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Já imaginou como serão as estradas do futuro?

By on 18 Julho, 2017

Neste momento, no mundo como hoje o conhecemos, o domínio do asfalto ainda é feito por veículos movidos a combustíveis fósseis. Porém, com a celeridade com que a tecnologia evolui, estes tendem naturalmente a ter um futuro de dias contados e em que passarão a imperar os veículos elétricos e de condução autónoma. Alterações essas que irão influir naturalmente nas próprias infraestruturas, como, por exemplo, nas estradas em que os próprios automóveis irão circular.

No entanto, nada aparece do dia para a noite e haverá sempre um processo de transição, que leva o seu tempo. Neste meio termo, as estradas também irão sofrer os seus ajustes. Já imaginaram como poderão ser daqui a 10/20 anos?

Lançámo-nos no exercício de idealizar que características poderão ter as estradas num futuro, que não cremos ser muito longínquo. Falamos daquela realidade transitória em que ainda iremos conduzir, mas em que os veículos elétricos serão também em número bem maior. Um olhar tendo por base algumas das inovações, informações e projetos que hoje se conhecem. Percorra a galeria acima ou consulte os tópicos abaixo.

André Duarte

Carregamento por indução: hoje os smartphones já podem ser carregados por indução, basta que, por exemplo, nos automóveis os coloquemos num sítio específico para o efeito, geralmente, na consola central, que estes carregam através da energia que lhes vai sendo transmitida. Agora imaginem este princípio aplicado às estradas, podendo-se carregar as baterias dos nossos veículos elétricos, enquanto nos deslocamos numa determinada faixa de rodagem. A questão da autonomia, postos e tempo de carregamento deixariam de ser um problema. Se tivéssemos pouca bateria, bastaria “fazer-nos à estrada”, que enquanto gastávamos íamos, ao mesmo tempo, regenerando. Dito assim, parece que entramos no mundo dos sonhos… possíveis.

Estradas com marcações ‘florescentes’: termos estradas em que as linhas estivessem iluminadas durante a noite. Segundo o designer Daan Roosegaarde, o método mais eficaz e amigo do ambiente seria ter linhas de marcação nas estradas pintadas com tinta com sistema de foto-iluminação. Estas seriam recarregadas durante as horas diurnas e brilhariam até uma máximo de 10 horas durante a noite. Uma forma de aumentar a visibilidade e, naturalmente, a segurança nas estradas.

Estradas com sistema de alerta para o condutor: também saído da ‘pena’ de Daan Roosegaarde, este consiste em estradas com marcas de tinta sensível à temperatura, que se iluminam e alertam o condutor para as más condições meteorológicas, de forma a que este não seja surpreendido, por exemplo, pelo piso escorregadio.

Limites de velocidade variáveis: como o próprio nome indica, a ideia passa por termos limites de velocidade que vão variando mediante a monitorização do tráfego existente, podendo estes aumentarem ou diminuírem, à luz da leitura que é feito em determinado momento. Em Inglaterra já existe uma estrada, com cerca de 80 km, com sensores que monitorizam os níveis de tráfego. Se hoje já há modelos que fazem a leitura das condições de tráfego, e nos aconselham caminhos e vias alternativas em caso de congestionamento, esta é a situação inversa, com as próprias estradas a terem a capacidade de se “adaptar” aos diversos contextos. Mais que a digitalização dos sinais, algo cada vez mais comum, é a imediatez destes na resposta às situações. No futuro, poderiam estar ligadas aos próprios veículos autónomos, numa orgânica de funcionamento que, visto a este distância, parece pertencer a um Mundo perfeito.

Estradas que são painéis solares: a Solar Roadways, uma empresa sediada em Idaho, EUA, surgiu com a ideia de transformar as estradas em painéis solares gigantes. A própria empresa tem painéis que poderiam ser a isso destinados – de em forma hexagonal e em vidro temperado, pesam 31 kg cada e contam com 300 LED, algo que poderia ser utilizado também para iluminação nas estradas, para além de passar a ser o seu próprio pavimento. Sendo o chão constituído por painéis solares, estes também poderiam ser utilizados como fonte de energia, por indução, por exemplo, como referimos no tópico “Carregamento por Indução”. Pode parecer utópico, mas nunca se sabe no futuro…

Estradas mais estreitas: um estudo da Rutgers University, de Nova Jérsia, EUA, defende que o tamanho das faixas para os automóveis circularem pode ser responsável por cerca de mais 900 acidentes fatais por ano, sugerindo que estas deviam ser reduzidas. Desta feita, os condutores teriam de circular com maiores precauções, o que reduziria os acidentes rodoviários. A medida iria refletir-se também beneficamente em termos ambientais, já que diminuiria a área ocupada por asfalto à escala mundial.

Fonte: roadandtrack.com

 

 

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