Mercedes AMG GT Concept – Coração que bate, fortemente
Palavra para quê? Este é um daqueles casos em que nos podíamos limitar a contemplar, horas e horas… sem perguntas. De facto, a beleza e graciosidade de linhas desta pérola de Mercedes é tocante. Falamos do Mercedes AMG GT Concept que assinala os 50 anos da Mercedes AMG e nos dá indicações do caminho que a marca pode seguir no futuro em termos de configurações de condução. Foi revelado no Salão de Genebra que hoje abre portas para a imprensa.
Um coupé de quatro portas que se segue ao SLS AMG e ao AMG GT e que levanta o véu sobre o desenvolvimento de carros desportivos que está no horizonte da marca alemã. Caracteriza-se por proporções exteriores musculadas que se aliam a uma leveza e fluidez de linhas, num design que pretende representar pura sensualidade, como afirma a marca, associando-as às características de alta performance da AMG. A grelha Panamericana cromada com apontamentos a vermelho é uma presença marcante na dianteira, que conta com uma configuração delgada, entradas de ar laterais e um capot com relevo e linhas pronunciadas, que se estendem até às cavas das rodas.
A traseira segue os mesmos traços, com as óticas praticamente na horizontal, seguindo as linhas da carroçaria e do pára-choques. Destaque também para o difusor em carbono de proporções generosas e a imponente saída de escape proveniente do Mercedes AMG GT R. A isto juntam-se os travões de cerâmica numa carroçaria que afunila desde os flancos até à traseira , factor que acentua o aspeto dinâmico e de personalidade do veículo, com as cavas das rodas de saliência expressiva a adensarem a experiência visual. Os espelhos retrovisores são câmaras miniaturas que favorecem a aerodinâmica. A compor o conjunto, um vermelho que não deixará ninguém indiferente.
O tejadilho, a asa dos spoilers dianteiros, o difusor traseiro e os frisos laterais são em carbono e fazem a ligação ao desporto motorizado. Depois do monolugar de Fórmula 1, este é o segundo modelo da marca com um motor com a designação EQ POwer+. Sob o capot está um bloco de 4.0 litros V8 biturbo a gasolina combinado a um motor elétrico de alta-performance que permite gerar até 600 kW e um total de 815 cv no nível último de desenvolvimento. Um conjunto associado a uma transmissão 4MATIC+ assistida por um motor elétrico. Dos 0 aos 100 km/h registam-se menos de três segundos, com a marca a não precisar o valor. São três os modos de condução disponíveis: elétrico; a gasolina; ou combinando ambos. Com o futuro assim, quem não quererá que ele chegue rápido?
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