Tudo sobre o novo DS7 Crossback
A DS está a apresentar aos jornalistas europeus o primeiro SUV da marca de luxo do PSA Group na cidade de Barcelona: o DS7 Crossback que chegará a Portugal em janeiro de 2018 – em todas as versões. Porém, já a partir deste mês de junho, os clientes poderão encomendar o La Premiere, edição especial topo de gama com motor 2.0 turbodiesel 180 CV e 1.6 a gasolina 250 CV com caixa automática de 8 velocidades. Os preços começam nos cerca de 50 mil euros para a variante a gasolina e cerca de 60 mil euros para a versão Diesel.
O destaque absoluto do DS7 Crossback é, naturalmente, a suspensão ativa com sistema de varredura que, graças a uma câmara montada próximo do limite superior do para brisas, “lê” a superfície da estrada imediatamente à frente, ajustando a dureza/suavidade dos amortecedores adaptativos com controlo eletrónico para possíveis impactos com lombas, buracos, depressões, enfim, tudo aquilo que se pode encontrar numa estrada. Este é um sistema que é proposto nas variantes de topo do DS7 Crossback e que a DS reclama ser uma novidade no segmento, mesmo que a Mercedes tenha algo semelhante no Magic Body Control, oferecido nos modelos de topo da casa germânica.
Para lá deste sistema bandeira do DS7 Crossback, a marca francesa do grupo PSA equipou o DS7 Crossback com sistema de alerta e manutenção do veículo na faixa de rodagem, “cruise control” adaptativo e faróis LED adaptativos, entre muito outro equipamento.
No lançamento, o DS7 Crossback terá motores a gasolina e diesel, ambos 1.6 litros. A versão diesel debita 180 CV, a unidade a gasolina 225 CV. A caixa será uma unidade automática de 8 velocidades. Além destes existirão na gama mais duas unidades a gasolina (1.6 THP 180 CV e 1.2 PureTech 130 CV) e um 1.5 BlueHDI com 130 CV. Os motores menos potentes terão caixa manual de seis velocidades. Lá para 2019, a DS oferecerá uma variante híbrida Plug In denominada E-Tense. Terá um motor a gasolina com 200 CV e dois motores elétricos (um à frente e outro atrás) com 80 kW (cerca de 108 CV) o que permite uma potência combinada de 300 CV.
O sistema tem uma caixa de oito velocidades automática eletrificada, colocada transversalmente no eixo dianteiro entre o motor térmico e o motor elétrico. Desta forma há capacidade de tração integral, com um binário combinado de 450 Nm. A bateria está colocada no fundo do carro. O E-Tense possui quatro modos de utilização: ZEV (100% elétrico), HEV (híbrido para longas distâncias sem recarga), Sport (combina as duas motorizações) e 4×4. A bateria de 13 kWh assegura uma autonomia em modo puramente elétrico de 60 km. O tempo de recarga numa tomada normal é de 4h30m, numa tomada industrial o carregador de 6,6 kW permite restabelecer 100% da carga em 2h30m.
O DS7 Crossback não terá, à exceção deste E-Tense, versões de tração integral, sendo sempre um veículo de tração dianteira.
Porque o DS7 Crossback se irá movimentar em terreno perigoso para uma marca ainda jovem e inserida num grupo “mainstream”, todo o cuidado foi colocado na qualidade exibida e, também, na tecnologia exibida. Além daquilo que já lhe dissemos, o DS7 tem, desde as versões mais baixas, luzes LED ativas com três elementos móveis. Um regresso a 1967 quando a Citroen inventou as luzes ativas com o DS original que, recordam, mexia os faróis na direção do interior da curva, através de tirantes ligados à barra de direção. Esta variante moderna tem gestão dos máximos e aumento de intensidade consoante o ritmo.
Atrás, os farolins são feitos com 42 LED, dando uma imagem muito agradável e complexa na traseira do DS7 Crossback.
No que toca á tecnologia, o DS7 Crossback é realmente um compêndio. Para lá do E-Tense híbrido Plug In, destaque para o DS Connected Pilot (abre a via para a condução autónoma), o DS Park Pilot (estacionamento automático), o DS Driver Attention Assist (deteta sinais de fadiga e falta de atenção, aconselhando a paragem), o DS Night Vision (oferece uma visibilidade majorada à noite até aos 100 metros), o DS Active Led Vision (que o acolhe no veículo com mensagem de luz) e o já referido DS Active Scan Suspension.
Fiel ao espírito DS, o DS7 Crossback possui cinco personalizações interiores (tecido, couro e alcantara) e o próprio interior é um ato de classe. Dois enormes ecrãs fazem o papel de painel de instrumentos e central de controlo do sistema de info entretenimento. Ambos têm 12 polegadas e gerem, também, o sistema de som feito pela Focal com 14 altifalantes Electra da gama da marca francesa.
O X74, nome de código do DS7, tem como base a plataforma EMP2 modular que, já sabemos, será a alpondra para os restantes modelos da DS. Entre eles um SUV compacto e uma berlina de topo. Já o DS6, está confirmado, não sairá da China.
Este DS7 Crossback surge no mercado dois anos depois do PSA Group ter separado a DS da Citroen, posicionando-a acima desta e da Peugeot. É o primeiro modelo verdadeiramente feito com essa ideia em mente e por isso o estilo foi esculpido tendo como alvo o coração do segmento Premium. Não estranha, por isso, as semelhanças da traseira com o Audi Q5 e muitos outros detalhes conhecidos de outros modelos. Já a frente é muito própria com a grelha DS e o arranjo dos faróis. No que toca a dimensões, o DS7 Crossback tem 4,57 metros de comprimento, 1,63 metros de altura e 1,89 metros de largura, com uma bagageira com 555 litros de capacidade.
A produção do DS7 Crossback começará no final do ano na fábrica de Mulhouse, França.
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