não criar resistência ao vento, nem o mesmo ruído, por ir atrás e não sobre o veículo. Deve-se ter atenção ao facto de esta opção tapar as luzes e matrícula, daí que é necessário ter-se um jogo extra para a colocar visível.
Reboque: a solução clássica. Optar por um reboque dá-nos uma maior margem de manobra para o transporte de carga. Obviamente que é uma opção mais dispendiosa que as anteriores, mas também oferece maior comodidade e espaço de carga, que varia mediante o tamanho dos reboques. Na chegada ao destino, basta desengatá-lo e está feito, ficamos com o nosso veículo livre para circular. Outra vantagem é que, para aqueles que queiram levar mesmo tudo, podem circular com um reboque e, se o veículo aguentar tamanha carga, ainda colocar uma mala sobre o tejadilho.
Fonte: El Motor
Ensaios: consulte os testes aos novos carros feitos pelos jornalistas do Auto+ (Clique AQUI)
0 comentários