Ensaio: Renault Mégane GT Line DCI 130 cv

By on 5 Maio, 2016

A Renault ‘reforçou-se’ com a quarta geração do Mégane, e vai a ‘jogo’ com forte oposição: Volkswagen Golf, Ford Focus e Opel Astra. E com argumentos para dar que

pensar aos responsáveis das outras marcas…

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Este segmento em que se inserem o Mégane, Golf, Focus e Astra é dos mais importantes da indústria automóvel e ser bem sucedido aqui significa uma larga fatia de sucesso da marca. Por isso, esta quarta geração do Mégane viu a luz do dia com uma grande responsabilidade em cima, mas surge com argumentos de grande valia, pois o carro é confortável, bem construído, prático, seguro e fácil de guiar.

Só mesmo a sigla GT pode deixar demasiada ‘água na boca’, já que depois não se converte com tanta veemência quanto as duas letrinhas podem fazer querer parecer. Imaginemos, eu que sou um fervoroso adepto deste segmento, e que pretendia agora trocar de carro, posso-vos garantir que – ainda que não tenha andado com versões com os mesmos motores em cada carro – tinha uma grande problema para resolver tal é a quantidade e qualidade propostas das diversas marcas.

Mas no final deste ensaio não me restou a mais pequena dúvida de que se tivesse de escolher entre este Mégane e o Golf, Astra e Focus acho que teria que ir a ‘penalties’, porque o ‘prolongamento’ não seria suficiente. Esta quarta geração do Mégane é totalmente nova face à anterior – plataforma, várias novidades tecnológicas, suspensões reajustadas e um forte incremento no equipamento.

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Por exemplo, a segunda geração do útil Rlink, agora equipado com um ‘tablet’ de 8,7 polegadas, um sistema muito bem pensado, perfeitamente adequado a um mundo cada vez mais tecnológico. E este é um detalhe nos carros que tem cada vez mais importância. Mas o que verdadeiramente interessa é o motor e aí este turbodiesel 1.6 dCi com 130 cv é excelente em termos de eficiência, pois caso optemos por uma condução suave conseguimos manter o consumo apenas a ‘tocar’ nos 5 litros/100 Km, e sem tantas preocupações, anda pelos 5.5 litros/100 Km, o que nos dias que correm é muito bom.

O carro é muito agradável de conduzir, a direção precisa e informativa, e é preciso levar-se o carro a ritmos bem para lá do que é normal na condução ‘legal’ para que se note estar perto dos limites da aderência da frente, tudo isto com um motor que não sendo ‘sobrenatural’ é muito equilibrado. Esteticamente, este Mégane é agradável, mas é no interior que reside uma das grandes diferenças face à anterior geração.

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O habitáculo surge com uma qualidade a toda a prova, espaço não falta, tudo está facilmente acessível na consola central, uma boa posição de condução encontra-se com facilidade e a bagageira é ampla. Não restam dúvidas de que este carro se vai bater bem com a forte concorrência do segmento. Esteticamente interessante e com uma performance decente, em resumo, um conjunto muito interessante.

Ficha técnica:

Preço: 29 880€

Motor: 4 cil. linha, turbodiesel 1598 cm3

Potência: 130cv/4000 rpm

Binário: 320 N.m./1750 rpm

Transmissão: Dianteira, cx manual de 6 vel.

Suspensão:  McPherson à frente e eixo de torção atrás

Travagem: DV/D

Peso: 1318 kg

Mala: 384 l/1247 l

Depósito: 47 l

Vel. máx.: 198 km/h

Acel. 0 aos 100 km/h: 10s

Consumo médio: 4 l/100 km

Consumo Médio AutoSport: 5.2 l/100 km

Emissões CO2: 102 g/km